quarta-feira, 29 de abril de 2015

Aprovada MP com novas regras para o seguro-desemprego


Por 12 a 7, comissão mista aprovou o relatório do senador Paulo Rocha (PT-PA) para a Medida Provisória 665/14, que altera as regras para concessão de seguro-desemprego, com a retirada das regras anteriormente previstas especificamente para os trabalhadores rurais assalariados, em virtude da falta de acordo em torno do tema.
A MP 665/14 altera as regras para concessão de seguro-desemprego. De acordo com o texto, desde março, o trabalhador demitido tem de comprovar 18 meses de carteira assinada – computados nos últimos dois anos – para receber o benefício. Antes eram exigidos apenas seis meses. Mas no relatório aprovado esse prazo cai para 12 meses de trabalho nos 18 meses anteriores à demissão. Na segunda solicitação, a carência prevista no relatório cai para 9 meses e somente a partir da terceira é que a carência volta para seis meses.

A MP altera ainda as regras do abono salarial de contribuintes do PIS/Pasep, que só será pago aos trabalhadores que comprovarem vinculo formal de no mínimo 90 dias no ano anterior ao do pagamento. O relator esclareceu que a regra seguirá a mesma linha de pagamento do 13º salario. Por exemplo, quem trabalhou um mês ou cinco meses receberá respectivamente 1/12 ou 5/12 do abono.

A proposta também proíbe o acúmulo de benefícios assistenciais ou previdenciários com o seguro defeso. Equivalente a um salário mínimo, o seguro defeso é pago aos pescadores que precisam deixar de exercer sua atividade em certos períodos do ano em favor da reprodução de peixes.

A comprovação do tempo de exercício da atividade para a obtenção desse benefício subiu de um para três anos e será necessário contribuir para a Previdência Social por pelo menos um ano.

Obstrução
Os deputados de oposição tentaram obstruir a reunião para evitar a aprovação do texto proposto pelo relator, mas, como não conseguiram seu intento, agora apostam nas votações nos plenários da Câmara e do Senado para tentar derrubar a MP.

Sindicalistas da força sindical presentes no plenário do Senado onde ocorreu a votação seguravam faixas com a inscrição “Dilma, não mexa nos nossos direitos”. A reunião da comissão especial já se encerrou.



Juros avançam para 13,25% ao ano na quinta alta seguida


O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu elevar nesta quarta-feira (29) os juros básicos da economia de 12,75% para 13,25% ao ano, uma nova alta de 0,50 ponto percentual. Foi o quinto aumento consecutivo da taxa Selic, que segue no maior patamar desde o início de 2009, quando estava em 13,75% ao ano, ou seja, em seis anos.
A decisão confirmou a expectativa da maior parte dos economistas do mercado financeiro. Com uma taxa mais alta de juros, o Banco Central tenta controlar o crédito e o consumo, atuando assim para segurar a inflação. Por outro lado, ao tornar o crédito e o investimento mais caros, os juros elevados prejudicam o crescimento da economia.

O novo aumento dos juros básicos da economia acontece em um momento delicado, com a economia ainda se ressentindo de um baixo nível de atividade, com desemprego em alta (o maior desde 2011), mas com a inflação fortemente pressionada pelo aumento de tarifas públicas, como energia elétrica e gasolina, embora o dólar tenha registrado queda nas últimas semanas.

Ao fim do encontro do Copom, o BC divulgou o seguinte comunicado: "Avaliando o cenário macroeconômico e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic em 0,50 p.p., para 13,25% a.a., sem viés". Essa foi a primeira reunião do Copom de dois novos diretores do BC, Otávio Ribeiro Damaso (Regulação) e Tony Volpon (Assuntos Internacionais).

Sistema de metas e atividade econômica
Pelo sistema de metas de inflação vigente na economia brasileira, o BC tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. Para 2015 e 2016, a meta central de inflação é de 4,5%, mas o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de referência, pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.

