sexta-feira, 31 de julho de 2015

AGOSTO: O MÊS DO CACHORRO LOUCO E DE NOVIDADES NA LE CHEF A PÉ




A feira  Gastronômica Le Chef a Pé, que teve sua primeira edição em outubro de 2014 e abriu seu espaço permanente em dezembro de 2014 posicionando-se como o 1º. Foodpark cultural do país prepara-se para comunicar ao público seu novo formato. O aniversário de 1 ano se aproxima e a Le Chef começa uma nova fase, que promete agradar bastante ao público jundiaiense. A idealizadora e curadora Natália de Marco Hrdlicka diz que o público está ávido por novidades. "A grande característica da Le Chef, desde o seu nascimento, é a própria metamorfose. Nosso objetivo é sempre estarmos atentas e entender quais as necessidades e anseios que podemos suprir em Jundiaí. Nossa feira é um dos negócios mais inovadores que surgiram em Jundiaí nos últimos anos e nunca iremos alterar ou diminuir essa nossa característica. Nosso retorno com o público é fantástico, estamos no caminho certo. E o caminho certo nada mais é do que se atualizar e renovar sempre."

Segundo Natália, os detalhes serão divulgados a partir da próxima semana. Para comemorar o início do mês do cachorro louco e do desgosto, a Le Chef montou uma programação cultural especial para este final de semana. Sexta-feira às 19h30, haverá a exibição do curta-metragem Zumbiahy, feito 100% de maneira independente na cidade, por jovens que queriam criar e dar uma identidade para a cena local. Além disso, será exibido o making of e os visitantes poderão bater um papo com a galera por trás dessa ideia genial. A iniciativa faz parte do Le Cine Chef, cinema ao ar livre lançado na feira em dezembro e que conta com sessões sazonais.

Como rock e terror combinam muito, sábado tem dose dupla de apresentações: banda Felina e Nícidos, trazendo rock’n roll de qualidade! A nova geração de Jundiaí dá as caras na Le Chef a Pé.
Como sempre, a feira traz os melhores foodtrucks do Estado de São Paulo e muita variedade para você comer e beber bem.

Serviço Le Chef a Pé Foodpark


Sexta e sábado – 16h até meia-noite
Domingo – 13h – 21h
Av. 9 de Julho, ao lado do posto Bate-Bola, altura do número 1495.
Estacionamentos próximos ao local






Enem 2015 terá 7,7 milhões de participantes

   
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015 terá 7.746.057 participantes. O dado foi divulgado nesta sexta-feira, 31, pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que realiza o exame. O número de inscritos é 11,2% menor que o registrado no ano passado.

O número final de inscritos computa as inscrições confirmadas, após o pagamento da taxa de inscrição. Neste ano, a taxa aumentou para R$ 63.

Do total de inscritos, 26% são pagantes e o restante fará o exame com isenção. Apesar da queda geral no número de participantes, essa proporção entre pagantes e isentos continua a mesma que foi registrada em 2014. Concluintes de escola pública são isentos, além de candidatos que declaram ser de baixa renda.

Além do aumento da taxa, o Inep adotou uma regra para inibir faltosos, como revelou a reportagem em maio. Quem for isento e faltar no exame só poderá se inscrever novamente mediante pagamento da inscrição, mesmo que se encaixe no perfil de gratuidade. As duas mudanças influenciaram a queda no número de participantes, segundo o Inep.

As provas serão aplicadas nos dias 24 e 25 de outubro. Os portões serão abertos ao meio-dia e fechados às 13h (de Brasília).

A nota do Enem é usada como critério de acesso à educação superior por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em 115 instituições públicas. Também é critério para acessar bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni), o Financiamento Estudantil (Fies) ou ingressar em vagas gratuitas dos cursos técnicos oferecidos pelo Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec). Estudantes maiores de 18 anos podem obter a certificação do ensino médio por meio do Enem.
 
 
Agência Estado


Sérgio Marone, de "Os Dez Mandamentos", pode se tornar o mais novo apresentador da Record!

Trabalho do ator é valorizado pela emissora e deve se estender muito além das novelas. O bonitão deve ganhar um programa só dele em 2016.

Sérgio Marone, de "Os Dez Mandamentos", pode se tornar o mais novo apresentador da Record!

Quem assiste "Os Dez Mandamentos", da Record, tá conferindo de perto o ótimo trabalho de Sérgio Marone no papel de Ramsés. Assim como a novela está fazendo o maior sucesso entre o público, o bonitão acaba de renovar seu contrato com a emissora e pode se tornar o mais novo apresentador do canal, mas isso apenas em 2016. É o que afirma a colunista Keila Jimenez, do portal R7.

Em alta, o ator já está sendo considerado uma das maiores contratações da história da Record, ao lado de nomes como Gugu e Xuxa, essa que até já tirou selfie com o galã em visita aos bastidores. No acordo, foi prometido ao protagonista do folhetim bíblico o comando de uma nova atração em 2016. Maiores detalhes de como será o formato e data de estreira não foram divulgados pela publicação.

O moreno é muito lembrado por sua atuação em "Malhação", da Globo, emissora pelo qual guarda o maior carinho, ao fazer o par romântico de Manuela Do Monte, a Carol de "Chiquititas", lá em 2003. Desde então, o cara não para de crescer profissionalmente, inclusive se arriscando na carreira de apresentador nos anos de 2012 e 2013, quando apresentou as edições do "Miss Brasil", na Band. Para conferir todo o sucesso do cara, é só ficar ligado em "Os Dez Mandamentos", exibida de segunda à sexta, às 20h30, na Record.


Via PureBreak


Grave falha na segurança do Android deixa aparelhos vulneráveis

Uma vulnerabilidade bastante preocupante foi descoberta e anunciada por Joshua J. Drake, vice presidente da empresa de análise de segurança Zimperium Labs em entrevista para o business insider, e ela está presente em todos os aparelhos que rodam o sistema operacional da Google, ou seja, o Android, a partir da versão Android 2.2. Com essa vulnerabilidade um hacker poderia ter acesso a todo o conteúdo do aparelho e inclusive ter controle dele.
Ela está presente por causa de um erro de segurança em uma das bibliotecas do sistema, e foi batizada de Stagefright. Não há como saber exatamente quais são os detalhes de erro dessa falha, mas ela capacita hackers a invadir o aparelho que rode o Android através de uma simples mensagem de texto. Para ser infectado, o usuário não precisa sequer ler a mensagem, basta receber e mesmo que ele ou o hacker apaguem a mensagem de seu aparelho, ele ainda estará infectado.
Ou seja, tudo que o hacker precisa para ter acesso aos dados do aparelho, infectá-lo e as vezes até controla-lo é o número dele. Ele pode até mandar a mensagem, infectar e apaga-la e o usuário nem vê.
Obviamente, como não poderia deixar de ser, o anúncio desse tipo de vulnerabilidade já deixou todos em alerta e as fabricantes já estão trabalhando com medidas de segurança para evitar esse tipo de ataque enquanto a Google prometeu que já está estudando tudo para achar uma solução para o erro.
Não há muito o que o usuário possa fazer para impedir que o smartphone possa vir a ser infectado por esse tipo de falha, a não ser desligar o aparelho durante a noite ou ficar atento as atualizações propostas, já que a solução pode chegar através delas. Porém a boa notícia é que por enquanto ainda não há notícias de ataques realizados a partir dessa vulnerabilidade, ou seja, ela pode ainda não ter sido descoberta pelos hackers e terá uma solução antes que isso aconteça.   


Tech Tudo


Confundir fracasso da economia com impeachment é equívoco, diz diretor do Insper

Misturar erros na condução da política econômica com uma agenda de crise política que tem trazido a ideia de impeachment da presidente Dilma Rousseff é um equívoco, na avaliação do diretor do Insper, Marcos Lisboa. "Confundir o fracasso da economia com impeachment é um equívoco", afirmou, ao participar de evento promovido pelo Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial, na capital paulista. "As regras do jogo são claras", afirmou. "Economia é economia, política é política. Misturar as estações é um equívoco e não é razão."

