sábado, 1 de agosto de 2015

Bilhete da Zona Azul passou a ser R$ 3,50 a partir deste sábado em Campinas

Zona Azul em Campinas (SP) (Foto: Marina Ortiz)
O novo valor de R$ 3,50 do Estacionamento Rotativo (Zona Azul) em Campinas (SP) passa a vigorar neste sábado (1º). A tarifa foi reajustada em 9,37%,, um aumento de R$ 0,30 em relação ao antigo valor. O decreto sobre o aumento foi publicado no Diário Oficial no dia 24 de julho.

Segundo a Empresa Municipal de Desenvolvimento (Emdec), o reajuste da tarifa acontece por conta da inflação. A empresa informou que está realizando um estudo para ampliar o número de vagas e com isso a cidade passará a ter cerca de 9 mil vagas. A expectativa da administração municipal é de abrir o processo licitatório neste trimestre.

A Zona Azul na cidade tem atualmente 1.902 vagas distribuídas na região central e no Jardim Guanabara, região que concentra grande número de clínicas médicas e escritórios e localizada ao lado do centro. Cada cartão funciona como se fosse uma “raspadinha”.O usuário precisa raspar os espaços referentes ao dia, mês, hora e minutos correspondentes e deixá-la em local visível para os fiscais. O motorista pode adquirir em locais credenciados, que estão listados no
site da Emdec.

Áreas da Zona Azul
 

Os estacionamentos rotativos estão nos trechos que compreendem as ruas Júlio de Mesquita, Dr. Moraes Salles, Irmã Serafina, Aquidabã, João Jorge, Andrade Neves, Orosimbo Maia, Anchieta e Barreto Leme, no centro e ; na região do Guanabara, em vias do quadrilátero entre Av. Barão de Itapura e ruas José Paulino, Prefeito Passos e Barão de Parnaíba, Praça Mauá e Rua Mário Siqueira. Dependendo do local, há um tempo determinado de permanência, que pode ser de 1h, 2h ou 5h.
Estacionar irregularmente, não portando o cartão de Zona Azul nas vagas regulamentadas, é infração leve (três pontos na carteira), com multa de R$ 53,20 e remoção do veículo.

Na região


 O valor da tarifa em
Campinas é o maior entre as cidades da região. Em Piracicaba (SP), onde há 4.467 vagas, o cartão de 2h custa R$ 2. Já em Limeira (SP), que possui 1.681 vagas, o valor do cartão de 1h30 é de R$ 1,50. Em Indaiatuba (SP) a tarifa custa R$ 1,60 por 1h e em Americana (SP) o valor do cartão é de R$ 2 por 2 horas.


Via G1


Ronaldinho Gaúcho atrai muitos torcedores para a estreia


A expectativa para a estreia de Ronaldinho Gaúcho com a camisa do Fluminense é cada vez maior. O Maracanã informa que já foram vendidos 23.900 ingressos para o jogo deste sábado, às 18h30, contra o Grêmio. Para o setor sul, restam apenas 700 entradas.
Ronaldinho começou a treinar nas Laranjeiras na última segunda-feira e, logo no primeiro dia, deu show na atividade, marcando quatro gols. Como a expectativa da torcida é enorme, a tendência é que os tricolores lotem o Maracanã.
Os preços variam entre R$ 60 e R$ 165, com descontos para sócios e meia-entrada e gratuidades.

VALORES
Sul Nível 1 / Sul Nível 2 / Sul Nível 5 (Fluminense)
R$ 60 (Inteira) / R$ 30 (meia-entrada)
Norte Nível 1 / Norte Nível 2 (Fluminense)
R$ 60 (Inteira) / R$ 30 (meia-entrada)
Norte Nível 1 / Norte Nível 2 (Grêmio)
R$ 60 (Inteira) / R$ 30 (meia-entrada)
Leste Inferior (Setor Misto e com lugares marcados)
R$ 80 (Inteira) / R$ 40 (meia-entrada)
Maracanã Mais (Setor Misto e com lugares marcados) – com serviços
R$ 155 (Inteira) / R$ 100 (meia-entrada)

PORTÕES DE ACESSOS
Os portões abrem às 16h30 e fecham no início do segundo tempo da partida.
A – Maracanã Mais, Camarotes e Cadeiras Cativas (Setores Mistos)
B – Setor Sul Nível 1 e 2 (Torcida do Fluminense)
C – Setor Sul Nível 1 e 2 (Torcida do Fluminense)
D – Setor Leste Inferior (Setor Misto) e Setor Sul Nível 5 (Torcida do Fluminense)
E – Setor Norte Nível 1 e 2 (Torcida do Grêmio)
F – Setor Norte Nível 1 e 2 (Torcida do Fluminense)



Via Terra


Vídeo mostra testes com drone do Facebook que levará internet gratuita



Depois de revelar detalhes sobre o protótipo de drone para distribuição de internet, Mark Zuckerberg publicou um vídeo que mostra o primeiro drone do Facebook em funcionamento. Batizado de Aquila, possui envergadura de um Boeing 737 podendo ficar no ar por 90 dias. O avião não é tripulado e foi equipado com um sistema que distribui internet via laser, sendo capaz de transmitir 10 gigabits por segundo a uma distância superior a 16 km, segundo Zuckerberg. O CEO do Facebook informou que o drone será testado "em campo" nos próximos meses.

“Usar um avião para conectar comunidades com lasers pode parecer ficção científica. Mas muitas vezes ficção científica é apenas ciência antes de seu tempo”.
 - Mark Zuckerberg


A estratégia faz parte da iniciativa Internet.org, que está levando acesso à web gratuito para países em desenvolvimento. A Google também desenvolveu uma tecnologia para levar internet a todos. O Project Loon é um balão atmosférico que viaja na estratosfera para fornecer conectividade em lugares remotos ou que sofreram com desastres naturais.


Via Adrenaline


MPPE publica edital para concurso com 15 vagas e salários de R$ 19 mil

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) publicou nesta sexta-feira (25) o edital do novo concurso do órgão. O certame é para preenchimento de 15 vagas nos cargos de promotor de Justiça e promotor de Justiça substituto. As inscrições podem ser feitas a partir das 10h do dia 6 de maio e seguem até às 14h do dia 27 de maio, exclusivamente pelo site da Fundação Carlos Chagas (http://www.concursosfcc.com.br/). A taxa de inscrição é de R$ 250.

O salário inicial da função, uma das mais concorridas na área jurídica, será de R$ 19.383,87 mil para um expediente de seis horas diárias. Para concorrer, o candidato precisa, inicialmente, comprovar que é brasileiro nato ou naturalizado e que é bacharel em Direito com registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Além disso, o cargo exige, no mínimo, três anos de experiência de atuação como advogado ou de prática jurídica geral.

Após a comprovação dos dados, os inscritos serão submetidos a uma prova com 100 questões de múltiplas escolhas sobre conhecimentos gerais do Direito. Os aprovados passarão para a segunda etapa, que é uma prova discursiva. Por fim, é realizada uma prova oral. O processo seletivo ainda inclui comprovação da idoneidade moral, entrevista, exames médico e psicotécnico e prova de títulos.

Segundo a assessoria de comunicação do MPPE, o último concurso para cargo realizado em Pernambuco ocorreu em 2008 e todos os 74 aprovados foram chamados pelo órgão. No entanto, o déficit de promotores no estado ainda é considerado alto, em torno de 200 profissionais. Três anos atrás, a carência ultrapassava a marca de 300.
 
Via DP


Brasil deve perder 1 milhão de postos de trabalho em 2015, prevê estudo


Com 345 mil postos formais de trabalho extintos nos seis primeiros meses do ano, a economia brasileira deve acelerar a diminuição de empregos no segundo semestre. Segundo estudo do Conselho Federal de Economia (Cofecon) divulgado nesta semana, o país deve encerrar o ano com 1 milhão de vagas com carteira assinada a menos.

Com base no estudo, a entidade recomenda ações de longo prazo para reativar o mercado de trabalho. Para a entidade, os sucessivos reajustes da taxa Selic, juros básicos da economia, estão provocando impacto direto sobre a geração de empregos nos últimos anos. Nos últimos 12 meses, o efeito intensificou-se, resultando na extinção de postos de trabalho.