O próprio Banco Central já admite que que a inflação deve estourar o teto de 6,5% do sistema de metas em 2015. A autoridade monetária tem dito que trabalha evitar a propagação da inflação neste ano e para trazer a o IPCA para o centro da meta, de 4,5%, até o final de 2016.

Em março, a inflação oficial ficou em 1,32%, depois de avançar 1,22% em fevereiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a maior desde fevereiro de 2003, quando atingiu 1,57%, e a mais elevada desde 1995, considerando apenas o mês de março. Para este ano, o mercado prevê um IPCA de 8,25% ao ano, o maior patamar desde 2003.

Do lado da atividade econômica, analistas não descartam a possibilidade de o país entrar de novo em recessão, a exemplo do registrado no ano passado. A chamada recessão técnica se caracteriza por dois trimestres seguidos de contração do Produto Interno Bruto (PIB). A expectativa da maior parte do mercado financeiro, realizada na semana passada pelo BC com mais de 100 analistas de bancos, é de que a economia brasileira tenha retração de 1,1% em 2015 - a maior em 25 anos.

Indexação e propagação da inflação
Para o economista-chefe do banco ABC Brasil, Luís Otávio de Souza Leal, o novo aumento de juros acontece, apesar do baixo nível de atividade na economia, para evitar remarcação de preços e impedir o retorno de um nível maior de indexação (quando uma inflação passada é repassada para frente), como aquele existente na década de 80.

"A grande dúvida das pessoas é: porque o BC tem de subir o juros mesmo com o nível de atividade estando tão baixo? É uma questão de expectativa e uma coisa meio psicológica, mas acontece. Se você achar que o BC vai fazer tudo para trazer a inflação para baixo, você vai pensar duas vezes em remarcar o preço", avaliou ele.

Segundo o economista do banco ABC Brasil, a autoridade monetária já está mirando a inflação de 2016, buscando-a trazer para o centro da meta de 4,5%, pois, neste ano, o teto de 6,5% deve ser superado. "O BC tem de impedir que essa inflação que seja muito alta neste ano e que não suscite a volta de indexação, como o gatilho salarial. Se isso se mostrar muito recessivo, pode começar a baixar os juros. É um trabalho antipático, principalmente em uma situação com a economia com crescimento pífio, mas é profilático", explicou.

De acordo com o analista do BES Investimento, o BC está buscando evitar que a alta da inflação corrente se propague para outros preços da econmia. "Ele foca um ainflação voltando para próximo do centro da meta em 2016, independente de o desemprego estar subindo e atividade estar fraca. Tivemos uma piora da atividade na margem [últimos meses], mas o câmbio [dólar], que estava perto de R$ 3,30, já voltou bem. Está perto de R$ 3. Isso tem um impacto importante na dinâmica da inflação nos próximos 12 a 18 meses", avaliou.



Via
G1


sábado, 25 de abril de 2015

Indonésia confirma que brasileiro será executado

A família do paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, condenado à morte na Indonésia por tráfico de drogas, foi informada oficialmente neste sábado (25) de que ele será executado. A data das execuções, que são por fuzilamento, não foi anunciada.

A lei indonésia prevê que os presos sejam informados com 72 horas de antecedência, o que foi feito neste sábado, disse à BBC Brasil Ricky Gunawan, advogado de Gularte.

Assim, as penas poderão ser cumpridas a partir da tarde de terça-feira (horário local). Gularte, de 42 anos, foi preso em julho de 2004 após tentar entrar na Indonésia com 6kg de cocaína escondidos em pranchas de surfe. Ele foi condenado à morte em 2005.
A família tentava convencer autoridades a reverter a pena após Gularte ter sido diagnosticado com esquizofrenia. Uma equipe médica reavaliou o brasileiro na prisão em março à pedido da Procuradoria Geral indonésia, mas o resultado deste laudo não foi divulgado.