Ao apresentar dados do estudo "O ajuste inevitável - ou o País que ficou velho antes de se tornar desenvolvido", feito em parceria com os economistas Samuel Pessôa e Mansueto Almeida, Lisboa disse que hoje o Estado brasileiro é uma "máquina de transferir dinheiro". "Temos que modificar a agenda fiscal. O Estado gasta muito e de forma ineficiente", disse, fazendo a ressalva de que o Bolsa Família é um programa positivo, pois custa pouco e é bem estruturado. 

Segundo Lisboa, apesar de o debate em torno de benefícios ser "constrangedor" e "complicado", é preciso enfrentá-lo. "No Brasil, temos regras de aposentadorias precoces que não existem em outros países", exemplificou.

Lisboa disse que o governo precisa ser mais transparente em seus processos de transferência de renda e não pode aprovar distorções e beneficiar determinadas empresas e setores com subsídios. "Precisamos de uma agenda transparente e que garanta a isonomia da política pública", afirmou.
 
 


Contas públicas tem pior resultado desde 1997

Este é o pior resultado desde a criação da série histórica, em 1997A queda da arrecadação provocada pela contração da economia teve impacto nas contas públicas no primeiro semestre. De janeiro a junho, o governo central — Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central — acumula saldo negativo primário de R$ 1,598 bilhão. Em valores reais (corrigidos pela inflação oficial), o resultado é o pior da história para os seis primeiros meses do ano desde a criação da série histórica, em 1997.

O déficit primário representa o resultado negativo das contas públicas antes do pagamento dos juros da dívida pública. Em junho, o governo central registrou déficit de R$ 8,206 bilhões, também o pior resultado para o mês em valores reais. O déficit no mês passado anulou o superávit primário de R$ 6,626 bilhões acumulado de janeiro a maio.

Segundo o Tesouro Nacional, a queda na arrecadação está sendo a principal causa para o desempenho negativo das contas públicas em 2015. De janeiro a junho, as receitas líquidas caíram 3,3% descontando a inflação. As despesas totais, no entanto, ficaram estáveis, subindo 0,5%.



Via VOTO


Prefeitura de Campinas dobra repasse para empresas do transporte coletivo

Ônibus em terminal da região do Ouro Verde, em Campinas (Foto: Fernando Pacífico / G1 Campinas)

Campinas (SP) elevará de R$ 2,5 milhões para R$ 5 milhões o subsídio mensal às empresas de ônibus, de julho a dezembro, segundo decreto publicado nesta sexta-feira (31) em Diário Oficial. Com isso, o município somará neste ano despesa total de R$ 45 milhões.
 
A elevação do aporte às concessionárias significa alta de 275% em relação à previsão de gastos anunciada em janeiro pelo Executivo, de R$ 12 milhões (repasse mensal estimado em R$ 1 milhão), quando o preço da tarifa subiu de R$ 3,30 para R$ 3,50. À época, a empresa responsável pelo gerenciamento do transporte (Emdec) defendeu equilíbrio do sistema.

Justificativas
 

A justificativa para o aumento do subsídio, segundo decreto assinado pelo prefeito Jonas Donizette (PSB), é a compensação dos reflexos provocados pela alta do índice de inflação. Entre eles, diz o texto, estão elevação de preços do óleo diesel e insumos para a prestação do serviço; a perda do poder aquisitivo da renda do trabalhador, em especial da população mais carente; além da "necessidade de manutenção da integridade do sistema de transporte".
 
"O subsídio mensal em 2013 era de R$ 4,1 milhões. Se você dividir os R$ 45 milhões em 12 meses, o valor atual será inferior. Por outro lado, a inflação acumulada no período foi de 20,6%, segundo o IPCA [Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo]", defendeu o secretário de Transportes, Carlos José Barreiro, ao mencionar tgambém que os preços do óleo combustível, pneus, peças e acessórios dos veículos também subiram neste intervalo.
O presidente da Emdec alegou, ainda, que no período houve investimentos no setor, incluindo a troca de 326 coletivos, e que a alta no subsídio evita um repasse direto dos gastos à população. Ao ser questionado sobre possíveis novas mudanças até dezembro, ele resumiu que não há expectativa.
 
"A preservar as condições vigentes, não vamos mexer na tarifa. Digo isso porque pode acontecer algo que não imaginamos, como descontrole da inflação", disse. Em relação ao valor total que será repassado às empresas até o fim do ano, R$ 6 milhões serão destinados ao Programa de Acessibilidade Inclusiva (PAI), segundo a administração. "Dobramos o número de vans para o serviço, passaram de 25 para 50", afirmou Barreiro.

Histórico da tarifa
 

O valor cobrado pelo transporte público mudou quatro vezes durante o atual governo. Depois que os protestos de 2013 começaram a surgir em São Paulo e outras cidades do estado, Donizette baixou o preço duas vezes, de R$ 3,30 para R$ 3,20; e posteriormente para R$ 3.
 
Em julho do ano passado, a Emdec voltou a tarifa para o patamar de R$ 3,30. De acordo com a Prefeitura, para o valor chegar a R$ 3 foi necessário um subsídio mensal de R$ 6 milhões às empresas. No patamar de R$ 3,30, em meados de 2014, o aporte era de R$ 3,6 milhões.
 
Em janeiro, a Emdec anunciou que a verba mensal seria de R$ 1 milhão às concessionárias do transporte até dezembro e o secretário de Transportes, Carlos José Barreiro, garantiu que também haveria melhorias no serviço. Contudo, o valor do aporte foi alterado em março para R$ 2,5 milhões, diante da necessidade de compensar gastos e "equilibrar o sistema".


Via G1


Crise econômica traz reflexos negativos para varejo e indústria da RMC

Rua 13 de Maio, em Campinas (Foto: Arquivo)
Um balanço divulgado pela Federação do Comércio de São Paulo apontou que no primeiro quadrimestre deste ano, a região de Campinas apresentou o pior desempenho do estado, com retração de 15,5% nas vendas. O segmento de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos foi o mais afetado, com queda de 70% na comercialização de produtos, seguido do setor automobilístico, que retraiu 24% no comparativo anual.
Em relação às empresas constituídas e canceladas no primeiro semestre deste ano, a Junta Comercial do Estado de São Paulo apresentou um balanço, que foi considerado positivo pela ACIC. De janeiro a junho, foram abertas 1657 empresas e outras 1015 deixaram de existir. O balanço ficou negativo apenas no mês de fevereiro, quando foi implantado o Via Rápido Empresa em Campinas, que apresentou problemas e dificultou a execução do serviço. Com isso, apenas 67 novas empresas conseguiram se registrar na cidade, enquanto 128 fecharam as portas. De acordo com a presidente da ACIC, Adriana Flosi, a crise atingiu primeiramente as indústrias, com as demissões, que agora começam a acontecer no comércio da cidade. Segundo ela, a situação não é tão grave quanto parece para o comércio varejista, já que houve um número bom de abertura de empresas no primeiro semestre.
Na indústria da região, a situação é mais complicada. Além do cenário econômico, o setor foi afetado por outros problemas, como a crise hídrica, aumento dos impostos e as dificuldades na implantação do Via Rápido Empresa. O presidente do sindicato dos contabilistas de Campinas, Dagoberto Silvério, disse que a falta de água afastou a possibilidade de muitas empresas se instalarem na região.
Sobre a situação do Via Rápida Empresa, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Social e de Turismo informou que entre janeiro e julho a plataforma registrou a abertura de 7.452 novas empresas, sendo 93% delas por Micros Empreendedores Individuais. Em 2014, esse número foi de 7.712, o que significa que, apesar da crise, o nível de atividade à abertura de novas empresas em Campinas continua.


