segunda-feira, 29 de junho de 2015

Dívida externa do Brasil pode voltar a subir


Dívida externa pode ultrapassar as reservas internacionais do Brasil. Em 2015, a projeção das reservas internacionais brasileiras é de US$ 367 bilhões e a expectativa para a dívida é de US$ 368 bilhões.

Uma notícia bastante preocupante para a economia brasileira surgiu recentemente: pela primeira vez depois de 8 anos, a dívida externa do
Brasil pode ultrapassar as reservas internacionais do país. É importante destacar que essa especulação é dado oficial do boletim do banco Credit Suisse. Segundo o banco, a projeção das reservas internacionais brasileiras em 2015 é de US$ 367 bilhões, sendo que para a dívida a expectativa é de US$ 368 bilhões.

Um dos grandes vilões quando o assunto é o crescimento da dívida externa do Brasil tem sido os empréstimos adquiridos pelas empresas, haja vista os mesmos estarem contribuindo para o avanço da referida dívida. Vale ressaltar que o montante total devido em 2015 será de US$ 95 bilhões referente às esferas de governos e US$ 273 bilhões no caso das companhias privadas. Uma das explicações para o crescimento da dívida privada está no custo de captação paras as grandes empresas, haja vista o mesmo ser bem mais vantajoso no exterior em alguns casos.

A dívida externa do setor público não apresentou uma grande variação, se comparado com o avanço do setor privado. O
aumento da mesma se deve em grande parte aos empréstimos que foram adquiridos pelos governos juntamente com organismos multilaterais como é o caso do Banco Mundial e do Banco Interamericano de Desenvolvimento com o objetivo de auxiliar o financiamento de obras.

Além disso, especialistas afirmam que o ajuste fiscal em andamento, promovido pelo
governo federal, deve forçar o setor público a adquirir mais empréstimos como o citado anteriormente. O Credit Suisse destaca que a expectativa das reservas para 2016 será US$ 372 bilhões, porém, a dívida também deve subir: US$ 393 bilhões. Em relação a esses US$ 393 bilhões, US$ 100 bilhões do setor público e US$ 293 bilhões do setor privado.

Já em relação à confiança na economia brasileira, o Brasil vem tendo boa relação entre as reservas internacionais e a dívida externa e o grande motivo disso foi a grande entrada de recursos. O ganho de credibilidade da economia brasileira se deu após a adoção do modelo de tripé macroeconômico na gestão de Fernando Henrique Cardoso e manutenção do mesmo durante a gestão Luiz Inácio Lula da Silva.


Por Bruno Henrique



Dólar





Índice que reajusta contratos de aluguel tem alta de 5,59% em 12 meses



O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que reajusta os contratos de aluguel, registrou alta de 5,59% nos últimos 12 meses. Em junho, a variação foi 0,67% e, em maio, foi 0,41%. A variação acumulada do começo do ano até junho foi 4,33%.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 0,41%. No mês anterior, a taxa foi 0,3%. O índice relativo aos bens finais variou 0,6%, em junho. Em maio, esse grupo de produtos teve variação de 0,5%.

O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 0,36%. Em maio, a taxa havia sido 0,81%. O principal responsável por esse movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,92% para 0,3%.

O grupo matérias-primas brutas variou 0,24% em junho. Em maio, esse índice registrou variação de -0,6%. Os itens que mais se destacaram foram: soja (-4,07% para -0,44%), aves (-3,6% para 0,98%) e suínos (-6,18% para 6,98%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,83% em junho, ante 0,68% em maio. Cinco das oito classes de despesa mostraram acréscimo em suas taxas. A principal contribuição partiu do grupo despesas diversas (0,87% para 5,47%). Tiveram também variação positiva alimentação (0,67% para 0,98%), transportes (0,14% para 0,28%), educação (0,44% para 0,82%) e comunicação (-0,04% para 0,25%). Apresentaram decréscimo os grupos saúde e cuidados pessoais (1,48% para 0,79%), vestuário (1,17% para 0,37%) e habitação (0,75% para 0,7%).