De acordo com o levantamento, o início do ciclo de elevação dos juros básicos, em abril de 2013, coincidiu com a redução da geração de empregos, conforme as estatísticas do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgadas pelo Ministério do Trabalho. Naquela época, a Selic estava em 7,25% ao ano, no menor nível da história, e passou a ser reajustada com alguns intervalos de estabilidade, desde então.

A partir do segundo semestre do ano passado, quando o país passou a fechar mais postos de trabalho do que criou, a situação agravou-se. Na época, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) segurou a taxa básica, deixando para aumentar a Selic somente após o segundo turno das eleições presidenciais. De lá para cá, foram sete aumentos consecutivos, que elevaram a Selic para 14,25% ao ano, no maior nível desde outubro de 2006.

No segundo semestre do ano passado, o país fechou 176 mil postos de trabalho com carteira assinada. Nos seis primeiros meses deste ano, o fechamento aumentou para 345 mil vagas. Para o Cofecon, a maior extinção de emprego indica que o reajuste da taxa Selic foi maior que o ideal, passando a sufocar a economia.

“Os ajustes de curto prazo da política econômica têm tido reflexo direto nas condições de vida de grande parte da população, concomitante à ausência de um projeto que contemple políticas capazes de pavimentar uma trajetória sustentada de crescimento”, destacou o Cofecon em nota.

Para a entidade, a redução da taxa Selic representa apenas uma parte do processo para revigorar o mercado de trabalho. Entre as outras medidas defendidas pelo Conselho Federal de Economia estão investimentos em infraestrutura, com destaque para a retomada do programa de concessões; simplificação tributária; redução da burocracia; condições favoráveis de crédito a setores que sejam grandes geradores de emprego; além de incentivos à ciência, tecnologia e inovação.

O Cofecon também defende o aumento da competição entre os bancos, com a adoção de medidas que reduzam o spread bancário – diferença entre as taxas pelas quais as instituições captam recursos e as taxas com que emprestam ao consumidor. O indicador é considerado a principal fonte de lucro dos bancos. “É recomendável a adoção de medidas que reduzam o spread bancário e estimulem a concorrência no setor, na medida em que causa espécie o aumento dos lucros dos bancos em meio à gravidade da atual crise”, destaca o comunicado da entidade.



Via DP


Site vende 20 ilhas brasileiras por até R$ 68 milhões; cinco são da Bahia

Cinco ilhas na Bahia estão à venda no site 'Private Islands Online', empresa canadense especializada em venda e aluguel de ilhas no mundo inteiro. No catálogo do site, tem ainda outras 15 ilhas em todo Brasil, principalmente na costa do Rio de Janeiro.

Ilha de Itanhangá está sendo vendida por U$S 14 milhões
(Foto: Reprodução/Trilhas e Aventuras)

Os preços varia, entre R$ 842 mil a R$ 86 milhões, dependendo da localização, tamanho e do "grau de desenvolvimento da região". No catálogo do 'Private Islands', as mais baratas são a Ilha de Alhambra, em Itacaré, e a Velho Moinho, em Itaparica, ambas na Bahia.
 
Os valores mais baixos são de propriedades sem infraestrutura e com difícil acesso. Para atrair o interesse de compradores, o site sugere a construção de resorts ecológicos que ofereçam a "união entre o conforto e a natureza". 
Piscinas naturais de Bainema, na Ilha de Boipeba, um dos locais à venda
(Foto: Reprodução/Trilhas e Aventuras)
Compra

Apesar de tentadoras, o processo de compra não é tão simples e quem adquirir uma das propriedades recebe o direito de usá-las, mas com algumas restrições do Governo Federal, já que todas as ilhas oceânicas e costeiras do Brasil são propriedade da União.
"As ilhas podem ser dadas em aforamento, contrato que pressupõe a conveniência de se radicar na ilha o indivíduo que pretende o seu uso, mantendo-se a propriedade da União", explicou o advogado André Hermanny Tostes, sócio da Tostes e Associados Advogados.
Há alguns custos para se manter uma propriedade como essa, como o foro (valor anual que se paga "pelo direito de uso" da ilha) e do laudêmio (tributo que se paga quando da transmissão do uso para outro particular).
 
Veja lista de algumas ilhas que estão à venda:
 
Bainema (Foto: Reprodução/Private Islands Online)
Ilha do Gato (Foto: Reprodução/Private Islands Online)
BainemaLocalização: Ilha de Boipeba (BA)
Tamanho: 158.41 acres
Preço: US$ 4.680.000
Ilha do Gato
Localização: Baía de Camamu (BA)
Tamanho: 18.00 acres
Preço: US$ 3.300.000
Ilha do Magalhães (Foto: Reprodução/Private Islands Online)
Praia do Algodão (Foto: Reprodução/Private Islands Online)
Ilha do Magalhães
Localização: Florianópolis (SC)
Tamanho: 1.10 acres
Preço: US$ 1.350.000
Praia do Algodão
Localização: Angra dos Reis (RJ)
Tamanho: 29 acres
Preço: não informado


Anatel vai criar regras de acessibilidade para telecomunicações

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai criar regras que garantam o acesso de pessoas com deficiência aos serviços de telefonia, internet e TV por assinatura. Para consolidar a proposta, a agência receberá sugestões sobre o assunto.



A realização de uma consulta pública sobre o tema foi aprovada na quinta-feira, (30) em reunião da diretoria da agência, em Brasília. Pelo período de 45 dias, a Anatel receberá sugestões para a elaboração do texto final do Regulamento Geral de Acessibilidade em Serviços de Telecomunicações.

O prazo começa a contar a partir da publicação da decisão no Diário Oficial da União, o que deve ocorrer nos próximos dias. Também ficou definido que neste período será realizada uma audiência pública, em Brasília, com a presença de entidades, representantes da sociedade e setores do governo.

Para propor a definição de novas normas, a agência levou em conta dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) relativos ao Censo de 2010, que mostram que 23,9% da população brasileira tem algum tipo de deficiência.

Também foram ouvidos representantes das prestadoras, da indústria e das pessoas com deficiência auditiva, além do Ministério das Comunicações e da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos das Pessoas com Deficiência. A agência realizou ainda uma consulta prévia no ano passado, com contribuições da sociedade.

Padronização
 

A Anatel pretende padronizar, por exemplo, a oferta de planos específicos para pessoas com deficiência auditiva. As empresas também passariam a disponibilizar documentos, como o contrato ou plano de serviço, em formato acessível para deficientes visuais.
Já as páginas das prestadoras na internet teriam que estar em formato acessível para todos os tipos de deficiência. O atendimento presencial teria que contar ainda com serviço especializado para deficiente auditivo.

A ideia é criar um ranking de acessibilidade, com índices de desempenho a serem definidos pela Anatel, com a classificação das prestadoras que mais desenvolvem ações voltadas ao público com deficiência.

Equipamentos
 

A Anatel também constatou que faltam informações sobre equipamentos com soluções de acessibilidade no mercado brasileiro. É o caso, por exemplo, de telefones fixos ou celulares adaptados. Para resolver o problema, a agência quer que a divulgação dessas informações seja feita de forma clara aos consumidores.

Outra sugestão é modernizar os recursos de acessibilidade oferecidos nos telefones públicos, os chamados orelhões. Neste caso, a mudança seria facultativa às empresas responsáveis pelo serviço.


Via G1


sexta-feira, 31 de julho de 2015

AGOSTO: O MÊS DO CACHORRO LOUCO E DE NOVIDADES NA LE CHEF A PÉ




A feira  Gastronômica Le Chef a Pé, que teve sua primeira edição em outubro de 2014 e abriu seu espaço permanente em dezembro de 2014 posicionando-se como o 1º. Foodpark cultural do país prepara-se para comunicar ao público seu novo formato. O aniversário de 1 ano se aproxima e a Le Chef começa uma nova fase, que promete agradar bastante ao público jundiaiense. A idealizadora e curadora Natália de Marco Hrdlicka diz que o público está ávido por novidades. "A grande característica da Le Chef, desde o seu nascimento, é a própria metamorfose. Nosso objetivo é sempre estarmos atentas e entender quais as necessidades e anseios que podemos suprir em Jundiaí. Nossa feira é um dos negócios mais inovadores que surgiram em Jundiaí nos últimos anos e nunca iremos alterar ou diminuir essa nossa característica. Nosso retorno com o público é fantástico, estamos no caminho certo. E o caminho certo nada mais é do que se atualizar e renovar sempre."