Por Henrique Bueno,
Via CBN Campinas


Taxistas protestam contra circulação de carros da Uber em Campinas

Táxis fazem protesto em frente à Prefeitura de Campinas (Foto: Reprodução / EPTV)

Cerca de 300 taxistas de Campinas (SP), segundo a Polícia Militar, fazem uma carreata pelas ruas da região central da cidade nesta sexta-feira (31) em protesto contra a circulação de carros do aplicativo Uber. De acordo com o sindicato da categoria, o ato é contra o transporte remunerado de passageiros em carros sem licença. A Emdec informou que o serviço do aplicativo é clandestino.
O aplicativo da empresa Uber tem a finalidade de conectar motoristas autônomos e passageiros em busca de transporte. A empresa informou que não opera em Campinas.
O protesto começou por volta das 10h40 e o destino dos taxistas que participam da manifestação é o prédio da Prefeitura. Da sede do sindicato no bairro Bonfim, eles seguiram pela Rua Dr. Salles de Oliveira, pelas avenidas João Jorge e Moraes Salles, Rua Irmã Serafina, até chegarem na sede da administração municipal, por volta das 12h20. O trânsito foi desviado pela pista internada Avenida Anchieta.

Taxistas se reúnem na região central de Campinas (Foto: Robson Costa)
Taxistas se reuniram em frente ao sindicato para
carreata até Prefeitura (Foto: Robson Costa)
Para o presidente do sindicato, Jorge Pansani, a administração precisa conter a entrada dos motoristas do Uber, que já tem sido percebida pelos taxistas, apesar da empresa afirmar que não é possível ter carros Uber pegando passageiros na cidade.
"É sobre a Uber e os 'placas brancas' de Campinas. Tem muito clandestino. Estamos abrindo um processo civil público pra proibir a entrada do Uber na cidade, pra mostrar para as autoridads que estamos vivos", afirma. Os "placas brancas" são motoristas que atuam em porta de hotéis, segundo Pansani.
O advogado do sindicato, Ricardo Marreti, informou que deverá distribuir a ação na próxima segunda-feira (3). O processo se baseia em uma lei municipal contra o transporte clandestino.
"Os taxistas são a segurança jurídica para os passageiros, porque têm seguro, cadastro. O Uber transforma qualquer pessoa num condutor de pessoas", afirma Marreti.
Campinas tem 981 táxis convencionais, 50 táxis executivos e 20 carros adaptados com acessibilidade, segundo a entidade.

Táxis formam fila pelas ruas de Campinas em protesto (Foto: Reprodução / EPTV)Táxis formam fila pelas ruas de Campinas em protesto contra aplicativo (Foto: Reprodução / EPTV)

Transporte seria clandestino
 

A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) informou, em nota, que o "transporte remunerado de passageiros intermediado pelo aplicativo é clandestino. Táxi é um serviço de utilidade pública que necessita autorização do órgão competente.O Poder Público deve planejá-lo, gerenciá-lo e fiscalizá-lo, definindo inclusive o tipo de veículo e o valor da tarifa. As permissões são outorgadas por meio de licitação".
De janeiro a maio deste ano, a entidade registrou sete autuações de motoristas que cobram pelo transporte clandestino de passageiros na cidade. A multa é de R$ 2.794,10, com apreensão do veículo.
Taxista denunciou suposto motorista Uber
No início desta semana, Robson Costa, taxista há 10 anos, contou ao G1 que denunciou para a Emdec a presença de um carro suspeito da Uber que estaria transportando pessoas clandestinamente. "São carros de São Paulo que vêm trabalhar pra cá. Estão rodando", diz.

Segundo Costa, um evento em um dos hotéis da cidade teria concentrado alguns veículos identificados como Uber no fim da semana passada.

Carro foi apreendido por suspeita de transporte clandestino em Campinas (Foto: Robson Costa)
Carro foi apreendido por suspeita de transporte
clandestino em Campinas (Foto: Robson Costa)
"Acompanhamos e pegamos um na Avenida Norte-Sul e era a terceira corrida do rapaz. O passageiro que ele estava levando tinha gastado R$ 100 nesse dia com corrida. Chamamos a Emdec. Ele não tinha documentação, permissão pra trabalhar como táxi", relata. O veículo foi apreendido pelos agentes municipais, segundo ele.
"Já soube de outro caso na rodoviária de Campinas. São aqueles carros pretos, com adesivo da Uber no vidro", afirma. A Uber informou que os carros cadastrados não usam identificação.
A Emdec informou que carros de outras cidades, táxis ou não, que estiverem transportando passageiros para Campinas podem desembarcar mas não podem iniciar uma nova corrida, prestar o serviço dentro da cidade. A fiscalização é constante e se baseia, também, por denúncias.
No entanto, a empresa municipal disse que não existe uma abordagem focada nos carros que vêm de fora para verificar se estão fazendo ou não transporte clandestino. Somente em caso de flagrante o agente pode constatar a irregularidade.
Posição da Uber
Por telefone, a empresa Uber informou que não opera em Campinas e que os carros não são identificados com placas do aplicativo. São somente carros pretos, modelo sedan, que precisam cumprir pré-requisitos, assim como os condutores, para entrar no sistema.

O aplicativo funciona em quatro cidades do Brasil: São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Brasília e informou que não há plano de expansão para qualquer outra cidade, por enquanto. Os usuários que estiverem fora dos locais de cobertura não têm como solicitar um carro pelo aplicativo, segundo a empresa.
O passageiro cadastra o cartão de crédito e o pagamento só pode ser feito por meio do sistema. Se o motorista cadastrado não mantiver a qualidade esperada e cobrada pela Uber e pelos próprios usuários, ele pode ser descastrado do aplicativo.
Segundo a empresa garantiu, em nota, "antes de aprovar um motorista como parceiro da Uber, é feita uma checagem de antecedentes nas esferas federal e estadual para verificar a idoneidade do aplicante. Ele precisa ser um motorista profissional, ou seja, deve possuir carteira de motorista com licença para exercer atividade remunerada (EAR)".

Táxis circulam no Centro de Campinas (Foto: Robson Costa)Táxis participam de carreata no Centro de Campinas contra aplicativo Uber (Foto: Robson Costa)

 
Via G1


FHC condena ódio no PSDB e diz que Dilma é 'honrada'



O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou em entrevista à revista alemã de economia Capital que a presidente Dilma Rousseff não está envolvida no escândalo de corrupção na Petrobras. "Eu a considero uma pessoa honrada, e eu não tenho nenhuma consideração por ódio na política, também não pelo ódio dentro do meu partido, [ódio] que se volta agora contra o PT", afirmou o ex-presidente tucano. 

Apesar das evidências apresentadas no âmbito da Operação Lava Jato sobre pagamentos de propina na Petrobras ainda em 1998, quando era presidente, Fernando Henrique atribui ao ex-presidente Lula a responsabilidade política pelo escândalo de corrupção na Petrobras. "Os escândalos começaram no governo dele", argumenta. "Tudo começou bem antes, em 2004, com o Lula, com o escândalo do mensalão", afirmou.

Mas FHC afirma que seria ir longe demais colocar Lula na cadeia: "Isso dividiria o país. Lula é um líder popular. Não se deve quebrar esse símbolo, mesmo que isso fosse vantajoso para o meu próprio partido. É necessário sempre ter em mente o futuro do país".
Em outro ponto da entrevista, que vai às bancas na Alemanha neste sábado, FHC elogia Lula. "Ele certamente tem muitos méritos e uma história pessoal emocionante. Um trabalhador humilde que conseguiu ser presidente da sétima maior economia do mundo".


Via JB


Sabia que é possível ver da Terra passar a Estação Espacial Internacional?

É o terceiro objecto mais brilhante do espaço e pode ser observado facilmente a olho nu. Só precisa de saber o local e a hora exatos, mas disso trata a NASA

Sabia que é possível ver passar a Estação Espacial Internacional?

O serviço de localização da Estação Espacial Internacional (EEI) é disponibilizado pela agência espacial norte-americana e permite a qualquer pessoa saber qual o momento ideal para olhar para o céu e avistar a estação espacial, a partir de uma lista de milhares de locais no mundo inteiro. Considerado como o terceiro objecto espacial mais brilhante do espaço, pode ser avistado por qualquer pessoa, sem recurso a qualquer equipamento. 
 
Para isso, basta consultar a tabela disponibilizada pela NASA ou registar-se (gratuitamente) no programa Spot The Station  e escolher a cidade mais próxima de si. Depois, horas antes do possível avistamento, o serviço envia um alerta diretamente para o seu telemóvel, através de SMS, ou através e-mail.