TV Globo recebeu R$ 6,2 bi de publicidade federal com PT no Planalto




Levantamento realizado pelo jornalista Fernando Rodrigues, do portal UOL, revela que a Rede Globo e as cinco emissoras de propriedade do Grupo Globo (em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Brasília e Recife) receberam um total de R$ 6,2 bilhões em publicidade estatal federal durante os 12 anos dos governos Lula (2003 a 2010) e Dilma (2011 a 2014).


A se confirmarem esses números, significa que em um ano, a verba foi de R$ 500 milhões; em um mês, R$ 41.666.667; em um dia, R$ 1.388.889; e em uma hora, R$ mais de R$ 57 mil.

O montante pode ser maior, se considerar os valores pagos a emissoras afiliadas. Como a RBS, afiliada da Globo no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, que recebeu R$ 63,7 milhões de publicidade estatal federal de 2003 a 2014, ou a Rede Bahia, afiliada da TV Globo em Salvador, que teve um faturamento de R$ 50,9 milhões de publicidade federal no mesmo período. A TV Tem, maior afiliada da Globo no País, que tem como dono o empresário do futebol J. Hawilla, que está envolvido nos escândalos de corrupção na Fifa, faturou R$ 8,5 milhões de publicidade estatal federal em 2014.

Gastos de publicidade da União em televisão aberta
Gastos de publicidade da União em televisão aberta




O volume total de publicidade federal destinado para emissoras próprias do Grupo Globo é quase a metade do que foi gasto pelas administrações de Lula e Dilma para fazer propaganda em todas as TVs do país. Ao todo, foram consumidos R$ 13,9 bilhões para veicular comerciais estatais em TVs abertas no período do PT na Presidência da República. As TVs da Globo tiveram R$ 6,2 bilhões nesse período.

Apesar do valor expressivo destinado à Globo, há uma nítida
trajetória de queda quando se considera a proporção que cabe à emissora no bolo total dessas verbas.

As emissoras globais terminaram o governo do tucano Fernando Henrique Cardoso, em 2002, com 49% das verbas estatais comandadas pelo Palácio do Planalto e investidas em propaganda em TVs abertas. No ano seguinte, em 2003, já com o petista Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência, a fatia da Globo pulou para 59% de tudo o que a administração pública federal gastava em publicidade nas TVs abertas. Nos anos seguintes, com algumas oscilações, a curva global foi decrescente. No ano passado, 2014, a Globo ainda liderava (recebeu R$ 453,5 milhões), mas chegou ao seu nível baixo de participação no bolo estatal federal entre TVs abertas: 36% do total da publicidade.

Jornais impressos

Ainda de acordo com o levantamento, nos governos Lula e Dilma (2003-2014), os jornais impressos arrecadaram R$ 2,1 bilhões com a publicação de propagandas da administração petista. Desse total, R$ 730,3 milhões (35%) foram destinados a apenas quatro publicações: "O Globo", "Folha de S.Paulo", "O Estado de S.Paulo" e "Valor
Econômico".

Em relação aos jornais digitais, em 2014, o líder das verbas estatais federais em suas edições digitais foi o jornal "O Estado de S.Paulo", que recebeu R$ 2,743 milhões.

Sobre a publicidade para revistas, o levantamento mostra uma grande queda no faturamento com verbas publicitárias federais. A semanal "Veja", líder do
mercado, já chegou a ter R$ 43,7 milhões dessas verbas em 2009 (o seu recorde). Em 2014, desceu para R$ 19,9 milhões.

O
meio internet já é o segundo que mais recebe publicidade estatal do governo federal. Esse dado fica bem visível quando se observam os valores destinados a 4 grandes portais brasileiros.

O UOL, maior portal do país com 39,8 milhões de visitantes únicos em dezembro de 2014, teve R$ 14,7 milhões de faturamento para veicular propaganda estatal federal nesse ano. O UOL pertence ao Grupo Folha.

O G1 e o portal Globo.com, somados, tiveram uma audiência de 34,1 milhões de visitantes únicos em dezembro de 2014. Receberam R$ 13,5 milhões de verbas federais de publicidade nesse ano.