Ele poderá ser o segundo brasileiro a ser executado na Indonésia. Em janeiro, o carioca Marco Archer Cardoso Moreira foi fuzilado após ser condenado à morte por tráfico de drogas.

Autoridades não divulgaram quais presos deverão ser executados. Dez condenados estão no corredor da morte, incluindo cidadãos de Austrália, França e Nigéria. Apenas um é indonésio.

Representantes das embaixadas que representam os estrangeiros foram informados das execuções em reunião com autoridades da Procuradoria Geral em Cilacap, a 400 km de Jacarta, neste sábado.

A cidade fica próxima à prisão de Nusakambangan, onde os condenados estão presos e as sentenças deverão ser cumpridas.

Último recurso
Diplomatas brasileiros em Cilacap se encontrariam com Gularte na prisão ainda neste sábado para informá-lo da execução. O advogado de Gularte disse que entrará com recurso na segunda-feira (27) para tentar reverter a decisão.


Segundo imprensa local, execução de Gularte poderia ocorrer ainda neste mês (Foto: AFP) Gularte foi notificado da execução neste sábado, disse o advogado (Foto: AFP)



"Condenamos fortemente esta decisão. Isto prova que o sistema legal indonésio não protege os direitos humanos. O fato de que um prisioneiro com uma doença mental possa ser executado é mais do que um absurdo", disse.

A mãe de Gularte, Clarisse, está no Brasil e não está claro se viajará à Indonésia, disse o advogado. O presidente indonésio, Joko Widodo, que assumiu em 2014, negou clemência a condenados por tráfico, dizendo o país estão em situação de "emergência" devido às drogas. Em janeiro, seis presos foram executados, inclusive Marco Archer Cardoso Moreira.

Brasil e Noruega convocaram seus embaixadores na Indonésia em protesto e, em fevereiro, a presidente Dilma Rousseff recusou temporariamente as credenciais do novo representante indonésio no Brasil em meio ao impasse com Jacarta diante da iminente execução de Gularte.

O encarregado de negócios da Indonésia no Brasil foi convocado pelo Itamaraty na sexta-feira para discutir a questão diante da iminência do fuzilamento do brasileiro.

Austrália e França alertaram que as relações com o país poderiam ser afetadas se seus cidadãos fossem executados. Grupos de direitos humanos também têm pressionado a Indonésia para cancelar a aplicação das penas.

Mais de 130 presos estão no corredor da morte, 57 por tráfico de drogas, segundo a agência Associated Press.


ViaG1


Jornalistas são agredidos em ato de professores em SP


Um grupo de pessoas com camisetas pretas e adesivos da Apeoesp (sindicato dos professores do Estado de São Paulo) cercou e agrediu jornalistas que faziam a cobertura da manifestação dos professores na tarde desta sexta-feira, 24, no centro de São Paulo. Um cinegrafista do SBT, que reagiu ao ser atingido por sacos de lixo na cabeça, foi jogado no chão, chutado e teve seu equipamento quebrado. A repórter Michele Barros, um produtor e um câmera da Rede Globo foram perseguidos por três quarteirões pelo bando, que a Polícia Militar tratou como black blocs. Sindicalistas afirmaram que os agressores não eram docentes, nem faziam parte da manifestação.


O tumulto durou cerca de 20 minutos. Começou quando o grupo de manifestantes cercou três profissionais da Globo na Praça da República. Michele e sua equipe tentaram deixar o local. Foram cercados, mas conseguiram se abrigar em um bar na esquina das Ruas Vicente de Carvalho e Aurora. Ao perceber que estava sendo filmado por outros cinegrafistas e fotógrafos, o bando passou a jogar sacos de lixo contra os profissionais. Um câmera do SBT foi atingido na cabeça e atirou uma cadeira contra os agressores, que então o derrubaram e o agrediram com chutes e pontapés. Sua câmera foi destruída. Outros dois câmeras também tiveram os equipamentos quebrados.

