Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, entre as vítimas fatais há 79 civis, alguns deles menores de idade, e 21 milicianos pró-regime.
O governador de Homs, Tala al Barazi, rebaixou o número de mortos para 55 e informou que 111 ficaram feridos no ataque, ocorrido na rotunda do distrito de Abassiya, que conduz ao bairro de Al Zahra.
O atentado foi reivindicado hoje pelo Frente al Nusra, braço da Al Qaeda na Síria.
Em comunicado divulgado na internet, os jihadistas explicaram que conseguiram burlar as rígidas medidas de segurança na zona, onde há vários postos de controle, câmaras de vigilância e barreiras.
A nota, cuja veracidade não pôde ser comprovada, acrescentou que a Frente al Nusra colocou dois carros-bomba na principal rua do bairro "xiita" de Abassiya.
O grupo assegurou que a explosão do primeiro veículo deixou um grande número de vítimas entre os "shabiha" -milicianos pró-governo- e quando as equipes de resgate se aproximaram do lugar para socorrer os feridos o segundo carro explodiu "para abater os sobreviventes".
O texto termina com uma ameaça aos alauitas e seus colaboradores, que "aprenderão com seus erros".
O ataque aconteceu em meio ao período de registro para candidatos às eleições presidenciais sírias, convocadas para 3 de junho.
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