Via Jornal do Brasil



segunda-feira, 22 de junho de 2015

Mercado financeiro prevê juros mais altos e retração da economia





Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam por inflação e juros básicos mais altos e maior queda na economia, este ano. De acordo com a pesquisa semanal do BC, a projeção de analistas do mercado financeiro para a inflação, medida pela Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu pela décima semana seguida. Desta vez, a estimativa passou de 8,79% para 8,97%. Para 2016, a estimativa segue em 5,50%, há cinco semanas. A inflação este ano deve estourar o teto da meta, que é 6,5%. O centro da meta é 4,5%.

Para tentar frear a alta dos preços, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC tem elevado a taxa básica de juros, a Selic. No último dia 3, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou a Selic, pela sexta vez seguida, para 13,75% ao ano. Com o reajuste, a Selic retornou ao nível de janeiro de 2009. Para as instituições financeiras, a Selic vai chegar ao final de 2015 em 14,25% ao ano. A projeção da semana passada era 14% ao ano. No final de 2016, a Selic deve ficar em 12% ao ano.


A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.

Embora ajude no controle dos preços, o aumento da taxa Selic prejudica a economia, que atravessa um ano de recessão, com queda na produção e no consumo.

A expectativa das instituições financeiras para a retração da economia, este ano, passou de 1,35% para 1,45%. Essa é a quinta piora seguida na estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Para o próximo ano, a projeção de crescimento passou de 0,9% para 0,7%. Na avaliação do mercado financeiro, a produção industrial deve ter uma queda de 3,65%, este ano, e crescimento de 1,5%, em 2016.

A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que subiu de 7,08% para 7,31%, este ano. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 6,94% para 7%, em 2015. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) subiu de 8,39% para 8,45%, este ano.

A projeção para a cotação do dólar segue em R$ 3,20, ao final de 2015, e subiu de R$ 3,30 para R$ 3,40, no fim de 2016.






Via EBC


Procon multa operadoras por corte de internet móvel em planos ilimitados

Celular

A Fundação Procon-SP anunciou, nesta segunda-feira (22), que multou as operadoras Claro, Oi, TIM e Vivo por quebra de contrato e bloqueio de internet móvel nos planos que foram promovidos como "ilimitados". Segundo determinação do órgão, as empresas não podem cortar o acesso à web aos clientes dessas assinaturas, desde que tenham sido contratadas até 11 de maio de 2015.

O valor das multas varia de empresa para empresa. A Claro deverá pagar R$ 4.553.653,00; euanto a Oi pagará, R$ 8.002.807,00; a TIM, R$ 6.648.653,00; e a Vivo, R$ 3.553.986,67. No total, os valores atingem 22,6 milhões de reais. As multas podem ser pagas à vista ou parceladas em 15 vezes, segundo a Portaria 45. Procuradas por INFO, as operadoras não comentaram o caso.

“Estas empresas burlaram e continuam burlando o Artigo 6º do Código de Defesa do Consumidor que estipula dos direitos básicos do consumidor, principalmente quanto a direito a informação adequada e clara na contratação de produtos e serviços. A informação é imprecisa, consumidor não sabia que durante o contrato haveria mudanças”, afirma, em nota, a diretora-executiva do Procon-SP, Ivete Maria Ribeiro.

As operadoras ainda podem se defender do processo, nos próximos 15 dias, e os valores das multas podem mudar.
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Corte de internet - O corte de internet móvel, em planos do estado de São Paulo contratados até 11 de maio, foi proibido pela Justiça por meio de uma liminar concedida ao Procon. Com isso, as operadoras estavam sujeitas a multas diárias de 25 mil reais a partir da data.





Fonte: Abril


sexta-feira, 19 de junho de 2015

Administrador da Nasa acredita na existência de extraterrestres e diz que a Área 51 é real




area 51



Existem extraterrestres em algum lugar do universo, mas com certeza eles não estão na Área 51, que realmente existe. Quem disse isso foi ninguém menos do que o administrador da Nasa, o Major Charles Bolden. As declarações foram dadas durante uma conversa com crianças inglesas, promovida por um programa de televisão local.