(Com Estadão Conteúdo)

Via Veja


Marta Suplicy: "O PT traiu os brasileiros"


Marta Suplicy foi deputada, prefeita de São Paulo, ministra do Turismo, da Cultura e atualmente cumpre mandato de senadora. Sempre pelo PT, partido em que milita desde o início da década de 80. Trinta e cinco anos, de muitas vitórias e algumas derrotas, um mensalão e um petrolão depois, que descreve como uma "avalanche de corrupção", ela decidiu deixar a legenda a que dedicou metade de sua vida. Marta tem convite de quase todos os partidos políticos do Brasil, mas se inclina mais para o PSB de Eduardo Campos, o candidato morto em um desastre de avião na campanha presidencial do ano passado. Enquanto desenhava estrelinhas em uma folha de papel, Marta falou a VEJA de seus motivos para romper com o PT e de seu "projeto de nação".
A senhora saiu do PT ou o PT a deixou antes? Tenho muito orgulho de ter ajudado a fundar o PT. Acreditei, me envolvi, trabalhei décadas, com dedicação total. Saio do PT porque, simplesmente, não é o partido que ajudei a criar. O PT se distanciou dos seus princípios éticos, das suas bases e de seus ideais. Dessa forma traiu milhões de eleitores e simpatizantes. Eu sou mais uma entre as pessoas que se decepcionaram com o PT e não enxergam a possibilidade de o partido retomar sua essência. Respondendo a sua pergunta, estou segura de que meus princípios nunca mudaram, são os mesmos da fundação do PT, os mesmos com os quais criei os meus três filhos. Agora tenho um desafio, o desafio do novo. Quero ter um projeto para o meu país. Um projeto em que acredite. É isso que eu vou buscar.

O que mais pesou na sua decisão? O componente ético é muito forte. A decepção foi tremenda. Não foi fácil ver os integrantes da cúpula do partido na prisão. Discordo da maneira pública pela qual eles foram julgados e sentenciados. O processo judicial pode ter sido perfeito, mas a humilhação pública que eles sofreram não se justifica. Por essa razão eu não me manifestei durante o julgamento do mensalão. Mas senti que havia um profundo distanciamento do que nós, petistas, queríamos para o Brasil. Reconheço o muito que já se fez em termos de diminuição da pobreza e do aumento da mobilidade social. Mas eu percebo também que a cúpula se fechou e, cercada por interesses corporativistas de certos movimentos sociais e sindicalistas, trabalha apenas para se manter no poder. O PT não tem mais projeto para o Brasil. Se não recuperar seus princípios éticos, da fundação, não voltar às suas bases, se ficar só no corporativismo, o PT vai virar uma pequena agremiação. Teria chance se fosse no caminho oposto, mantendo sua base social, mas incorporando uma classe média que ele mesmo ajudou a criar. Mas, se você perguntar se o PT fará o que é preciso para se salvar, minha é resposta é não.

Houve uma gota d'água? A escolha do Fernando Haddad para ser candidato à prefeitura de São Paulo, em 2012, foi muito difícil para mim. Mas respirei fundo e fiz campanha para ele. Sei que minha participação foi fundamental para a vitória do Haddad. Antes já tinha sido praticamente abandonada na minha eleição para o Senado. Ganhei com enorme dificuldade. O PT fez campanha muito mais forte para o candidato Netinho do que para mim. Então comecei a pensar no que estava fazendo no PT. Em 2014, meu nome nem foi cogitado para a corrida ao governo de São Paulo, embora eu tivesse 30% das intenções de voto. Aí vem essa avalanche de corrupção. Engoli muita coisa na política. Mas, quando vi que estava em um partido que não tem mais nada a ver comigo, que não luta pelas bandeiras pelas quais eu me bati e que ainda me tolhe as possibilidades - e eu sei que sou boa -, a decisão de sair ficou fácil.

