SÃO PAULO, SP - Trinta prefeitos da Grande São Paulo concordaram nesta quarta-feira (28) encaminhar às câmaras municipais de suas cidades uma proposta unificada de lei para cobrança de taxas para moradores que desperdiçarem água. A medida, proposta pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) em dezembro passado tenta contornar a mais grave crise de abastecimento da Grande São Paulo.
Alckmin pediu que os prefeitos tomassem essa atitude, já que a aplicação de multas para quem for pego lavando a calçada ou o carro, por exemplo, é uma atribuição dos municípios. Após a reunião, o prefeito Fernando Haddad (PT) disse que encaminhará à Câmara Municipal o projeto de lei que possibilita a aplicação de multas para casos de desperdícios. Segundo ele, a aprovação deve ocorrer rapidamente em São Paulo.
Cada uma das cidades ainda discutirá exceções e multas aplicadas em cada um dos casos.
COBRANÇAS
No mesmo evento, os prefeitos da Grande São Paulo cobraram do governo do Estado a criação imediata de um comitê para gerir a maior crise de abastecimento de água da região metropolitana. Eles pediram ainda uma melhor comunicação da Sabesp com a população e as prefeituras, além de um plano de contingência para o caso de agravamento da crise.
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