Vista cá de baixo, o aspeto da EEI é semelhante ao de um avião em movimento muito rápido no céu, embora, na realidade, esteja a uma altitude dezenas de vezes superior e se desloque a milhares de quilómetros por hora - completa uma órbita a cada 90 minutos. Segundo a NASA, é tão brilhante que pode ser visto até no meio de uma cidade.
A EEI encontra-se a cerca de 300 quilómetros da Terra e é tripulada por seis astronautas de cada vez.


Via Visão


Entrevista da BBC Brasil com o presidente da JBS-Friboi

A empresa JBS, dona da marca Friboi, há algum tempo já é a maior produtora de carne bovina e a maior processadora de proteína animal do mundo. Mas desde o ano passado, acrescentou mais um título à sua coleção de superlativos. Após um aumento de 30% nas vendas, superou a Vale para se tornar a maior empresa privada do Brasil.
A diversificação geográfica e de produtos explica a resiliência à estagnação da economia brasileira, segundo o presidente da empresa, Wesley Batista. Parte das operações da JBS está nos EUA, o que significa um grande faturamento em dólar. Além disso, se a crise faz o brasileiro deixar de comer carne bovina, impulsiona o consumo de frango – também produzido pela JBS.
Fundada pela família Batista em Anápolis, Goiás, a JBS tem uma história de sucesso incontestável, mas permeada por algumas polêmicas. Hoje, também é a maior doadora de campanha do país, tendo contribuído com mais de R$ 300 milhões só nas eleições de 2014.
Qual o objetivo das doações? "Fazer um Brasil melhor", promete Batista, em entrevista exclusiva à BBC Brasil. Mas se o objetivo é esse, investir em político não é arriscado? "Sem dúvida", admite, acrescentando que o risco "faz parte".
Em uma conversa na sede da empresa, em São Paulo, Batista falou sobre a relação da JBS com o BNDES, a Lava Jato e os rumores de que o filho do ex-presidente Lula, Fábio Luis da Silva, conhecido como Lulinha, seria um sócio oculto de sua empresa. Confira:

BBC Brasil - Pedi para um taxista me trazer na JBS e ele perguntou: A empresa do Lulinha? Qual a origem desses rumores?

Batista - (Risos) Vamos ter de fazer uma reunião com taxistas, porque já ouvi isso de muita gente. Talvez organizar um evento com o sindicato para eles pararem com essa palhaçada. Essa conversa é absurda e sem nexo. É difícil dizer de onde saem (esses rumores). A impressão que temos é que foram plantados em campanhas por adversários políticos (do PT). Parece que foi um site específico…
Mas não é só isso. Nossa empresa tem uma história. Meu pai começou esse negócio do nada, sessenta e poucos anos atrás. Quando (o presidente) Juscelino (Kubitschek) decidiu erguer Brasília, meu pai foi vender carne para as empresas que estavam construindo a cidade em uma precariedade danada. Trabalhou duro, fez uma reputação. E, sem falsa modéstia, somos bem-sucedidos no que fazemos.
Não sei se é um tema cultural, mas se você pesquisar vai achar vários empresários bem-sucedidos acusados de receber ajuda. Parece que no Brasil há uma dificuldade de se reconhecer que alguém pode crescer por ser competente ou por força do seu trabalho - e não por sorte ou porque é testa de ferro ou sócio de alguém.
Batista: 'Quando (o presidente) Juscelino (Kubitschek) decidiu erguer Brasília, meu pai foi vender carne para as empresas que estavam construindo a cidade em uma precariedade danada'                    

BBC Brasil - Como assim?


Batista - Há quinze anos, em Goiás, quando éramos muito menores, você ia achar muitos taxistas dizendo que (a JBS, na época Friboi) era do Íris Rezende, que foi governador do Estado várias vezes. Era parecido com essa história do Lulinha. Sempre crescemos muito e as pessoas tinham de achar uma justificativa: "como eu não cresço e o outro cresce?".
Aqui neste lugar (sede da JBS) funcionava o escritório do Bordon, que chegou a ser uma das maiores empresas de carne bovina do Brasil. O Bordon por muitos anos "foi" do Delfim Neto (ex-ministro da Fazenda). Quer dizer, foi enquanto ia bem. Quando começou a ir mal ninguém mais falava que era do Delfim.
Talvez isso (rumores) tomou uma proporção maior pelo tamanho que a empresa ganhou. E em função das redes sociais. Mas o que a JBS tem feito é fruto do trabalho e das pessoas competentes que tem aqui dentro.

BBC Brasil - Como é sua relação com Lula?

Batista - Lula foi presidente por oito anos. Só o encontrei uma vez nesse período, em uma reunião setorial no palácio, com 30 pessoas na sala, ministros, CEOs, etc. Não tenho certeza sobre meu irmão (Joesley Batista), mas acho que ele nunca encontrou o Lula quando ele era presidente. Fomos conhecê-lo depois, porque nos chamaram no Instituto Lula justamente para explicar isso (os rumores). Eles perguntaram: "Que diabos é isso? São vocês que estão falando isso?" Respondemos: "De jeito nenhum, presidente Lula, achamos isso um negócio sem pé nem cabeça."
No total, encontrei o Lula três vezes depois que ele deixou a Presidência. Teve um evento de uma revista em um hotel. Sentei na mesa, ele estava almoçando. E teve outra vez em uma inauguração de alguma coisa. Essa é a relação. É muito distante.

BBC Brasil - E com o Lulinha?

Batista - Nunca vi o Lulinha na minha vida. Sei quem ele é por foto na internet. Um amigo um dia falou: "Wesley, ele é parecido com você". Eu respondi: "Tá louco!" Aí fui olhar. Mas nunca apertei a mão do Lulinha. Meu irmão encontrou ele uma vez em um evento social, uma festa. Uma pessoa que estava lá ainda brincou: "Vem cá que eu vou te apresentar teu sócio. O sócio que você não conhece…". Aí meu irmão disse: "Rapaz… o povo fala que somos sócios e nunca nem tinha te visto".
 
BBC Brasil - Outro tema polêmico são os recursos que a JBS recebeu do BNDES.

Batista - Aí temos outro mito descabido. Ouço constantemente que a JBS recebe dinheiro subsidiado do BNDES. As pessoas não se dão ao trabalho (de conferir). A JBS não recebe empréstimos do BNDES. Ponto. Isso é público. A JBS não deve um centavo ao BNDES. Público. Para não falar que não deve um centavo, deve 40 e poucos milhões de reais, que veio de aquisições que fizemos, da Tyson e da Seara.

BBC Brasil - Mas a empresa recebeu aportes via BNDESPar (o braço de participações do BNDES. Ele compra ações de empresas. Não faz empréstimos, mas se torna 'sócio' das companhias).

Batista - A JBS vendeu participação acionária para o BNDESPar, que participa em 200 ou mais empresas. E importantíssimo: depois que a JBS já tinha capital aberto. A transparência foi total. Além disso, se formos olhar o investimento que o BNDESPar fez e o que tem hoje, eles tiveram um resultado extraordinário. Provavelmente, um dos melhores da sua carteira. No que diz respeito ao valor (dessas operações) também existe um engano tremendo, (uma confusão) do que foi compra na JBS e em empresas que depois viemos a adquirir. O total de aportes na JBS foi da ordem de 5 bilhões de reais. Eles compraram isso em ações que hoje, felizmente, valem muito mais.
Segundo Batista, empresa tem 120 mil funcionários no Brasil e 70 mil nos EUA


BBC Brasil - A JBS seria desse tamanho não fosse a ajuda do BNDES na fase quente de aquisições para a empresa, 2007, 2008, 2009?

Batista - Primeiro, a gente não acha que foi ajuda. O BNDES não nos ajudou. Ele fez um negócio e nós fizemos um negócio. E nós entregamos. Ajudar é quando você dá um dinheiro e não cobra. Por outro lado, de forma nenhuma podemos dizer que a participação do BNDES não foi importante. Como os outros acionistas, eles foram importantes para a JBS emitir ações, levantar equity.
É difícil responder o que teria sido sem o BNDES. Há fundos soberanos em vários países e teríamos corrido atrás de interessados. Mas não dá para garantir que teríamos atraído outros fundos.