A senhora não viu os sinais da "avalanche de corrupção" no PT? Não, porque eu nunca participei disso. Não tinha a mais leve ideia. Como a maioria dos petistas não tinha também. Se você não estava ali naquela meia dúzia, você não sabia.

Quando ficou evidente sua saída, a máquina de destruição de reputações do partido começou a agir com a acusação de que a senhora, uma aristocrata, nunca foi realmente do PT. Isso magoa? Essas pessoas nunca estiveram na minha pele. Dei ao PT uma cara de classe média palatável. Isso abriu outro horizonte, com a adesão de uma classe média que não se identificava com o sindicalismo. Se não posso dizer que a inventei, tenho certeza de que contribuí muito para a modernidade do PT. Esse tipo de crítica não me afeta.

A senhora teve um papel de destaque no "Volta, Lula", movimento para afastar Dilma e lançar como candidato o ex-presidente. Por quê? Eu tinha certeza de que, se a Dilma vencesse, teria um segundo mandato muito difícil, como está sendo efetivamente. Achava que com o Lula teríamos condição de rever com clareza os erros cometidos e, assim, reunir força política para tirar o Brasil daquela situação. A maioria dos deputados e dos senadores preferia a candidatura do Lula pelas mesmas razões que as minhas. Eles só foram mais cuidadosos.


Via Veja


quarta-feira, 22 de abril de 2015

Dilma sanciona Orçamento Geral da União com R$ 870 milhões para fundo partidário

A presidenta Dilma Rousseff sancionou nesta segunda-feira (20) o Orçamento Geral da União de 2015, confirmou o Palácio do Planalto. A lei só será publicada no Diário Oficial da União na quarta-feira (22), quando será possível saber se pontos incluídos pelo Congresso Nacional, como a ampliação do Fundo Partidário -três vezes maior neste ano, de R$ 867,56 milhões -,foram mantidos ou vetados.

Agora, o governo tem 30 dias para definir o contingenciamento (bloqueio) de verbas para o resto do ano. Até lá, vale o decreto que limita os gastos discricionários (não obrigatórios) entre janeiro e abril aos montantes gastos nos mesmos meses de 2013.

Os cortes são necessários para que o setor público alcance a meta de superávit primário – poupança para pagar os juros da dívida pública – de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) em 2015.
Com a sanção do Orçamento, o governo poderá executar investimentos, como obras públicas e compras de equipamentos, com verba do ano corrente. Desde o início de 2015, todos os investimentos vinham sendo feitos por meio de restos a pagar – verbas empenhadas (autorizadas) em anos anteriores.

A sanção do Orçamento ocorre com quase cinco meses de atraso. Tradicionalmente, a lei orçamentária é aprovada pelo Congresso Nacional no fim do ano anterior e sancionada nos últimos dias de dezembro. O Orçamento de 2015 só foi aprovado pelo Congresso Nacional em março. O prazo para a sanção do texto acabava ontem.



Via Correio do Estado


Preso envia habeas corpus ao STJ escrito em papel higiênico

Uma carta simples enviada pelos Correios e endereçada ao presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Francisco Falcão, surpreendeu nesta segunda-feira (20) a equipe da Coordenadoria de Atendimento Judicial do tribunal. A correspondência continha um pedido de habeas corpus, escrito de próprio punho por um preso, em aproximadamente um metro de papel higiênico, caprichosamente dobrado.

“Estou aqui há dez anos e é a primeira vez que vejo isso”, afirmou o chefe da Seção de Protocolo de Petições, Henderson Valluci (foto). O mensageiro Gilmar da Silva, que abriu o envelope, também ficou surpreso. “Achei diferente, foi a correspondência mais surpreendente que já vi aqui”, assegurou.