Segundo Natália, os detalhes serão divulgados a partir da próxima semana. Para comemorar o início do mês do cachorro louco e do desgosto, a Le Chef montou uma programação cultural especial para este final de semana. Sexta-feira às 19h30, haverá a exibição do curta-metragem Zumbiahy, feito 100% de maneira independente na cidade, por jovens que queriam criar e dar uma identidade para a cena local. Além disso, será exibido o making of e os visitantes poderão bater um papo com a galera por trás dessa ideia genial. A iniciativa faz parte do Le Cine Chef, cinema ao ar livre lançado na feira em dezembro e que conta com sessões sazonais.

Como rock e terror combinam muito, sábado tem dose dupla de apresentações: banda Felina e Nícidos, trazendo rock’n roll de qualidade! A nova geração de Jundiaí dá as caras na Le Chef a Pé.
Como sempre, a feira traz os melhores foodtrucks do Estado de São Paulo e muita variedade para você comer e beber bem.

Serviço Le Chef a Pé Foodpark


Sexta e sábado – 16h até meia-noite
Domingo – 13h – 21h
Av. 9 de Julho, ao lado do posto Bate-Bola, altura do número 1495.
Estacionamentos próximos ao local






Enem 2015 terá 7,7 milhões de participantes

   
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015 terá 7.746.057 participantes. O dado foi divulgado nesta sexta-feira, 31, pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que realiza o exame. O número de inscritos é 11,2% menor que o registrado no ano passado.

O número final de inscritos computa as inscrições confirmadas, após o pagamento da taxa de inscrição. Neste ano, a taxa aumentou para R$ 63.

Do total de inscritos, 26% são pagantes e o restante fará o exame com isenção. Apesar da queda geral no número de participantes, essa proporção entre pagantes e isentos continua a mesma que foi registrada em 2014. Concluintes de escola pública são isentos, além de candidatos que declaram ser de baixa renda.

Além do aumento da taxa, o Inep adotou uma regra para inibir faltosos, como revelou a reportagem em maio. Quem for isento e faltar no exame só poderá se inscrever novamente mediante pagamento da inscrição, mesmo que se encaixe no perfil de gratuidade. As duas mudanças influenciaram a queda no número de participantes, segundo o Inep.

As provas serão aplicadas nos dias 24 e 25 de outubro. Os portões serão abertos ao meio-dia e fechados às 13h (de Brasília).

A nota do Enem é usada como critério de acesso à educação superior por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em 115 instituições públicas. Também é critério para acessar bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni), o Financiamento Estudantil (Fies) ou ingressar em vagas gratuitas dos cursos técnicos oferecidos pelo Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec). Estudantes maiores de 18 anos podem obter a certificação do ensino médio por meio do Enem.
 
 
Agência Estado


Sérgio Marone, de "Os Dez Mandamentos", pode se tornar o mais novo apresentador da Record!

Trabalho do ator é valorizado pela emissora e deve se estender muito além das novelas. O bonitão deve ganhar um programa só dele em 2016.

Sérgio Marone, de "Os Dez Mandamentos", pode se tornar o mais novo apresentador da Record!

Quem assiste "Os Dez Mandamentos", da Record, tá conferindo de perto o ótimo trabalho de Sérgio Marone no papel de Ramsés. Assim como a novela está fazendo o maior sucesso entre o público, o bonitão acaba de renovar seu contrato com a emissora e pode se tornar o mais novo apresentador do canal, mas isso apenas em 2016. É o que afirma a colunista Keila Jimenez, do portal R7.

Em alta, o ator já está sendo considerado uma das maiores contratações da história da Record, ao lado de nomes como Gugu e Xuxa, essa que até já tirou selfie com o galã em visita aos bastidores. No acordo, foi prometido ao protagonista do folhetim bíblico o comando de uma nova atração em 2016. Maiores detalhes de como será o formato e data de estreira não foram divulgados pela publicação.

O moreno é muito lembrado por sua atuação em "Malhação", da Globo, emissora pelo qual guarda o maior carinho, ao fazer o par romântico de Manuela Do Monte, a Carol de "Chiquititas", lá em 2003. Desde então, o cara não para de crescer profissionalmente, inclusive se arriscando na carreira de apresentador nos anos de 2012 e 2013, quando apresentou as edições do "Miss Brasil", na Band. Para conferir todo o sucesso do cara, é só ficar ligado em "Os Dez Mandamentos", exibida de segunda à sexta, às 20h30, na Record.


Via PureBreak


Grave falha na segurança do Android deixa aparelhos vulneráveis

Uma vulnerabilidade bastante preocupante foi descoberta e anunciada por Joshua J. Drake, vice presidente da empresa de análise de segurança Zimperium Labs em entrevista para o business insider, e ela está presente em todos os aparelhos que rodam o sistema operacional da Google, ou seja, o Android, a partir da versão Android 2.2. Com essa vulnerabilidade um hacker poderia ter acesso a todo o conteúdo do aparelho e inclusive ter controle dele.
Ela está presente por causa de um erro de segurança em uma das bibliotecas do sistema, e foi batizada de Stagefright. Não há como saber exatamente quais são os detalhes de erro dessa falha, mas ela capacita hackers a invadir o aparelho que rode o Android através de uma simples mensagem de texto. Para ser infectado, o usuário não precisa sequer ler a mensagem, basta receber e mesmo que ele ou o hacker apaguem a mensagem de seu aparelho, ele ainda estará infectado.
Ou seja, tudo que o hacker precisa para ter acesso aos dados do aparelho, infectá-lo e as vezes até controla-lo é o número dele. Ele pode até mandar a mensagem, infectar e apaga-la e o usuário nem vê.
Obviamente, como não poderia deixar de ser, o anúncio desse tipo de vulnerabilidade já deixou todos em alerta e as fabricantes já estão trabalhando com medidas de segurança para evitar esse tipo de ataque enquanto a Google prometeu que já está estudando tudo para achar uma solução para o erro.
Não há muito o que o usuário possa fazer para impedir que o smartphone possa vir a ser infectado por esse tipo de falha, a não ser desligar o aparelho durante a noite ou ficar atento as atualizações propostas, já que a solução pode chegar através delas. Porém a boa notícia é que por enquanto ainda não há notícias de ataques realizados a partir dessa vulnerabilidade, ou seja, ela pode ainda não ter sido descoberta pelos hackers e terá uma solução antes que isso aconteça.   


Tech Tudo


Confundir fracasso da economia com impeachment é equívoco, diz diretor do Insper

Misturar erros na condução da política econômica com uma agenda de crise política que tem trazido a ideia de impeachment da presidente Dilma Rousseff é um equívoco, na avaliação do diretor do Insper, Marcos Lisboa. "Confundir o fracasso da economia com impeachment é um equívoco", afirmou, ao participar de evento promovido pelo Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial, na capital paulista. "As regras do jogo são claras", afirmou. "Economia é economia, política é política. Misturar as estações é um equívoco e não é razão."

Ao apresentar dados do estudo "O ajuste inevitável - ou o País que ficou velho antes de se tornar desenvolvido", feito em parceria com os economistas Samuel Pessôa e Mansueto Almeida, Lisboa disse que hoje o Estado brasileiro é uma "máquina de transferir dinheiro". "Temos que modificar a agenda fiscal. O Estado gasta muito e de forma ineficiente", disse, fazendo a ressalva de que o Bolsa Família é um programa positivo, pois custa pouco e é bem estruturado. 

Segundo Lisboa, apesar de o debate em torno de benefícios ser "constrangedor" e "complicado", é preciso enfrentá-lo. "No Brasil, temos regras de aposentadorias precoces que não existem em outros países", exemplificou.