Perguntado por uma menina de 10 anos se ele acreditava em alienígenas, Bolden foi direto: "Acredito que iremos encontrar um dia outras formas de vida, se não em nosso Sistema Solar, então em outro sistema solar — algum dos bilhões de sistemas solares do universo".

O major Bolden também admitiu que a Área 51, base onde o governo americano supostamente mantém extraterrestres capturados, realmente existe. Mas, segundo ele, o que acontece lá é menos empolgante do que se imagina.

"Existe uma Área 51", Bolden disse. "Mas não é o que muitas pessoas pensam. Já estive em um lugar com esse nome, mas era apenas um centro de pesquisa e desenvolvimento convencional. Eu nunca vi alienígenas ou espaçonaves quando estava lá".

Em 2013, a CIA revelou a exata localização a Área 51 em Nevada, dentro de uma série de documentos divulgados pela agência americana.

Ainda segundo os documentos, a base foi criada na Segunda Guerra Mundial, como estoque de armas para a Força Aérea. Mais tarde, se tornou um depósito de lixo nuclear e base de testes para aviões espiões.

Durante a conversa com as crianças inglesas, o major Bolden também afirmou que uma das principais razões pelas quais os seres humanos ainda não pousaram em Marte foi por causa da ausência de banheiros adequados nas espaçonaves.

"Nossas capacidades técnicas ainda não estão onde queremos. Precisamos de melhores suportes de vida, precisamos de um banheiro que não quebre no caminho e que continue funcionando quando pousarmos em Marte. Banheiros são coisas importantes", disse.

Por fim, as crianças perguntaram se a chegada do homem à Lua foi forjada, como afirma uma das teorias da conspiração mais famosas. "Não tenho dúvidas que fomos para a Lua e não tenho dúvidas que iremos até Marte enquanto vocês estiverem vivos", disse Bolden.






Fonte:
The Independent


Via Abril


Empresa nomeia um gato como gerente de comunicação na Romênia



Uma startup na Romênia nomeou um gato para o cargo de gerente de comunicação. O animal venceu outros 700 candidatos que disputavam a posição.

A empresa é a Catbox, que vende presentes personalizados. O salário do novo gerente de comunicação vai receber um salário mensal - 150 euros (cerca de R$ 527) em dinheiro para o dono e 50 euros (cerca de R$ 175) em ração para gatos.

Entre suas funções está aparecer em vídeos promocionais.







Via G1


País fechou 115 mil vagas em maio, pior resultado para o mês desde 1992

Manoel Dias em evento em MS, nesta sexta-feira (19) (Foto: Gabriela Pavão/G1)


O país voltou a perder vagas de empregos formais em maio. No mês passado, foram fechados 115.599 postos de trabalho, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (19) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
É o pior resultado para meses de maio desde o início da série histórica do indicador, em 1992. Também é a primeira vez que há corte de vagas em um quinto mês do ano. Considerando todos os meses, o resultado é o pior desde dezembro, quando foram cortados 555 mil postos de trabalho.
CRIAÇÃO DE VAGAS EM MAIO
Saldo do mês, em milhares