Conhecido como remédio heroico, o habeas corpus, de acordo com a legislação brasileira, pode ser impetrado por qualquer pessoa, em qualquer meio. Não é preciso ser advogado.
Seguindo o protocolo, o papel higiênico foi fotocopiado e digitalizado, para então ser autuado. Logo após, foi distribuído para a presidência do STJ, que, no mesmo dia, decidiu a questão, não admitindo o habeas corpus e determinando a remessa dos autos ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

Na decisão, o ministro Francisco Falcão destacou que o STJ não pode analisar habeas corpus cuja matéria ainda não foi objeto de decisão da corte de justiça estadual, sob pena de indevida supressão de instância.

O impetrante está preso na unidade prisional de Mirandópolis II, no estado de São Paulo. Na peça, ele conta que participou de uma rebelião em 2006 e estaria encarcerado irregularmente há nove anos por um crime já prescrito. Ele pedia liberdade.

O pedaço de papel higiênico utilizado terá o mesmo destino do lençol em que outro preso formulou seu pedido de liberdade, há cerca de um ano. Passará a integrar o acervo do Museu do STJ.



Via Olhar Direito


segunda-feira, 20 de abril de 2015

Zelotes: sonegação de grandes empresas pode chegar a um terço do ajuste fiscal

A Polícia Federal estima que o prejuízo aos cofres públicos causado pelo suposto esquema de corrupção no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) pode chegar a um terço dos cortes de gastos públicos previstos no ajuste fiscal deste ano.

O Carf é o órgão responsável por julgar recursos contra multas aplicadas pela Receita a contribuintes suspeitos de tentar enganar o fisco. Desde o último dia 26, quando a PF deflagrou a Operação Zelotes, grandes empresas são suspeitas de pagar propina a integrantes do conselho para ter suas multas anuladas.

Até o momento, os investigadores constataram indícios de fraude em nove processos que somavam R$ 6 bilhões em multas. Mas outros 65 julgamentos também estão sob investigação. Com isso, o prejuízo total pode chegar a R$ 19 bilhões.


O dinheiro que o governo possivelmente deixou de arrecadar poderia provocar um alívio considerável no aperto de cinto que o governo pretende fazer nesse início de segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Cálculos das autoridades dão conta de que será necessário cortar ao menos R$ 58 bilhões dos gastos públicos para que o País consiga cumprir a meta de superávit de 1,2% do PIB.

Há, porém, que se fazer uma ressalva: o suposto esquema de venda de decisões no Carf vem ocorrendo há cerca de 10 anos. E o prejuízo total refere-se às supostas fraudes durante todo esse período.

Mais impostos

A recuperação do dinheiro desviado poderia também fazer com que o governo abrisse mão de aumentar impostos. As contas do ajuste fiscal já consideram também que a volta de alguns tributos, como o Cide (imposto sobre o combustível), vai aumentar a arrecadação em um montante semelhante ao valor supostamente desviado: R$ 20 bilhões.

O montante de R$ 19 bilhões é ainda igual aos desvios apurados pela PF em todas as outras investigações atualmente abertas para verificar desvios de recursos públicos, segundo balanço divulgado na semana passada — a conta também não inclui a Lava Jato, cujos desvios apurados giram em torno de R$ 3 bilhões.

Sonegação de pessoas físicas

O prejuízo que, segundo a polícia, já foi constatado — R$ 6 bilhões — é também semelhante ao que a Receita pretende recuperar ao intimar 80 mil pessoas com indícios de infrações na declaração do IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física).

Segundo o órgão, ao longo deste ano serão executados 280 mil processos de fiscalização. As fiscalizações se referem a declarações entregues a partir de 2013. Segundo o subsecretário de Fiscalização do órgão, Iágaro Jung, a estimativa é arrecadar entre R$ 6,5 bilhões e R$ 7 bilhões com multas e impostos devidos.

O órgão identificou fraudes como informação de pagamento de pensão alimentícia inexistente, sonegação de contribuições previdenciárias por profissionais liberais, deduções de despesas médicas que não ocorreram e omissão de rendimentos de profissionais como médicos e corretores.