BBC Brasil - O BNDES é um banco público. O que a aposta na JBS trouxe de resultado para a sociedade?

Batista - Se for o caso, a sociedade precisa discutir o papel do BNDES, não o fato do banco investir na JBS ou na Vale. Hoje politizaram esse debate e a discussão política não cabe a nós. Em vários lugares do mundo você tem bancos de desenvolvimento que atuam de forma semelhante. O BNDES tem uma gama de objetivos ampla, que vai desde a questão social e econômica ao desenvolvimento do mercado de capital brasileiro – e a JBS é hoje uma das companhias mais valiosas nesse mercado. Toda a sociedade ganha com um mercado de capital fortalecido.
Além disso, há a questão a internacionalização. Hoje, o Brasil tem uma presença no território americano muito mais expressiva que há 10 anos. Só a JBS tem 70 mil funcionários nos EUA. E isso não pesa nas relações de país a país? Sem dúvida.

Também contribuímos para a formalização de nosso setor e da cadeia pecuária. A indústria frigorífica do país era informal e já deu prejuízos astronômicos. Hoje, tem três empresas listadas em bolsa, com transparência. O setor se profissionalizou.

BBC Brasil - Não falta uma abertura maior das informações do banco? O TCU já pediu para acessar dados sobre os acordos com a JBS...

Batista - É difícil opinar. Acho que isso tem mais a ver com um debate político. É usado como gancho desse debate.

BBC Brasil - Mas a JBS apoia uma abertura maior dos termos dos acordos? O banco alega que isso prejudicaria as empresas.

Batista - É difícil falar. O TCU não nos pediu nada. Eles pediram ao BNDES. Não temos conhecimento, no detalhe, de que tipo de informações estão pedindo. A maioria das coisas já é pública. Quanto a JBS deve ao BNDES? Divulgo isso em minha demonstração de resultado. Quanto ele comprou de participação acionária? Quanto valia quando ele comprou e quanto vale agora? Tudo é público.

BBC Brasil - Talvez: quais os critérios para a escolha da JBS? Por que não o frigorífico X ou Y?

Batista - Não vou responder pelo BNDES, mas às vezes pode ser porque, naquele momento, foi a JBS que foi atrás, que bateu na porta. A JBS não tem como opinar.

BBC Brasil - Delatores da Lava Jato têm relatado como doações de campanha foram usadas para abrir portas. A JBS é a maior doadora de campanha no Brasil. O que espera conseguir com essas doações?

Batista - Está se criando uma imagem de que a doação de campanha existe por que há alguma contrapartida. Mas não é assim, você não pode generalizar. Há setores e setores. Primeiro, a JBS não tem negócios com o governo, não faz obra e não vende (para o governo). Se vende é coisa insignificante para alguma prefeitura, talvez merenda escolar. Não é uma empresa cuja atividade depende desse relacionamento. Nem tem dinheiro a receber.
Por que doação de campanha? Primeiro porque esse é o modelo brasileiro. As campanhas são financiadas com doações privadas. E o que você espera? Espera que o Brasil seja melhor. Para a JBS um país melhor tem um valor financeiro gigantesco. Por que a JBS participa em doações de campanha? Porque acredita que, participando, tem condições de apoiar partidos e pessoas que, se ganham, podem contribuir para a gente ter um país melhor. E com um pais melhor, automaticamente, a JBS tem um ganho de valor extraordinário.
Luciano Coutinho (Abr)
Presidente do BNDES, Luciano Coutinho: Wesley ressalta que banco lucrou com ações da JBS

BBC Brasil - Mas a JBS doa tanto para o governo quanto para a oposição. Qual a lógica disso?
Vocês acham que qualquer um que ganhe, o país melhora?

Batista - Não é assim… A bolsa brasileira é de 50 mil pontos. Se fosse de 80 mil pontos, a JBS valeria 50% a mais, ou 25 bilhões de reais (a mais). Então você tem um negócio relevante. Aí você diz, "mas a JBS doou pra um e para outro". É verdade. Tem um defeito no modelo brasileiro. São tantos partidos que você não quer ficar rotulado como um cara que tem partido. Não temos partido. Por exemplo, o finado Eduardo Campos era um político no qual achávamos que valia investir. Era promissor …

BBC Brasil - Se você doa para políticos que concorrem entre si, não parece estar identificando os 'promissores'.

Batista - Idealmente, você deveria escolher alguns. Mas ninguém quer ficar rotulado como "aliado" ou "opositor". A gente sempre fala para qualquer político que vem aqui: não somos políticos, somos empresários. Queremos contribuir apoiando bons políticos, mas não temos lado. Não é uma questão de escolha.

BBC Brasil - Se o objetivo é um Brasil melhor, o investimento em político não é arriscado? Não seria melhor um instituto de combate à pobreza ou algo do tipo?

Batista - Sem dúvida é arriscado. Temos investimentos em outras áreas (sociais). Dentro dessa sede da empresa, há uma escola com 600 alunos, porque acreditamos que o maior gap que o Brasil tem não é infraestrutura, é educação.
É um investimento arriscado, claro. Investimos alguns milhões no Eduardo (Campos). Investimos em alguns partidos ou políticos que depois olhamos e falamos: "Poxa, erramos. Era melhor o outro candidato". Isso faz parte. Se eu soubesse e pudesse só acertar…

BBC Brasil - Tivemos o escândalo do HSBC recentemente. O que leva alguns grandes empresários a colocarem a reputação em risco para sonegar imposto?

Batista - Acho que não há uma ou duas ou três explicações. Cada caso é um caso. Às vezes fico vendo empresas que pagaram para receber dinheiro (ao qual tinham direito) do governo. É errado, claro. Não tem de pagar ninguém. Mas é difícil julgar porque às vezes a pessoa precisa do recurso. Fica entre a cruz e a espada e acaba indo para o caminho incorreto para salvar a empresa. É preciso ver em que circunstâncias o sujeito fez isso. Não estou falando do funcionário público ou político que recebeu propina, porque eles estão ali para prestar um serviço público. Também tem empresários e empresários. Mas é difícil julgar.
 
BBC Brasil - O senhor parece estar se referindo à Lava Jato. É isso?

Batista - De novo, acho que tem casos e casos. Pode ter casos em que (o empresário) fez errado, que corrompeu o corrompido, que foi iniciativa da empresa. É horrível. Não que de outra forma não seja horrível. Mas generalizar não é correto. Tem bons empresários e maus empresários. Boas empresas e más empresas. E também é preciso ver as circunstâncias em que as coisas aconteceram. Não dá para sair julgando. O Brasil precisa de um amadurecimento, até da imprensa. Há uma imprensa cuidadosa, mas outra que emite opinião sem fatos e dados suficientes.


BBC Brasil - Por exemplo?

Batista - Nós tivemos dois casos nesse sentido, que mostram que não dá para sair julgando. Fizemos um pagamento da compra de um frigorífico em Ponta Porã e um centro de distribuição no Paraná em uma conta, porque a pessoa mandou (fazer o depósito) contra ordem de terceiro. A conta estava no meio da Lava Jato. Foi um barulho (sem propósito)…

BBC Brasil - O outro (caso) diz respeito a anotação (encontrada em uma planilha) de Paulo Roberto Costa (ex-diretor da Petrobras e delator da Lava Jato)?

Batista - Ele fez uma anotação numa agenda, ou sei lá no que. "J&F (holding controladora da JBS): tantos mil pra mim, tantos pro fulano". Na operação, a Policia Federal pegou isso e saiu (na imprensa) algo que fazia parecer que a JBS fez um negócio (ilícito).
Na prática, foi algo tão descabido: uma pessoa que conhecia meu irmão ligou para ele um dia e disse que tinha um amigo que queria vê-lo para oferecer uma empresa. Normal no mundo empresarial. Meu irmão falou: "Tudo bem, traz seu amigo para falar com um diretor meu". Essa pessoa era o Paulo Roberto Costa, que foi lá oferecer a Astromarítima. Ele estava pensando em ganhar corretagem (com a venda da empresa), o que também é normal, desde que ele declare essa comissão. A proposta não interessou. Mas nesse meio tempo o cara deve ter feito a continha: "Se eu vender, recebo tanto." Virou um negócio que "meu Deus".