Lisboa disse que o governo precisa ser mais transparente em seus processos de transferência de renda e não pode aprovar distorções e beneficiar determinadas empresas e setores com subsídios. "Precisamos de uma agenda transparente e que garanta a isonomia da política pública", afirmou.
 
 


Contas públicas tem pior resultado desde 1997

Este é o pior resultado desde a criação da série histórica, em 1997A queda da arrecadação provocada pela contração da economia teve impacto nas contas públicas no primeiro semestre. De janeiro a junho, o governo central — Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central — acumula saldo negativo primário de R$ 1,598 bilhão. Em valores reais (corrigidos pela inflação oficial), o resultado é o pior da história para os seis primeiros meses do ano desde a criação da série histórica, em 1997.

O déficit primário representa o resultado negativo das contas públicas antes do pagamento dos juros da dívida pública. Em junho, o governo central registrou déficit de R$ 8,206 bilhões, também o pior resultado para o mês em valores reais. O déficit no mês passado anulou o superávit primário de R$ 6,626 bilhões acumulado de janeiro a maio.

Segundo o Tesouro Nacional, a queda na arrecadação está sendo a principal causa para o desempenho negativo das contas públicas em 2015. De janeiro a junho, as receitas líquidas caíram 3,3% descontando a inflação. As despesas totais, no entanto, ficaram estáveis, subindo 0,5%.



Via VOTO


Prefeitura de Campinas dobra repasse para empresas do transporte coletivo

Ônibus em terminal da região do Ouro Verde, em Campinas (Foto: Fernando Pacífico / G1 Campinas)

Campinas (SP) elevará de R$ 2,5 milhões para R$ 5 milhões o subsídio mensal às empresas de ônibus, de julho a dezembro, segundo decreto publicado nesta sexta-feira (31) em Diário Oficial. Com isso, o município somará neste ano despesa total de R$ 45 milhões.
 
A elevação do aporte às concessionárias significa alta de 275% em relação à previsão de gastos anunciada em janeiro pelo Executivo, de R$ 12 milhões (repasse mensal estimado em R$ 1 milhão), quando o preço da tarifa subiu de R$ 3,30 para R$ 3,50. À época, a empresa responsável pelo gerenciamento do transporte (Emdec) defendeu equilíbrio do sistema.

Justificativas
 

A justificativa para o aumento do subsídio, segundo decreto assinado pelo prefeito Jonas Donizette (PSB), é a compensação dos reflexos provocados pela alta do índice de inflação. Entre eles, diz o texto, estão elevação de preços do óleo diesel e insumos para a prestação do serviço; a perda do poder aquisitivo da renda do trabalhador, em especial da população mais carente; além da "necessidade de manutenção da integridade do sistema de transporte".
 
"O subsídio mensal em 2013 era de R$ 4,1 milhões. Se você dividir os R$ 45 milhões em 12 meses, o valor atual será inferior. Por outro lado, a inflação acumulada no período foi de 20,6%, segundo o IPCA [Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo]", defendeu o secretário de Transportes, Carlos José Barreiro, ao mencionar tgambém que os preços do óleo combustível, pneus, peças e acessórios dos veículos também subiram neste intervalo.
O presidente da Emdec alegou, ainda, que no período houve investimentos no setor, incluindo a troca de 326 coletivos, e que a alta no subsídio evita um repasse direto dos gastos à população. Ao ser questionado sobre possíveis novas mudanças até dezembro, ele resumiu que não há expectativa.
 
"A preservar as condições vigentes, não vamos mexer na tarifa. Digo isso porque pode acontecer algo que não imaginamos, como descontrole da inflação", disse. Em relação ao valor total que será repassado às empresas até o fim do ano, R$ 6 milhões serão destinados ao Programa de Acessibilidade Inclusiva (PAI), segundo a administração. "Dobramos o número de vans para o serviço, passaram de 25 para 50", afirmou Barreiro.

Histórico da tarifa
 

O valor cobrado pelo transporte público mudou quatro vezes durante o atual governo. Depois que os protestos de 2013 começaram a surgir em São Paulo e outras cidades do estado, Donizette baixou o preço duas vezes, de R$ 3,30 para R$ 3,20; e posteriormente para R$ 3.
 
Em julho do ano passado, a Emdec voltou a tarifa para o patamar de R$ 3,30. De acordo com a Prefeitura, para o valor chegar a R$ 3 foi necessário um subsídio mensal de R$ 6 milhões às empresas. No patamar de R$ 3,30, em meados de 2014, o aporte era de R$ 3,6 milhões.
 
Em janeiro, a Emdec anunciou que a verba mensal seria de R$ 1 milhão às concessionárias do transporte até dezembro e o secretário de Transportes, Carlos José Barreiro, garantiu que também haveria melhorias no serviço. Contudo, o valor do aporte foi alterado em março para R$ 2,5 milhões, diante da necessidade de compensar gastos e "equilibrar o sistema".


Via G1


Crise econômica traz reflexos negativos para varejo e indústria da RMC

Rua 13 de Maio, em Campinas (Foto: Arquivo)
Um balanço divulgado pela Federação do Comércio de São Paulo apontou que no primeiro quadrimestre deste ano, a região de Campinas apresentou o pior desempenho do estado, com retração de 15,5% nas vendas. O segmento de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos foi o mais afetado, com queda de 70% na comercialização de produtos, seguido do setor automobilístico, que retraiu 24% no comparativo anual.
Em relação às empresas constituídas e canceladas no primeiro semestre deste ano, a Junta Comercial do Estado de São Paulo apresentou um balanço, que foi considerado positivo pela ACIC. De janeiro a junho, foram abertas 1657 empresas e outras 1015 deixaram de existir. O balanço ficou negativo apenas no mês de fevereiro, quando foi implantado o Via Rápido Empresa em Campinas, que apresentou problemas e dificultou a execução do serviço. Com isso, apenas 67 novas empresas conseguiram se registrar na cidade, enquanto 128 fecharam as portas. De acordo com a presidente da ACIC, Adriana Flosi, a crise atingiu primeiramente as indústrias, com as demissões, que agora começam a acontecer no comércio da cidade. Segundo ela, a situação não é tão grave quanto parece para o comércio varejista, já que houve um número bom de abertura de empresas no primeiro semestre.
Na indústria da região, a situação é mais complicada. Além do cenário econômico, o setor foi afetado por outros problemas, como a crise hídrica, aumento dos impostos e as dificuldades na implantação do Via Rápido Empresa. O presidente do sindicato dos contabilistas de Campinas, Dagoberto Silvério, disse que a falta de água afastou a possibilidade de muitas empresas se instalarem na região.
Sobre a situação do Via Rápida Empresa, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Social e de Turismo informou que entre janeiro e julho a plataforma registrou a abertura de 7.452 novas empresas, sendo 93% delas por Micros Empreendedores Individuais. Em 2014, esse número foi de 7.712, o que significa que, apesar da crise, o nível de atividade à abertura de novas empresas em Campinas continua.


Por Henrique Bueno,
Via CBN Campinas


Taxistas protestam contra circulação de carros da Uber em Campinas

Táxis fazem protesto em frente à Prefeitura de Campinas (Foto: Reprodução / EPTV)

Cerca de 300 taxistas de Campinas (SP), segundo a Polícia Militar, fazem uma carreata pelas ruas da região central da cidade nesta sexta-feira (31) em protesto contra a circulação de carros do aplicativo Uber. De acordo com o sindicato da categoria, o ato é contra o transporte remunerado de passageiros em carros sem licença. A Emdec informou que o serviço do aplicativo é clandestino.
O aplicativo da empresa Uber tem a finalidade de conectar motoristas autônomos e passageiros em busca de transporte. A empresa informou que não opera em Campinas.
O protesto começou por volta das 10h40 e o destino dos taxistas que participam da manifestação é o prédio da Prefeitura. Da sede do sindicato no bairro Bonfim, eles seguiram pela Rua Dr. Salles de Oliveira, pelas avenidas João Jorge e Moraes Salles, Rua Irmã Serafina, até chegarem na sede da administração municipal, por volta das 12h20. O trânsito foi desviado pela pista internada Avenida Anchieta.