Fonte: MTE

"Ainda não é um mês bom, mas toda essa redução do discurso de que parece que o emprego acabou representa 0,9% do estoque que nós temos, não é um desastre", afirmou o ministro do Trabalho, Manoel Dias.
"Historicamente, o primeiro semestre nunca é o melhor período para a geração de empregos. A economia se avoluma geralmente no segundo semestre", afirmou. "Embora tenhamos esse mês voltado para a redução na geração de emprego, creio que certamente vamos repor o estoque a partir do segundo semestre [...] Sou otimista e a gente tem que ser otimista."
Os dados foram apresentados em Mato Grosso do Sul por Dias, que justificou a escolha informando que o estado foi o que mais gerou emprego no mês.
"Tem setores da economia que estão bem e outros com maior dificuldade. Mas até o final do ano nós vamos retomar os investimentos todos que são necessários para a geração de emprego", afirmou Dias. "Só o fundo de garantia que é dos trabalhadores vai ter o maior investimento da sua história."
"O processo, que vai do contrato a execução da obra, demanda certo tempo [...]  historicamente o Caged teve declínio na área da construção civil, por isso acreditamos que os processos estão em execução e devem continuar no segundo semestre [...] O setor é uma grande aposta. Temos o maior programa no mundo na área da construção civil", disse ele, referindo-se ao programa Minha Casa, Minha Vida.
"É uma dificuldade que o país passa e o próprio governo reconhece e está tomando as medidas. O ajuste fiscal busca recuperar a capacidade de investimento que levará ao aumento e capacidade de geração de emprego. E nós acreditamos que no segundo semestre, levando em conta os investimentos programados e já iniciados, a gente possa recuperar e acumular no estoque mais novos empregos."
Uma aposta do governo são é o investimento do fundo de garantia (FGTS), em torno de R$ 150 bilhões este ano, dos quais R$ 68 bilhões serão destinados para a construção da casa própria para a população de baixão renda. A expectativa é de geração de cerca de 3 milhões de postos de emprego, segundo Dias.
"Ações que vão estimular as empresas e em decorrência disso já contratamos esse ano R$ 20 bilhões pelo fundo de garantia e que implica na construções de mais de 100 mil unidades.
Brasil e exterior
O ministro minimizou a perda de empregos comparando a situação do Brasil com a do exterior. "Um país que dobra seu mercado de trabalho, que dobra mercado de emprego e que aumenta em 73% o salário mínimo e aumenta em 34% a renda de todas as pessoas enquanto que o mundo está em crise."

"Você vai na Europa, estive lá agora na OIT, a Espanha tem 42% de desempregados, jovens são 58%, França, Portugal e nós passamos ao largo da crise e conseguimos chegar até aqui. Precisamos agora ajustar, de vez em quando tem que dar uma parada para ajustar."
De acordo com o ministro, a atual crise é mais política que econômica, mas acaba afetando os dois aspectos: "Toda crise é política que afeta a economia. Porque se deixar impressionar pelo discurso de certos setores, se você vai comprar um automóvel vai postergar, vai deixar para comprar depois. Ia comprar um apartamento você deixa para depois e sucessivamente".
Acumulado do ano No acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, ainda segundo dados oficiais, foram fechados 243.948 postos com carteira assinada. Este foi o pior resultado para este período da série histórica disponibilizada pelo Ministério do Trabalho, que começa, para o período acumulado do ano, em 2002.
Também foi a primeira vez, para os cinco primeiros meses de um ano, desde 2002, que o saldo ficou negativo. Os saldos de janeiro a abril foram contabilizados após o ajuste para empregos declarados fora do prazo, e o mês de maio ainda está sem ajuste.
Em 12 meses, o país já acumula a perda de 452.835 postos de trabalho.
Setores
A indústria foi responsável pelo maior corte de vagas no mês: foram 60.989 postos perdidos no período. "Os ramos que apresentara as maiores quedas foram: Indústria de Produtos Alimentícios (-8.604 postos), Indústria Mecânica (-8.373 postos), Indústria Metalúrgica (-7.861 postos) e Indústria de Material de Transporte (- 7.715 postos)", informou o governo.

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VAGAS POR ESTADO
Em maio, em número de vagas
Fonte: MTE
 
