quarta-feira, 2 de julho de 2014

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Os perigos das redes WiFi públicas

Apesar da utilidade ao permitir a tão desejada conexão longe de casa, as redes abertas podem ser portas para ataques
O período da Copa do Mundo, com a enorme quantidade de eventos nas ruas, bares, estádios e grandes aglomerações de pessoas de várias origens, deve ser marcado por uma grande demanda pelas redes Wi-Fi abertas ao público. Hoje, é comum encontrar esse tipo de conexão disponível em bares, restaurantes, aeroportos, centros comerciais, lojas, entre outros lugares de acesso público. Enquanto essa solução pode ser útil para permitir o acesso a notícias e compartilhar momentos com amigos e familiares, a rede também pode oferecer riscos às informações dos usuários nos dispositivos que estarão conectados a ela.

De acordo com dados apresentados pelo blog oficial do software de segurança Zone Alarm, enquanto cresce o número de pontos de acesso pelo mundo – passando de 1,3 milhões em 2011 para 5,8 milhões em 2015 -, muitos usuários ainda não se deram conta dos perigos do uso desprotegido dessas redes. Segundo a empresa, 64% dos usuários não demonstram preocupação com o acesso Wi-Fi. E mais: 85% se conectam a esse tipo de rede mesmo após claros avisos de que suas informações podem ser vistas ou acessadas por terceiros.

Muitas vezes o que parece uma vantagem pode ser prejudicial. Os riscos envolvem desde a criação de falsas redes para atrair os acessos – e roubar dados – dos usuários até a invasão de redes abertas tidas como confiáveis para, igualmente, tentar obter informações de outros que também estejam conectados. Segundo o levantamento do Zone Alarm, as informações sensíveis que correm risco de serem interceptadas numa conexão sem fio desprotegida são logins e senhas de serviços como internet banking, redes sociais, correio eletrônico e compras online.

Dicas

Confirme com alguém do estabelecimento o nome da rede Wi-Fi oferecida no local. Isso evita cair em armadilhas de nomes parecidos.

Não use aplicativos que conectam automaticamente o aparelho a uma rede Wi-Fi. Selecione manualmente a rede a ser acessada.

Não informe dados pessoais como endereço, telefone ou informação de cartões de crédito em cadastros prévios para acesso à rede sem fio.

Não acesse o site ou aplicativo de seu banco em um ponto de acesso público.”Enquanto a indústria mobile não oferecer mecanismos de proteção de informações que sejam efetivamente confiáveis, os consumidores precisarão achar meios de se defender”, diz o executivo da AVG Brasil. As opções que o usuário tem à disposição para proteger-se deve ir bem além do fato de ter um bom antivírus e um firewall (software para evitar invasões) instalado em seu aparelho.

Via  Zone Alarm




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