Taxistas se reúnem na região central de Campinas (Foto: Robson Costa)
Taxistas se reuniram em frente ao sindicato para
carreata até Prefeitura (Foto: Robson Costa)
Para o presidente do sindicato, Jorge Pansani, a administração precisa conter a entrada dos motoristas do Uber, que já tem sido percebida pelos taxistas, apesar da empresa afirmar que não é possível ter carros Uber pegando passageiros na cidade.
"É sobre a Uber e os 'placas brancas' de Campinas. Tem muito clandestino. Estamos abrindo um processo civil público pra proibir a entrada do Uber na cidade, pra mostrar para as autoridads que estamos vivos", afirma. Os "placas brancas" são motoristas que atuam em porta de hotéis, segundo Pansani.
O advogado do sindicato, Ricardo Marreti, informou que deverá distribuir a ação na próxima segunda-feira (3). O processo se baseia em uma lei municipal contra o transporte clandestino.
"Os taxistas são a segurança jurídica para os passageiros, porque têm seguro, cadastro. O Uber transforma qualquer pessoa num condutor de pessoas", afirma Marreti.
Campinas tem 981 táxis convencionais, 50 táxis executivos e 20 carros adaptados com acessibilidade, segundo a entidade.

Táxis formam fila pelas ruas de Campinas em protesto (Foto: Reprodução / EPTV)Táxis formam fila pelas ruas de Campinas em protesto contra aplicativo (Foto: Reprodução / EPTV)

Transporte seria clandestino
 

A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) informou, em nota, que o "transporte remunerado de passageiros intermediado pelo aplicativo é clandestino. Táxi é um serviço de utilidade pública que necessita autorização do órgão competente.O Poder Público deve planejá-lo, gerenciá-lo e fiscalizá-lo, definindo inclusive o tipo de veículo e o valor da tarifa. As permissões são outorgadas por meio de licitação".
De janeiro a maio deste ano, a entidade registrou sete autuações de motoristas que cobram pelo transporte clandestino de passageiros na cidade. A multa é de R$ 2.794,10, com apreensão do veículo.
Taxista denunciou suposto motorista Uber
No início desta semana, Robson Costa, taxista há 10 anos, contou ao G1 que denunciou para a Emdec a presença de um carro suspeito da Uber que estaria transportando pessoas clandestinamente. "São carros de São Paulo que vêm trabalhar pra cá. Estão rodando", diz.

Segundo Costa, um evento em um dos hotéis da cidade teria concentrado alguns veículos identificados como Uber no fim da semana passada.

Carro foi apreendido por suspeita de transporte clandestino em Campinas (Foto: Robson Costa)
Carro foi apreendido por suspeita de transporte
clandestino em Campinas (Foto: Robson Costa)
"Acompanhamos e pegamos um na Avenida Norte-Sul e era a terceira corrida do rapaz. O passageiro que ele estava levando tinha gastado R$ 100 nesse dia com corrida. Chamamos a Emdec. Ele não tinha documentação, permissão pra trabalhar como táxi", relata. O veículo foi apreendido pelos agentes municipais, segundo ele.
"Já soube de outro caso na rodoviária de Campinas. São aqueles carros pretos, com adesivo da Uber no vidro", afirma. A Uber informou que os carros cadastrados não usam identificação.
A Emdec informou que carros de outras cidades, táxis ou não, que estiverem transportando passageiros para Campinas podem desembarcar mas não podem iniciar uma nova corrida, prestar o serviço dentro da cidade. A fiscalização é constante e se baseia, também, por denúncias.
No entanto, a empresa municipal disse que não existe uma abordagem focada nos carros que vêm de fora para verificar se estão fazendo ou não transporte clandestino. Somente em caso de flagrante o agente pode constatar a irregularidade.
Posição da Uber
Por telefone, a empresa Uber informou que não opera em Campinas e que os carros não são identificados com placas do aplicativo. São somente carros pretos, modelo sedan, que precisam cumprir pré-requisitos, assim como os condutores, para entrar no sistema.

O aplicativo funciona em quatro cidades do Brasil: São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Brasília e informou que não há plano de expansão para qualquer outra cidade, por enquanto. Os usuários que estiverem fora dos locais de cobertura não têm como solicitar um carro pelo aplicativo, segundo a empresa.
O passageiro cadastra o cartão de crédito e o pagamento só pode ser feito por meio do sistema. Se o motorista cadastrado não mantiver a qualidade esperada e cobrada pela Uber e pelos próprios usuários, ele pode ser descastrado do aplicativo.
Segundo a empresa garantiu, em nota, "antes de aprovar um motorista como parceiro da Uber, é feita uma checagem de antecedentes nas esferas federal e estadual para verificar a idoneidade do aplicante. Ele precisa ser um motorista profissional, ou seja, deve possuir carteira de motorista com licença para exercer atividade remunerada (EAR)".

Táxis circulam no Centro de Campinas (Foto: Robson Costa)Táxis participam de carreata no Centro de Campinas contra aplicativo Uber (Foto: Robson Costa)

 
Via G1


FHC condena ódio no PSDB e diz que Dilma é 'honrada'



O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou em entrevista à revista alemã de economia Capital que a presidente Dilma Rousseff não está envolvida no escândalo de corrupção na Petrobras. "Eu a considero uma pessoa honrada, e eu não tenho nenhuma consideração por ódio na política, também não pelo ódio dentro do meu partido, [ódio] que se volta agora contra o PT", afirmou o ex-presidente tucano. 

Apesar das evidências apresentadas no âmbito da Operação Lava Jato sobre pagamentos de propina na Petrobras ainda em 1998, quando era presidente, Fernando Henrique atribui ao ex-presidente Lula a responsabilidade política pelo escândalo de corrupção na Petrobras. "Os escândalos começaram no governo dele", argumenta. "Tudo começou bem antes, em 2004, com o Lula, com o escândalo do mensalão", afirmou.

Mas FHC afirma que seria ir longe demais colocar Lula na cadeia: "Isso dividiria o país. Lula é um líder popular. Não se deve quebrar esse símbolo, mesmo que isso fosse vantajoso para o meu próprio partido. É necessário sempre ter em mente o futuro do país".
Em outro ponto da entrevista, que vai às bancas na Alemanha neste sábado, FHC elogia Lula. "Ele certamente tem muitos méritos e uma história pessoal emocionante. Um trabalhador humilde que conseguiu ser presidente da sétima maior economia do mundo".


Via JB


Sabia que é possível ver da Terra passar a Estação Espacial Internacional?

É o terceiro objecto mais brilhante do espaço e pode ser observado facilmente a olho nu. Só precisa de saber o local e a hora exatos, mas disso trata a NASA

Sabia que é possível ver passar a Estação Espacial Internacional?

O serviço de localização da Estação Espacial Internacional (EEI) é disponibilizado pela agência espacial norte-americana e permite a qualquer pessoa saber qual o momento ideal para olhar para o céu e avistar a estação espacial, a partir de uma lista de milhares de locais no mundo inteiro. Considerado como o terceiro objecto espacial mais brilhante do espaço, pode ser avistado por qualquer pessoa, sem recurso a qualquer equipamento. 
 
Para isso, basta consultar a tabela disponibilizada pela NASA ou registar-se (gratuitamente) no programa Spot The Station  e escolher a cidade mais próxima de si. Depois, horas antes do possível avistamento, o serviço envia um alerta diretamente para o seu telemóvel, através de SMS, ou através e-mail.

Vista cá de baixo, o aspeto da EEI é semelhante ao de um avião em movimento muito rápido no céu, embora, na realidade, esteja a uma altitude dezenas de vezes superior e se desloque a milhares de quilómetros por hora - completa uma órbita a cada 90 minutos. Segundo a NASA, é tão brilhante que pode ser visto até no meio de uma cidade.
A EEI encontra-se a cerca de 300 quilómetros da Terra e é tripulada por seis astronautas de cada vez.