A construção civil cortou 29.795 vagas, enquanto os serviços perderam 32.602. No comércio, foram 19.351 vagas a menos. A agricultura foi o único setor a contratar no mês, ganhando 28.362 vagas.
"A elevação do emprego na agricultura (+28.362 postos de trabalho), decorrente, em parte, da presença de fatores sazonais, foi proveniente principalmente do desempenho positivo das atividades ligadas ao cultivo de café (+16.820 postos), às Atividades de apoio à Agricultura (+4.478 postos), às de cultivo de laranja (+4.026 postos) e às de cultivo da cana-de-açúcar (+4.000 postos)", acrescentou o Ministério do Trabalho.
No acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, a indústria registrou a demissão de 98.053 trabalhadores formais, enquanto que a construção civil teve 108.573 desligamentos e o comércio registrou a perda de 159.315 empregos. Os serviços, por sua vez, contrataram 78.061, a administração pública teve 14.483 admissões e a agricultura registrou 35.589 abertura de vagas.
Regiões
No recorte por regiões, houve fechamento de vagas em todas elas em maio. No mês passado, o Sudeste registrou o pior resultado, com 46.267 vagas a menos. No Nordeste, foram cortados 34.803 postos, enquanto Sul e Norte perderam, respectivamente, 23.893 e 7.948 vagas, respectivamente. Já na região Centro-Oeste, foram demitidos 2.688 trabalhadores com carteira assinada, segundo o Ministério do Trabalho.

Contudo, o saldo positivo de geração de empregos em estados pequenos como o Acre é visto como positivo pelo ministro. "Se vocês analisarem o Caged, já a partir de junho de 2014, a implantação de plantas industrias se deu mais na cidades médias e pequenas, não mais nas regiões metropolitanas, então é uma tendência, que é boa, eu creio, porque estamos espalhando pelo Brasil oportunidades de trabalho para áreas onde até então não tinha", disse.
Crise na industria
O ministro Dias reconheceu que a indústria brasileira vem sofrendo processo de crise. "Claro que o governo está preocupado e estamos instalando na próxima semana um grupo interministerial que vai cuidar, dentre estas ações, da modernização das ações dos ministérios, no que diz respeito à importação de máquinas e equipamentos, na regulação e discussão da NR12, que são reclamações que a indústria faz".



Via G1


Prévia da inflação oficial tem maior taxa para meses de junho desde 1996





A prévia da inflação oficial ficou em 0,99% em junho, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a maior taxa para meses de junho desde 1996, quando ficou em 1,11%.

Com o resultado de junho, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) fechou o primeiro semestre com alta 6,28%, a maior para o período desde 2003, quando ficou em 7,75%. Em 12 meses, a taxa acumulada de 8,8% é a maior também desde 2003, segundo o levantamento.
IPCA-15

 Meses de junho, em % sobre o mês anterior

Fonte: IBGE

Grupos
No mês de junho, o grupo de despesas pessoais foi o que apresentou o resultado mais elevado, de 1,79%, ante 0,18% no mês anterior.

Dos nove grupos pesquisados, outros cinco tiveram aceleração na taxa de inflação na passagem de maio para junho. Também ficaram maiores as taxas de alimentação e bebidas (de 1,05% para 1,21%), habitação (de 0,85% para 1,032%), artigos de residência (de 0,41% para 0,69%), transportes (de -0,45% para 0,85%), e educação (de 0,09% para 0,18%).

A menor taxa, por sua vez, foi registrada em comunicação, de 0,08%, abaixo dos 0,22% do mês anterior. Ficaram menores, ainda, as taxas de vestuário (de 0,8% para 0,68%) e saúde e cuidados pessoais (de 1,79% para 0,87%).

Despesas pessoais
Entre as despesas pessoais, o IBGE destaca a alta dos preços das loterias, de 37,77%, refletindo o ajuste nos preços das apostas da Caixa Econômica Federal no dia 18 de maio. Também pesou o item empregado doméstico, com alta de 0,65%.

Alimentos
Os destaques de alta entre os alimentos – que respondem a cerca de um terço do índice – vieram dos preços da cebola (40,29%), tomate (13%), cenoura (5,59%), batata inglesa (4,42%), carnes (1,63%), leite longa vida (1,24%), lanche (1,07%) e pão francês (0,98%).

Água e esgoto
Entre os itens que compõem o grupo habitação, a taxa de água e esgoto pesou mais, com alta de 3,76%, influenciada por reajustes em Belo Horizonte, São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Salvador.

Saúde
Já entre os itens de saúde os destaques de alta vieram dos preços dos artigos de higiene pessoal, com alta de 1,08%, e dos remédios, que subiram em média 0,76%.

Via G1