Também confundiram os nomes. Esse amigo do meu irmão tinha o primeiro ou segundo nome igual ao de um executivo da OAS preso. A imprensa deduziu que era a mesma pessoa. Isso tudo já está explicado. Mas cria-se um negócio não concreto, um julgamento de valor. Opinar quem fez e quem não fez na Lava Jato é para os procuradores, juízes e investigadores.

BBC Brasil - Com a desaceleração da economia, há o medo que o Brasil reverta os ganhos sociais dos últimos anos. Há quem defenda que os ricos poderiam pagar mais impostos para aliviar o impacto do ajuste sobre os pobres. Sua família está no topo da pirâmide social brasileira. O que acha?

Batista - Pergunta difícil. Essa você pegou pesado. Olha, isso não é uma novidade. Em vários países, quem tem mais paga mais. Nós temos uma situação específica do Brasil. Já temos uma das maiores cargas tributárias do mundo… e aí é que eu acho que está o debate. Não é se se cobra mais de quem tem mais e menos de quem tem menos. Já temos impostos demais e os impostos aqui são muito complicados. Além do custo de pagar, o custo de administrar, isso é monstruoso. Nossa companhia nos EUA é tão grande quanto no Brasil, mas temos aqui dez vezes mais pessoas envolvidas com a questão dos tributos. O foco deveria ser simplificar esse troço.

BBC Brasil - Os processos trabalhistas são o tema de muitos comentários negativos contra a JBS nas redes sociais. O que vocês estão fazendo para diminuir isso?

Batista - Muita coisa. Cada dia mais. Temos uma área de compliance trabalhista composta por engenheiros de segurança do trabalho, ergonomistas, advogados, um grupo multifuncional que vai de fábrica em fábrica. Lógico que não somos perfeitos. Temos problemas, mas isso às vezes é superdimensionado. Dado o universo que a JBS trabalha, a quantidade de fábricas, nossos indicadores são bons. Temos 120 mil funcionários no Brasil. É claro que não queríamos ter problema nenhum. Nenhum acidente. A gente trabalha para isso. Mas, infelizmente, às vezes tem alguns casos.


Via BBC BRASIL


Lucro do Santander supera expectativas e chega a R$ 3,8 bi no segundo trimestre

O lucro líquido do Santander Brasil superou as estimativas do mercado nesta quinta-feira (30/7). O banco registrou lucro líquido societário de R$ 3,881 bilhões de abril a junho. No segundo trimestre de 2014, esse resultado tinha sido de R$ 528 milhões.



No primeiro semestre, o lucro líquido foi de R$ 4,565 bilhões, mais de quatro vezes o resultado de R$ 1,046 bilhão de igual período no ano passado. Já a receita de prestação de serviços chegou a R$ 2,910 bilhões no segundo trimestre de 2015, frente a R$ 2,683 bilhões em igual período do ano passado.

O resultado do Brasil foi devido a reversão tributária. O banco havia separado uma provisão financeira para cobrir o processo na Justiça referente a obrigações legais relativas à Cofins no montante estimado de R$ 4,8 bilhões. Em maio, no entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou seguimento a um recurso e essa provisão passou a ser contabilizada no balanço do banco.

No mundo, o lucro líquido do Santander foi de 2,54 bilhões de euros, frente a 1,45 bilhões de euros um ano antes. Sem os ganhos por causa da decisão da Justiça brasileira, o lucro teria sido menor, de 1,71 bilhão de euros.

Em seu balanço global, o Santander informou que o Brasil respondeu por 20% do resultado. A Europa responde por 54% do lucro, sendo 21% do Reino Unido e 16% da Espanha. A América Latina tem fatia de 37% do resultado global. Depois do Brasil (20%), o maior mercado é o México, com 7%.


Jornal do Brasil


Instituto Lula é atingido por artefato explosivo

Uma bomba caseira foi arremessada contra o Instituto Lula, no Ipiranga, na Zona Sul de São Paulo, na noite de quinta-feira (30).
O instituto informou que o objeto foi arremessado de dentro de um veículo. Não houve feridos. 

O Instituto Lula divulgou nota:

Ataque político ao Instituto Lula
Por volta das 22h desta quinta-feira (30), a sede do Instituto Lula, em São Paulo, foi alvo de um ataque político com artefato explosivo. O objeto foi arremessado contra o prédio do Instituto de dentro de um carro. Felizmente, não houve feridos.

Sede do Instituto Lula foi atingido por artefato explosivo nesta quinta-feira
Sede do Instituto Lula foi atingido por artefato
explosivo nesta quinta-feira
O Instituto Lula já comunicou as polícias civil e militar, o secretário de Segurança Pública do Estado de S. Paulo e o ministro da Justiça, e espera que os responsáveis sejam identificados e punidos.

A Secretaria da Segurança Pública, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que iria encaminhar o boletim de ocorrência ao Distrito Policial responsável.


Jornal do Brasil


Lava Jato: Petrobras recebe mais de R$ 69 milhões desviados

A Petrobras recebeu de volta, na manhã sexta-feira (31), mais de R$ 69 milhões quer foram desviados dos cofres públicos, frutos de propina recebidas pelo ex-gerente Pedro José Barusco Filho, entre 1999 e 2012.

Janot e Aldemir Bendine assinam o ato de devolução de verba desviada da Petrobras

O valor é equivalente a 80% do montante de quase 29 milhões de dólares (R$ 86,9 milhões) repatriados em abril deste ano da Suíça. Os outros 20% ainda permanecem à disposição da Justiça Federal para eventual existência de outros lesados a serem indenizados após sentença condenatória, informou o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF-RJ), na quinta-feira (30).

“Essa empresa foi vítima de criminosos que assacaram contra o seu patrimônio. Vítima de atuação cruel de criminosos que alcançaram o seu patrimônio. Não existe cidadão acima da lei. Ninguém se exime do cumprimento da lei. Ninguém se exime de submeter-se as decisões judiciais”, declarou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, durante a cerimônia de entrega do valor, na sede da Petrobras, no Centro do Rio.

“O que esses criminosos fizeram, além de barbaramente saquear os recursos da empresa, foi retirar da sociedade brasileira o seu orgulho. Com esse sinal, a gente pretende reverter esse quadro e permitir que possamos de novo ter o orgulho, recupera nosso orgulho”, completou Rodrigo Janot.,
A cerimônia na Petrobras contou com as presença do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, do presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, entre outros.


Jornal do Brasil


Primeira vacina 100% eficaz contra o Ébola testada na África

Uma vacina experimental contra o vírus Ébola revelou-se 100% eficaz após testada em mais de 4.000 pessoas contagiadas na Guiné-Conacri, anunciou hoje a Organização Mundial de Saúde.

Primeira vacina 100% eficaz contra o Ébola testada em África

«Uma vacina eficaz contra o vírus do Ébola encontra-se [agora] disponível a nível global», lê-se no comunicado divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que indica «um avanço muito promissor».

Os primeiros resultados publicados na revista científica do Reino Unido, The Lancet, revelam que a vacina VSV-ZEBOV demonstrou uma eficácia de 100% durante os dez dias seguidos em que foi aplicada numa pessoa não contagiada, mas a coabitar com pessoas infetadas, salienta o documento.

A vacina foi desenvolvida pela Agência de Saúde Pública canadiana (PHAC, na sigla inglesa) e a licença foi registada pelos laboratórios norte-americanos Merck e NewLink Genetics Corp.
O teste foi conseguido devido a uma grande cooperação internacional que envolveu a OMS e especialistas da Noruega, França, Suíça, Estados Unidos, Reino Unido e Guiné-Conacri.
"Se os resultados [continuarem] a confirmar-se esta nova vacina poderá ser a cura milagrosa contra o Ébola e contribuir para parar o surto atual e, futuramente, erradicar epidemias deste tipo", salientou, por sua vez, o ministro dos Negócios Estrangeiros norueguês, Borge Brende.

A epidemia do Ébola na África Ocidental, a mais grave após a identificação do vírus na África Central em 1976, começou em dezembro de 2013 no sul da Guiné-Conacri, tendo causado 11.279 mortos em 27.748 casos, segundo os dados da OMS.