Via Visão


Entrevista da BBC Brasil com o presidente da JBS-Friboi

A empresa JBS, dona da marca Friboi, há algum tempo já é a maior produtora de carne bovina e a maior processadora de proteína animal do mundo. Mas desde o ano passado, acrescentou mais um título à sua coleção de superlativos. Após um aumento de 30% nas vendas, superou a Vale para se tornar a maior empresa privada do Brasil.
A diversificação geográfica e de produtos explica a resiliência à estagnação da economia brasileira, segundo o presidente da empresa, Wesley Batista. Parte das operações da JBS está nos EUA, o que significa um grande faturamento em dólar. Além disso, se a crise faz o brasileiro deixar de comer carne bovina, impulsiona o consumo de frango – também produzido pela JBS.
Fundada pela família Batista em Anápolis, Goiás, a JBS tem uma história de sucesso incontestável, mas permeada por algumas polêmicas. Hoje, também é a maior doadora de campanha do país, tendo contribuído com mais de R$ 300 milhões só nas eleições de 2014.
Qual o objetivo das doações? "Fazer um Brasil melhor", promete Batista, em entrevista exclusiva à BBC Brasil. Mas se o objetivo é esse, investir em político não é arriscado? "Sem dúvida", admite, acrescentando que o risco "faz parte".
Em uma conversa na sede da empresa, em São Paulo, Batista falou sobre a relação da JBS com o BNDES, a Lava Jato e os rumores de que o filho do ex-presidente Lula, Fábio Luis da Silva, conhecido como Lulinha, seria um sócio oculto de sua empresa. Confira:

BBC Brasil - Pedi para um taxista me trazer na JBS e ele perguntou: A empresa do Lulinha? Qual a origem desses rumores?

Batista - (Risos) Vamos ter de fazer uma reunião com taxistas, porque já ouvi isso de muita gente. Talvez organizar um evento com o sindicato para eles pararem com essa palhaçada. Essa conversa é absurda e sem nexo. É difícil dizer de onde saem (esses rumores). A impressão que temos é que foram plantados em campanhas por adversários políticos (do PT). Parece que foi um site específico…
Mas não é só isso. Nossa empresa tem uma história. Meu pai começou esse negócio do nada, sessenta e poucos anos atrás. Quando (o presidente) Juscelino (Kubitschek) decidiu erguer Brasília, meu pai foi vender carne para as empresas que estavam construindo a cidade em uma precariedade danada. Trabalhou duro, fez uma reputação. E, sem falsa modéstia, somos bem-sucedidos no que fazemos.
Não sei se é um tema cultural, mas se você pesquisar vai achar vários empresários bem-sucedidos acusados de receber ajuda. Parece que no Brasil há uma dificuldade de se reconhecer que alguém pode crescer por ser competente ou por força do seu trabalho - e não por sorte ou porque é testa de ferro ou sócio de alguém.
Batista: 'Quando (o presidente) Juscelino (Kubitschek) decidiu erguer Brasília, meu pai foi vender carne para as empresas que estavam construindo a cidade em uma precariedade danada'                    

BBC Brasil - Como assim?


Batista - Há quinze anos, em Goiás, quando éramos muito menores, você ia achar muitos taxistas dizendo que (a JBS, na época Friboi) era do Íris Rezende, que foi governador do Estado várias vezes. Era parecido com essa história do Lulinha. Sempre crescemos muito e as pessoas tinham de achar uma justificativa: "como eu não cresço e o outro cresce?".
Aqui neste lugar (sede da JBS) funcionava o escritório do Bordon, que chegou a ser uma das maiores empresas de carne bovina do Brasil. O Bordon por muitos anos "foi" do Delfim Neto (ex-ministro da Fazenda). Quer dizer, foi enquanto ia bem. Quando começou a ir mal ninguém mais falava que era do Delfim.
Talvez isso (rumores) tomou uma proporção maior pelo tamanho que a empresa ganhou. E em função das redes sociais. Mas o que a JBS tem feito é fruto do trabalho e das pessoas competentes que tem aqui dentro.

BBC Brasil - Como é sua relação com Lula?

Batista - Lula foi presidente por oito anos. Só o encontrei uma vez nesse período, em uma reunião setorial no palácio, com 30 pessoas na sala, ministros, CEOs, etc. Não tenho certeza sobre meu irmão (Joesley Batista), mas acho que ele nunca encontrou o Lula quando ele era presidente. Fomos conhecê-lo depois, porque nos chamaram no Instituto Lula justamente para explicar isso (os rumores). Eles perguntaram: "Que diabos é isso? São vocês que estão falando isso?" Respondemos: "De jeito nenhum, presidente Lula, achamos isso um negócio sem pé nem cabeça."
No total, encontrei o Lula três vezes depois que ele deixou a Presidência. Teve um evento de uma revista em um hotel. Sentei na mesa, ele estava almoçando. E teve outra vez em uma inauguração de alguma coisa. Essa é a relação. É muito distante.

BBC Brasil - E com o Lulinha?

Batista - Nunca vi o Lulinha na minha vida. Sei quem ele é por foto na internet. Um amigo um dia falou: "Wesley, ele é parecido com você". Eu respondi: "Tá louco!" Aí fui olhar. Mas nunca apertei a mão do Lulinha. Meu irmão encontrou ele uma vez em um evento social, uma festa. Uma pessoa que estava lá ainda brincou: "Vem cá que eu vou te apresentar teu sócio. O sócio que você não conhece…". Aí meu irmão disse: "Rapaz… o povo fala que somos sócios e nunca nem tinha te visto".
 
BBC Brasil - Outro tema polêmico são os recursos que a JBS recebeu do BNDES.

Batista - Aí temos outro mito descabido. Ouço constantemente que a JBS recebe dinheiro subsidiado do BNDES. As pessoas não se dão ao trabalho (de conferir). A JBS não recebe empréstimos do BNDES. Ponto. Isso é público. A JBS não deve um centavo ao BNDES. Público. Para não falar que não deve um centavo, deve 40 e poucos milhões de reais, que veio de aquisições que fizemos, da Tyson e da Seara.

BBC Brasil - Mas a empresa recebeu aportes via BNDESPar (o braço de participações do BNDES. Ele compra ações de empresas. Não faz empréstimos, mas se torna 'sócio' das companhias).

Batista - A JBS vendeu participação acionária para o BNDESPar, que participa em 200 ou mais empresas. E importantíssimo: depois que a JBS já tinha capital aberto. A transparência foi total. Além disso, se formos olhar o investimento que o BNDESPar fez e o que tem hoje, eles tiveram um resultado extraordinário. Provavelmente, um dos melhores da sua carteira. No que diz respeito ao valor (dessas operações) também existe um engano tremendo, (uma confusão) do que foi compra na JBS e em empresas que depois viemos a adquirir. O total de aportes na JBS foi da ordem de 5 bilhões de reais. Eles compraram isso em ações que hoje, felizmente, valem muito mais.
Segundo Batista, empresa tem 120 mil funcionários no Brasil e 70 mil nos EUA


BBC Brasil - A JBS seria desse tamanho não fosse a ajuda do BNDES na fase quente de aquisições para a empresa, 2007, 2008, 2009?

Batista - Primeiro, a gente não acha que foi ajuda. O BNDES não nos ajudou. Ele fez um negócio e nós fizemos um negócio. E nós entregamos. Ajudar é quando você dá um dinheiro e não cobra. Por outro lado, de forma nenhuma podemos dizer que a participação do BNDES não foi importante. Como os outros acionistas, eles foram importantes para a JBS emitir ações, levantar equity.
É difícil responder o que teria sido sem o BNDES. Há fundos soberanos em vários países e teríamos corrido atrás de interessados. Mas não dá para garantir que teríamos atraído outros fundos.

BBC Brasil - O BNDES é um banco público. O que a aposta na JBS trouxe de resultado para a sociedade?

Batista - Se for o caso, a sociedade precisa discutir o papel do BNDES, não o fato do banco investir na JBS ou na Vale. Hoje politizaram esse debate e a discussão política não cabe a nós. Em vários lugares do mundo você tem bancos de desenvolvimento que atuam de forma semelhante. O BNDES tem uma gama de objetivos ampla, que vai desde a questão social e econômica ao desenvolvimento do mercado de capital brasileiro – e a JBS é hoje uma das companhias mais valiosas nesse mercado. Toda a sociedade ganha com um mercado de capital fortalecido.
Além disso, há a questão a internacionalização. Hoje, o Brasil tem uma presença no território americano muito mais expressiva que há 10 anos. Só a JBS tem 70 mil funcionários nos EUA. E isso não pesa nas relações de país a país? Sem dúvida.

