O post rendeu comentários dos colegas apoiando Patrícia, mas foi criticado pelo deputado estadual Marcelo Freixo (PSol), um dos autores da lei que tornou o funk Patrimônio Cultural do Rio, em 2009.

A professora se irritou com a altura da música no baile e criticou quem diz que funk é culturaFoto: Reprodução Internet
“Só não
compartilho porque depois vou ter que aguentar a militância cultural. Adorei, amiga”, escreveu o professor José Ferrão, na rede social. “Também não posso compartilhar, pois os colegas acadêmicos que defendem a diversidade e estudam esse fascinante fenômeno cultural iriam me massacrar. Mas é deprimente”, completou o vice-diretor da Faculdade de Comunicação Social da Uerj, Érick Felinto.
Freixo rebateu: “Não podemos identificar como cultura apenas aquilo que nos agrada, isso é elementar”, disse o deputado, entrevistado pelo DIA . O comentário da professora também foi criticado pelo diretor do Observatório das Favelas, Eduardo Alves: “O funk faz uma leitura da realidade de milhões de pobres, negros e moradores de comunidades, expõe a vida, a estética desse povo, e por isso é considerado cultura. Toda arte precisa ser respeitada”, afirmou Eduardo. A postagem de Patrícia foi publicada às 0h37 do dia 18 de maio.
Desculpas após a noite do desabafo
Por e-mail, Patrícia justificou a postagem alegando que estava num momento de irritação, mas admitiu que o comentário foi infeliz. Ela explicou ainda que considera o funk como bem cultural, e revelou que apagou o comentário. “Foi simplesmente um desabafo de alguém que estava com sono e queria dormir. Eu não estudo nem escuto funk o suficiente pra fazer qualquer comentário sobre o assunto. Claro que funk é cultura, claro que fala de uma enorme variedade de aspectos referentes ao mundo, e às condições sociais de quem o vive. Foi uma reação imediata de um organismo cansado”, escreveu.
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