Mais de 99% das vítimas concentram-se na Guiné-Conacri, Serra Leoa e Libéria, onde o surto da doença desorganizou os sistemas de saúde, devastando as economias e fazendo fugir os investidores.

A vacina VSV-ZEBOV fazia parte de uma das duas vacinas mais avançadas contra o vírus do Ébola, tendo a outra sido desenvolvida pelo laboratório inglês GSK (GlaxoSmithKline) em parceria com o Instituto Americano de Alergias e Doenças Infeciosas (NIAID na sigla inglesa), e testada na Libéria.


Diário Digital com Lusa


Silvio Santos aumenta recompensa por terno: 'Estou pagando R$ 3,5 mil'

Silvio Santos está realmente obstinado em encontrar o terno prateado que usou em no Carnaval carioca de 2001, quando desfilou pela Tradição, escola de samba que o homenageou naquele ano. O apresentador já havia oferecido R$ 3 mil de recompensa para quem localizasse a roupa. Como não obteve sucesso, ele aumentou a oferta, durante a gravação de seu programa que será exibido no próximo domingo, 2.

"Não apareceu meu terno... Telefonaram dizendo que o terno estava no galpão de uma escola de samba, mas a pessoa foi lá ver de novo e se enganou. Ninguém jogou esse terno fora, deve estar guardado. Já faz 14 anos? Ah, o cupim já comeu”, brincou ele.
“Ninguém telefonou sobre o meu paletó? Poxa, será que alguém usou e jogou fora? Estou pagando R$ 3,5 mil, vou aumentar agora, para quem me entregar esse terno. Não adianta um alfaiate querer fazer um terno novo com o mesmo tecido, que eu não quero”, ressaltou.
Sílvio Santos (Foto: Reprodução / SBT)Sílvio Santos com o terno prateado que ele procura (Foto: Reprodução / SBT)
Sílvio Santos (Foto: Reprodução / SBT)Sílvio Santos no Carnval de 2001 com o terno que procura (Foto: Reprodução / SBT)


Via G1


quinta-feira, 30 de julho de 2015

Casal consegue hackear fuzil inteligente e mudar o alvo do disparo

O casal americano de pesquisadores de segurança Run Sandvik e Michael Auge publicou um vídeo online para mostrar como eles conseguiram hackear o sistema do fuzil inteligente Tracking Point TP750, utilizado por atiradores de elite. No vídeo, eles demonstram como acessar o servidor e recalcular o alvo antes do disparo.
O fuzil, que é comercializado nos Estados Unidos por 13 000 dólares, permite configurar o alvo em um computador de bordo online, que funciona por meio de dispositivos móveis Android ou equipamentos com Wi-Fi. Além disso, o modelo TP750 da Tracking Point consegue mirar o objeto de disparo a uma distância de até 900 metros.



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A fim de testar o sistema de segurança dos computadores de bordo dos equipamentos da Tracking Point, o casal de pesquisadores dedicou um ano até conseguir hackear o fuzil que roda o sistema operacional Linux.  

Na hora de explorar a vulnerabilidade do software, o casal se conectou ao Wi-fi, por meio da senha padrão – o que já permite que qualquer pessoa tenha acesso ao computador de bordo da arma – e, depois, conseguiu acessar a interface do servidor do fuzil para realizar as alterações balísticas antes do disparo.

Com o acesso ao servidor, foi possível alterar comandos básicos da arma inteligente como recalcular, mudar o alvo e desabilitar o disparo do atirador e até bloquear o acesso ao computador de bordo.

A pesquisa completa será divulgada durante a conferência de segurança Black Hat que acontece em Las Vegas do dia 1 a 6 de agosto. Enquanto isso, em declaração ao site de notícias Wired, o fundador da Tracking Point John McHale disse que corrigirá o mais rápido possível a falha de segurança dos equipamentos da empresa.






Via Abril


Taxa básica de juros sobe pela sétima vez consecutiva

O Banco Central anunciou, nessa quinta-feira (30), que os juros do cheque especial em junho foram os maiores em 20 anos e que os do cartão de crédito chegaram a 372% ao ano. Na quarta-feira (29), os juros básicos da economia subiram pela sétima vez seguida.
A decisão do Banco Central mexe com a vida de todo mundo, porque a taxa Selic serve de base para todos os outros juros da economia. Portanto, os bancos também vão subir os juros do cheque especial, dos empréstimos e do cartão de crédito.
 


O Banco Central já aumentou sete vezes seguidas a taxa básica de juros, com o objetivo de diminuir o dinheiro em circulação. É a forma do governo tentar conter a inflação. Com os preços altos, as pessoas compram menos, o consumo cai e os empresários são forçados a baixar os preços, senão a situação deles também se complica. É esse o jeito de segurar os preços.
 
Nesse cenário, o consumidor tem que tomar cuidado para não perder o rumo nas prestações a perder de vista. A alta da Selic leva a alta dos juros em geral. Nos últimos anos, a época em que a taxa Selic esteve mais baixa, em 7,25% ao ano, foi entre outubro de 2012 e abril 2013. Em julho do ano passado, já estava em 11% ao ano e agora chega a 14,25%.
 
O reflexo no cheque especial é claro. Em abril de 2013, os juros eram de 136,98% ao ano. Depois, 172,53% e agora está em 241,3%, segundo número divulgado pelo Banco Central. Quando a Selic estava em 7,25%, a taxa média de juros do cartão de crédito rotativo era de 282,10% ao ano, o que já é bem alta. Em junho, antes desse último aumento, estava em 372%.
 
O mesmo acontece com o crédito pessoal. Quando a Selic estava mais baixa, em abril de 2013, por exemplo, os juros médios eram de 36%. Em junho deste ano, eram de 48,4%.
 
Ao consumidor, só resta fugir das dívidas. “É continuar com a mesma receita, planejar a vida financeira. Tá precisando fazer algum tipo de compra? Procure guardar dinheiro antes para poder fazer pagamento à vista quando puder. Sempre a programação, sempre planejamento”, orienta Marcos Melo, especialista em finanças e professor do Ibmec.
 
O sétimo aumento consecutivo da taxa Selic foi criticado por várias entidades que representam o empresariado. A Abimaq, que reúne 7,5 mil fabricantes de máquinas e equipamentos, por exemplo, divulgou um comunicado em que diz que: "no atual cenário, a alta dos juros significa uma verdadeira catástrofe para o já combalido setor produtivo e que o aumento da taxa Selic não é o instrumento mais eficaz para combater a inflação". Ninguém do governo quis comentar, até o momento, o assunto.


Via G1


Queixas por falta d'água da Sabesp sobem 62% neste ano na capital

O número de reclamações por falta d'água registradas pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) na capital paulista cresceu 62,5% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2014, quando a crise hídrica teve início oficialmente. Os dados foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação e divulgados pelo site Fiquem Sabendo.
 Segundo o levantamento, foram 140.752 queixas contabilizadas pela estatal por cortes no abastecimento entre janeiro e junho de 2015, ante 86.586 registros no primeiro semestre do ano passado. Das 15 divisões regionais da Sabesp na capital, 13 registraram aumento no número de reclamações por falta d'água neste ano. Só as regiões de Santo Amaro e Interlagos, abastecidas pelo Sistema Guarapiranga, tiveram queda nos registros. A região de Santana, na zona norte paulistana, foi a recordista nesse tipo de queixa, com 16.034 reclamações. O local é abastecido até hoje pelo Sistema Cantareira e sofre mais com o racionamento de água feito pela Sabesp por meio da redução da pressão e do fechamento manual da rede durante a maior parte do dia. No ano passado, foram 9.798 ocorrências. O segundo lugar ficou com o Butantã (zona oeste), com 15.797 registros. O local recebe água tanto do Cantareira quanto do Guarapiranga. Nas regiões da Sé (centro), Ipiranga (zona sul) e São Mateus (zona leste), o número de queixas decorrentes da interrupção no fornecimento de água mais do que triplicou, de acordo com o levantamento. A crise hídrica atingiu o nível mais crítico no início de fevereiro deste ano, quando o estoque de água nos seis mananciais que abastecem a Grande São Paulo ficou abaixo de 15%. Agora, a capacidade acumulada está em cerca de 25%. Há um ano, superava os 30%.Em nota, a Sabesp informou que "o número de reclamações por falta d'água entre o primeiro semestre de 2014 e o primeiro semestre de 2015 corresponde a aproximadamente 2% dos clientes atendidos pela companhia no município de São Paulo", cerca de 3 milhões de ligações. Segundo a companhia, há mais de um registro feito por cliente. Em julho, durante uma audiência no Congresso, em Brasília, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que "ninguém ficou sem água" durante a crise.