Também contribuímos para a formalização de nosso setor e da cadeia pecuária. A indústria frigorífica do país era informal e já deu prejuízos astronômicos. Hoje, tem três empresas listadas em bolsa, com transparência. O setor se profissionalizou.

BBC Brasil - Não falta uma abertura maior das informações do banco? O TCU já pediu para acessar dados sobre os acordos com a JBS...

Batista - É difícil opinar. Acho que isso tem mais a ver com um debate político. É usado como gancho desse debate.

BBC Brasil - Mas a JBS apoia uma abertura maior dos termos dos acordos? O banco alega que isso prejudicaria as empresas.

Batista - É difícil falar. O TCU não nos pediu nada. Eles pediram ao BNDES. Não temos conhecimento, no detalhe, de que tipo de informações estão pedindo. A maioria das coisas já é pública. Quanto a JBS deve ao BNDES? Divulgo isso em minha demonstração de resultado. Quanto ele comprou de participação acionária? Quanto valia quando ele comprou e quanto vale agora? Tudo é público.

BBC Brasil - Talvez: quais os critérios para a escolha da JBS? Por que não o frigorífico X ou Y?

Batista - Não vou responder pelo BNDES, mas às vezes pode ser porque, naquele momento, foi a JBS que foi atrás, que bateu na porta. A JBS não tem como opinar.

BBC Brasil - Delatores da Lava Jato têm relatado como doações de campanha foram usadas para abrir portas. A JBS é a maior doadora de campanha no Brasil. O que espera conseguir com essas doações?

Batista - Está se criando uma imagem de que a doação de campanha existe por que há alguma contrapartida. Mas não é assim, você não pode generalizar. Há setores e setores. Primeiro, a JBS não tem negócios com o governo, não faz obra e não vende (para o governo). Se vende é coisa insignificante para alguma prefeitura, talvez merenda escolar. Não é uma empresa cuja atividade depende desse relacionamento. Nem tem dinheiro a receber.
Por que doação de campanha? Primeiro porque esse é o modelo brasileiro. As campanhas são financiadas com doações privadas. E o que você espera? Espera que o Brasil seja melhor. Para a JBS um país melhor tem um valor financeiro gigantesco. Por que a JBS participa em doações de campanha? Porque acredita que, participando, tem condições de apoiar partidos e pessoas que, se ganham, podem contribuir para a gente ter um país melhor. E com um pais melhor, automaticamente, a JBS tem um ganho de valor extraordinário.
Luciano Coutinho (Abr)
Presidente do BNDES, Luciano Coutinho: Wesley ressalta que banco lucrou com ações da JBS

BBC Brasil - Mas a JBS doa tanto para o governo quanto para a oposição. Qual a lógica disso?
Vocês acham que qualquer um que ganhe, o país melhora?

Batista - Não é assim… A bolsa brasileira é de 50 mil pontos. Se fosse de 80 mil pontos, a JBS valeria 50% a mais, ou 25 bilhões de reais (a mais). Então você tem um negócio relevante. Aí você diz, "mas a JBS doou pra um e para outro". É verdade. Tem um defeito no modelo brasileiro. São tantos partidos que você não quer ficar rotulado como um cara que tem partido. Não temos partido. Por exemplo, o finado Eduardo Campos era um político no qual achávamos que valia investir. Era promissor …

BBC Brasil - Se você doa para políticos que concorrem entre si, não parece estar identificando os 'promissores'.

Batista - Idealmente, você deveria escolher alguns. Mas ninguém quer ficar rotulado como "aliado" ou "opositor". A gente sempre fala para qualquer político que vem aqui: não somos políticos, somos empresários. Queremos contribuir apoiando bons políticos, mas não temos lado. Não é uma questão de escolha.

BBC Brasil - Se o objetivo é um Brasil melhor, o investimento em político não é arriscado? Não seria melhor um instituto de combate à pobreza ou algo do tipo?

Batista - Sem dúvida é arriscado. Temos investimentos em outras áreas (sociais). Dentro dessa sede da empresa, há uma escola com 600 alunos, porque acreditamos que o maior gap que o Brasil tem não é infraestrutura, é educação.
É um investimento arriscado, claro. Investimos alguns milhões no Eduardo (Campos). Investimos em alguns partidos ou políticos que depois olhamos e falamos: "Poxa, erramos. Era melhor o outro candidato". Isso faz parte. Se eu soubesse e pudesse só acertar…

BBC Brasil - Tivemos o escândalo do HSBC recentemente. O que leva alguns grandes empresários a colocarem a reputação em risco para sonegar imposto?

Batista - Acho que não há uma ou duas ou três explicações. Cada caso é um caso. Às vezes fico vendo empresas que pagaram para receber dinheiro (ao qual tinham direito) do governo. É errado, claro. Não tem de pagar ninguém. Mas é difícil julgar porque às vezes a pessoa precisa do recurso. Fica entre a cruz e a espada e acaba indo para o caminho incorreto para salvar a empresa. É preciso ver em que circunstâncias o sujeito fez isso. Não estou falando do funcionário público ou político que recebeu propina, porque eles estão ali para prestar um serviço público. Também tem empresários e empresários. Mas é difícil julgar.
 
BBC Brasil - O senhor parece estar se referindo à Lava Jato. É isso?

Batista - De novo, acho que tem casos e casos. Pode ter casos em que (o empresário) fez errado, que corrompeu o corrompido, que foi iniciativa da empresa. É horrível. Não que de outra forma não seja horrível. Mas generalizar não é correto. Tem bons empresários e maus empresários. Boas empresas e más empresas. E também é preciso ver as circunstâncias em que as coisas aconteceram. Não dá para sair julgando. O Brasil precisa de um amadurecimento, até da imprensa. Há uma imprensa cuidadosa, mas outra que emite opinião sem fatos e dados suficientes.


BBC Brasil - Por exemplo?

Batista - Nós tivemos dois casos nesse sentido, que mostram que não dá para sair julgando. Fizemos um pagamento da compra de um frigorífico em Ponta Porã e um centro de distribuição no Paraná em uma conta, porque a pessoa mandou (fazer o depósito) contra ordem de terceiro. A conta estava no meio da Lava Jato. Foi um barulho (sem propósito)…

BBC Brasil - O outro (caso) diz respeito a anotação (encontrada em uma planilha) de Paulo Roberto Costa (ex-diretor da Petrobras e delator da Lava Jato)?

Batista - Ele fez uma anotação numa agenda, ou sei lá no que. "J&F (holding controladora da JBS): tantos mil pra mim, tantos pro fulano". Na operação, a Policia Federal pegou isso e saiu (na imprensa) algo que fazia parecer que a JBS fez um negócio (ilícito).
Na prática, foi algo tão descabido: uma pessoa que conhecia meu irmão ligou para ele um dia e disse que tinha um amigo que queria vê-lo para oferecer uma empresa. Normal no mundo empresarial. Meu irmão falou: "Tudo bem, traz seu amigo para falar com um diretor meu". Essa pessoa era o Paulo Roberto Costa, que foi lá oferecer a Astromarítima. Ele estava pensando em ganhar corretagem (com a venda da empresa), o que também é normal, desde que ele declare essa comissão. A proposta não interessou. Mas nesse meio tempo o cara deve ter feito a continha: "Se eu vender, recebo tanto." Virou um negócio que "meu Deus".

Também confundiram os nomes. Esse amigo do meu irmão tinha o primeiro ou segundo nome igual ao de um executivo da OAS preso. A imprensa deduziu que era a mesma pessoa. Isso tudo já está explicado. Mas cria-se um negócio não concreto, um julgamento de valor. Opinar quem fez e quem não fez na Lava Jato é para os procuradores, juízes e investigadores.

BBC Brasil - Com a desaceleração da economia, há o medo que o Brasil reverta os ganhos sociais dos últimos anos. Há quem defenda que os ricos poderiam pagar mais impostos para aliviar o impacto do ajuste sobre os pobres. Sua família está no topo da pirâmide social brasileira. O que acha?

Batista - Pergunta difícil. Essa você pegou pesado. Olha, isso não é uma novidade. Em vários países, quem tem mais paga mais. Nós temos uma situação específica do Brasil. Já temos uma das maiores cargas tributárias do mundo… e aí é que eu acho que está o debate. Não é se se cobra mais de quem tem mais e menos de quem tem menos. Já temos impostos demais e os impostos aqui são muito complicados. Além do custo de pagar, o custo de administrar, isso é monstruoso. Nossa companhia nos EUA é tão grande quanto no Brasil, mas temos aqui dez vezes mais pessoas envolvidas com a questão dos tributos. O foco deveria ser simplificar esse troço.

BBC Brasil - Os processos trabalhistas são o tema de muitos comentários negativos contra a JBS nas redes sociais. O que vocês estão fazendo para diminuir isso?

Batista - Muita coisa. Cada dia mais. Temos uma área de compliance trabalhista composta por engenheiros de segurança do trabalho, ergonomistas, advogados, um grupo multifuncional que vai de fábrica em fábrica. Lógico que não somos perfeitos. Temos problemas, mas isso às vezes é superdimensionado. Dado o universo que a JBS trabalha, a quantidade de fábricas, nossos indicadores são bons. Temos 120 mil funcionários no Brasil. É claro que não queríamos ter problema nenhum. Nenhum acidente. A gente trabalha para isso. Mas, infelizmente, às vezes tem alguns casos.


Via BBC BRASIL


Lucro do Santander supera expectativas e chega a R$ 3,8 bi no segundo trimestre

O lucro líquido do Santander Brasil superou as estimativas do mercado nesta quinta-feira (30/7). O banco registrou lucro líquido societário de R$ 3,881 bilhões de abril a junho. No segundo trimestre de 2014, esse resultado tinha sido de R$ 528 milhões.



No primeiro semestre, o lucro líquido foi de R$ 4,565 bilhões, mais de quatro vezes o resultado de R$ 1,046 bilhão de igual período no ano passado. Já a receita de prestação de serviços chegou a R$ 2,910 bilhões no segundo trimestre de 2015, frente a R$ 2,683 bilhões em igual período do ano passado.

O resultado do Brasil foi devido a reversão tributária. O banco havia separado uma provisão financeira para cobrir o processo na Justiça referente a obrigações legais relativas à Cofins no montante estimado de R$ 4,8 bilhões. Em maio, no entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou seguimento a um recurso e essa provisão passou a ser contabilizada no balanço do banco.

No mundo, o lucro líquido do Santander foi de 2,54 bilhões de euros, frente a 1,45 bilhões de euros um ano antes. Sem os ganhos por causa da decisão da Justiça brasileira, o lucro teria sido menor, de 1,71 bilhão de euros.

Em seu balanço global, o Santander informou que o Brasil respondeu por 20% do resultado. A Europa responde por 54% do lucro, sendo 21% do Reino Unido e 16% da Espanha. A América Latina tem fatia de 37% do resultado global. Depois do Brasil (20%), o maior mercado é o México, com 7%.


Jornal do Brasil


Instituto Lula é atingido por artefato explosivo

Uma bomba caseira foi arremessada contra o Instituto Lula, no Ipiranga, na Zona Sul de São Paulo, na noite de quinta-feira (30).
O instituto informou que o objeto foi arremessado de dentro de um veículo. Não houve feridos. 

O Instituto Lula divulgou nota:

Ataque político ao Instituto Lula
Por volta das 22h desta quinta-feira (30), a sede do Instituto Lula, em São Paulo, foi alvo de um ataque político com artefato explosivo. O objeto foi arremessado contra o prédio do Instituto de dentro de um carro. Felizmente, não houve feridos.

Sede do Instituto Lula foi atingido por artefato explosivo nesta quinta-feira
Sede do Instituto Lula foi atingido por artefato
explosivo nesta quinta-feira
O Instituto Lula já comunicou as polícias civil e militar, o secretário de Segurança Pública do Estado de S. Paulo e o ministro da Justiça, e espera que os responsáveis sejam identificados e punidos.

A Secretaria da Segurança Pública, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que iria encaminhar o boletim de ocorrência ao Distrito Policial responsável.


Jornal do Brasil


Lava Jato: Petrobras recebe mais de R$ 69 milhões desviados

A Petrobras recebeu de volta, na manhã sexta-feira (31), mais de R$ 69 milhões quer foram desviados dos cofres públicos, frutos de propina recebidas pelo ex-gerente Pedro José Barusco Filho, entre 1999 e 2012.

Janot e Aldemir Bendine assinam o ato de devolução de verba desviada da Petrobras

O valor é equivalente a 80% do montante de quase 29 milhões de dólares (R$ 86,9 milhões) repatriados em abril deste ano da Suíça. Os outros 20% ainda permanecem à disposição da Justiça Federal para eventual existência de outros lesados a serem indenizados após sentença condenatória, informou o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF-RJ), na quinta-feira (30).

“Essa empresa foi vítima de criminosos que assacaram contra o seu patrimônio. Vítima de atuação cruel de criminosos que alcançaram o seu patrimônio. Não existe cidadão acima da lei. Ninguém se exime do cumprimento da lei. Ninguém se exime de submeter-se as decisões judiciais”, declarou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, durante a cerimônia de entrega do valor, na sede da Petrobras, no Centro do Rio.

“O que esses criminosos fizeram, além de barbaramente saquear os recursos da empresa, foi retirar da sociedade brasileira o seu orgulho. Com esse sinal, a gente pretende reverter esse quadro e permitir que possamos de novo ter o orgulho, recupera nosso orgulho”, completou Rodrigo Janot.,
A cerimônia na Petrobras contou com as presença do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, do presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, entre outros.


Jornal do Brasil


Primeira vacina 100% eficaz contra o Ébola testada na África

Uma vacina experimental contra o vírus Ébola revelou-se 100% eficaz após testada em mais de 4.000 pessoas contagiadas na Guiné-Conacri, anunciou hoje a Organização Mundial de Saúde.

Primeira vacina 100% eficaz contra o Ébola testada em África

«Uma vacina eficaz contra o vírus do Ébola encontra-se [agora] disponível a nível global», lê-se no comunicado divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que indica «um avanço muito promissor».

Os primeiros resultados publicados na revista científica do Reino Unido, The Lancet, revelam que a vacina VSV-ZEBOV demonstrou uma eficácia de 100% durante os dez dias seguidos em que foi aplicada numa pessoa não contagiada, mas a coabitar com pessoas infetadas, salienta o documento.

A vacina foi desenvolvida pela Agência de Saúde Pública canadiana (PHAC, na sigla inglesa) e a licença foi registada pelos laboratórios norte-americanos Merck e NewLink Genetics Corp.
O teste foi conseguido devido a uma grande cooperação internacional que envolveu a OMS e especialistas da Noruega, França, Suíça, Estados Unidos, Reino Unido e Guiné-Conacri.
"Se os resultados [continuarem] a confirmar-se esta nova vacina poderá ser a cura milagrosa contra o Ébola e contribuir para parar o surto atual e, futuramente, erradicar epidemias deste tipo", salientou, por sua vez, o ministro dos Negócios Estrangeiros norueguês, Borge Brende.

A epidemia do Ébola na África Ocidental, a mais grave após a identificação do vírus na África Central em 1976, começou em dezembro de 2013 no sul da Guiné-Conacri, tendo causado 11.279 mortos em 27.748 casos, segundo os dados da OMS.

Mais de 99% das vítimas concentram-se na Guiné-Conacri, Serra Leoa e Libéria, onde o surto da doença desorganizou os sistemas de saúde, devastando as economias e fazendo fugir os investidores.

A vacina VSV-ZEBOV fazia parte de uma das duas vacinas mais avançadas contra o vírus do Ébola, tendo a outra sido desenvolvida pelo laboratório inglês GSK (GlaxoSmithKline) em parceria com o Instituto Americano de Alergias e Doenças Infeciosas (NIAID na sigla inglesa), e testada na Libéria.


Diário Digital com Lusa