Via DGABC


Empresa de energia abre inscrições para vagas de estágio em Campinas

Elektro abre processo seletivo de estágio em Campinas (Foto: Jeferson Barbosa / EPTV)

A Elektro, distribuidora de energia elétrica, abre a partir da terça-feira (4) inscrições para 30 vagas de estágio, em Campinas (SP). As oportunidades são para os setores jurídico, financeiro, comercial, operações, regulatório e administrativo.

As inscrições vão até 29 de agosto e devem ser feitas pelo
site da empresa. As contratações devem acontecer em janeiro de 2016 e há chance de efetivação ao final do estágio.

Os selecionados terão direito à bolsa-auxílio, benefícios e a jornada de trabalho é de, no máximo, seis horas por dia. Os interessados devem estar cursando o penúltimo ou o último ano de graduação em 2016 e ter disponibilidade para estagiar 18, 24 ou 30 horas semanais.



Via G1


Sanasa pede a juiz revisão de liminar que barra 2º reajuste na tarifa este ano

A Sanasa enviou uma petição à 10ª Vara Cível de Campinas (SP), na terça-feira (28), para pedir "reconsideração" da liminar que suspendeu o aumento de 15% nas contas de água previsto para agosto. O processo foi movido pela Defensoria Pública do estado de São Paulo, com base em artigo da Lei Federal que determina intervalo mínimo de 12 meses para novos reajustes. Em fevereiro, a empresa já havia elevado a tarifa do serviço em 11,98%.
Reservatório da Sanasa no Alto Taquaral em Campinas (SP) (Foto: Manoel de Brito)

 Os defensores da Sanasa, que tem a Prefeitura como principal acionista, alegam que a alta no preço é uma "revisão extraordinária" e está fundamentada em diretrizes nacionais para o saneamento básico. Além disso, lembram que a crise hídrica impactou no caixa da empresa e que o aval da agência reguladora (Ares-PCJ) para reajuste foi concedido após estudos.


"A agência reguladora realçou que a Sanasa vem acumulando e absorvendo os impactos financeiros decorrentes da crise hídrica, que culminou com a queda no volume faturado de água e a consequente redução da receita associada ao aumento dos custos operacionais, apontando o índice de reajuste extraordinário das tarifas de água e esgoto de 36,26% [...] Entretanto, com o intuito de reduzir o impacto junto a população, ao tempo que a Sanasa tenha condições de ampliar suas gestões para equilíbrio econômico-financeiro, foi proposto um reajuste extraordinário de 15%", explicam os advogados da Sanasa no texto da petição. O pedido será avaliado pelo magistrado Maurício Simões de Almeida Botelho Silva.

Contradição

O defensor José Moacyr Doretto Nascimento frisou que a instituição permanecerá contrária ao novo reajuste. "A fundamentação não é apenas de que o reajuste não pode ser em prazo inferior a 12 meses. Discute também a conduta contraditória e outros pontos", explicou.
Por meio de assessoria, a Sanasa alegou, contudo, que ainda não foi notificada oficialmente sobre a liminar. Além disso, resumiu que avalia a possibilidade de recursos no processo. O juiz Carlos Ortiz Gomes, da 9ª Vara Cível, concedeu a liminar na segunda-feira (27).

Economia 'excessiva' A alta da tarifa foi publicada em 17 de julho no Diário Oficial e começaria a valer 30 dias após a publicação. Entre as justificativas para o reajuste também está o aumento no custo com energia elétrica. O caso teve repercussão nacional, veja no vídeo ao lado.

Caso entre em vigor, este será o quarto aumento na conta de água no governo Jonas Donizette (PSB). Em 2014, houve uma alta de 6,63% em janeiro; e em fevereiro foi criada taxa adicional de esgoto. Já neste ano, também em fevereiro, passou a ser aplicado mais um reajuste, de 11,98%; agora, a Sanasa planeja elevar em 15% o preço dos serviços. Em 2013, houve redução nos valores da tarifa social.

Quem pagava R$ 72,72 por 15 m³ de água por mês em 2012 passou a desembolsar R$ 96,83 após o aumento de 11,98% deste ano. De acordo com a Sanasa, apesar da crise hídrica foram investidos R$ 275 milhões no período de janeiro de 2013 a junho de 2015.

Ministério Público e OAB no caso


 O Ministério Público pediu explicações para a Sanasa sobre a sequência de reajustes na conta de água. Segundo o órgão, a empresa de saneamento tem 30 dias para responder o ofício enviado segunda-feira (27) pelo promotor substituto da 9ª Promotoria de Justiça, Luís Felipe Delamain Buratto. A representação foi feita por um morador de Campinas.
Na semana passada, a regional Campinas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também pediu informações para a Sanasa sobre o plano de aumento. Segundo o presidente da entidade, Daniel Blikstein, a empresa se comprometeu a encaminhar detalhes técnicos relacionados ao aumento, que serão avaliados em 20 dias a partir do recebimento.


Via G1


Com adesão parcial à greve, agência do INSS de Hortolândia volta a atender

A agência do INSS de Hortolândia (SP), que estava fechada por causa da greve nacional dos servidores, voltou a receber beneficiários nesta quinta-feira (30). De acordo com o sindicato da categoria, somente um funcionário decidiu permanecer no movimento após a reunião realizada nesta quarta (29) na unidade.
O restante está trabalhando normalmente.
 Servidores do INSS entram em greve em Campinas (Foto: Priscilla Geremias/ G1)
"É um quadro diferente das outras agências. Na região, ou tem adesão de 50% ou 70%, mas em Hortolândia são 12 funcionários e apenas uma pessoa está na greve. Mesmo sendo uma única pessoa, pode entrar porque o movimnto é nacional, mas conta como adesão parcial para o sindicato", afirma Cristiano Machado, membro da diretoria regional do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência do Estado de SP (SinsPrev).

A greve nacional por reajuste salarial e melhores condições de trabalho está no 24º dia e chegou a afetar 100% das agências da região.
Nesta quinta, continuam fechadas para os atendimentos normais as unidades das cidades de Campinas (SP), Sumaré (SP), Pedreira (SP), Valinhos (SP), Mogi Mirim (SP), Mogi Guaçu (SP), Itapira (SP), Indaiatuba (SP) e Americana (SP). Somente as unidades que possuem médicos peritos estão cumprindo as consultas previamente agendadas.

Atendimento para todos os segurados
 

Segundo Machado, os segurados da região podem buscar atendimento na unidade de Hortolândia (SP), como informações, protocolo de benefícios e até mesmo agendamento de perícias.
"Acaba assumindo a demanda dos outros locais que estão paralisados. Se o segurado for lá e não for atendido, ele deve procurar a ouvidoria do INSS e registrar uma reclamação. Se não aderiram, precisam atender a população", afirma Machado.
A agência de Hortolândia fica na Rua José Agostinho, 604, no Jardim Santana.

Discussão de propostas
 

O sindicato informou que uma audiência está marcada para as 9h desta quinta em Brasília (DF) com a entidade no Ministério da Previdência. Às 13h, o Ministério do Planejamento deverá apresentar uma pauta sobre a proposta salarial. Qualquer novidade sobre as reivindicações dos servidores serão repassadas na assembleia estadual nesta sexta (31), às 15h, na capital paulista.
 "Depois de 20 dias de greve não dá para voltar ao trabalho sem ter as negociações", diz Machado.
 
A reivindicação dos federais é de aumento de 27,3%, para todos os servidores, além da realização de concurso público e melhorias nas condições de trabalho.


Via G1