Via R7


Chevrolet revela carro elétrico autônomo com visual futurista


A GM revelou nesta segunda-feira (20), durante o primeiro dia reservado para a imprensa do Salão de Xangai 2015, um conceito futurista: o Chervrolet FNR. Movido por eletricidade, o carro também é autônomo, ou seja, não necessita de motorista para rodar, utilizando sistema inteligente para a condução. A empresa também revelou o novo Malibu para o mercado chinês.
O FNR é um projeto desenvolvido pela GM em Xangai e o objetivo foi criar um veículo para os jovens consumidores do futuro. De acordo com a empresa, o modelo utiliza tecnologia vistas apenas em filmes de ficção, como faróis e lanternas a laser, motores elétricos nas rodas e sistema de recarga sem fio.

A condução autônoma é realizada por meio de sensores no teto do FNR, que mapeiam o ambiente. O carro ainda conta com sistema de reconhecimento de íris do proprietário, para ligar, e os assentos podem girar 180 graus para tornar os usuários poderem utilizar o espaço como sala de reunião, por exemplo.

Com apenas um gesto, é possível alternar o FNR para o modo manual, onde poderá conduzir o veículo de maneira tradicional.

GM Chevrolet FNR foi revelado em Xangai (Foto: Divulgação)GM Chevrolet FNR foi revelado em Xangai (Foto: Divulgação)

Novo Malibu
Segundo a GM, o novo Malibu, baseado na 8ª geração do sedã, foi desenvolvido especialmente para a China em razão da demanda de novos consumidores. O modelo ficou mais longo do que o seu antecessor e mudanças em suas linhas. As opções de motores são: 2.4 e 2.0, que trabalham em conjunto com nova geração da transmissão automática de 6 velocidades.


Novo Chevrolet Malibu para o mercado chinês (Foto: Divulgação )Novo Chevrolet Malibu para o mercado chinês (Foto: Divulgação )

 Via G1


domingo, 19 de abril de 2015

Naufrágio no Mediterrâneo deixa 700 emigrantes desaparecidos



Até 700 migrantes podem ter morrido no naufrágio de um barco ao largo da costa da Líbia - informou neste domingo um porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur).

O navio afundou a cerca de 110 km da costa levando mais de 700 pessoas a bordo, segundo explicaram 28 sobreviventes resgatados por um navio mercante, disse Carlotta Sami, porta-voz do Acnur na Itália, à rede de televisão italiana Rainews24.

Se estes números forem confirmados, será "a pior tragédia jamais vista no Mediterrâneo", afirmou a porta-voz. Até agora, 21 corpos foram recuperados, segundo a imprensa italiana.

O navio lançou um aviso no domingo de manhã capturado pela guarda costeira italiana, que alertou um navio cargueiro português que estava na área.

Quando o cargueiro chegou, cerca de 220 km ao sul da ilha italiana de Lampedusa, a tripulação avistou o barco, de acordo com o Acnur.

Mas as pessoas do navio em perigo correram todas para o mesmo lado, o que pode ter causado o desastre - disse a porta-voz.

Nas últimas duas semanas, dois acidentes semelhantes no Mediterrâneo deixaram cerca de 450 mortos.


Via Exame


População aprova a redução da maioridade penal

A discussão sobre a redução da maioridade penal intensificou-se nos últimos dias, após a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) sobre a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos ser aprovada, no dia 31 de março, pela Comissão de Justiça da Câmara de Deputados. Agora, deve passar por nova votação na Câmara dos Deputados e, depois, também, pelo Senado.

A equipe do JORNAL DE UBERABA percorreu vários bairros da cidade e, de acordo com um dos argumentos dos entrevistados, a impunidade está gerando mais violência. Os jovens de hoje têm consciência de que não podem ser presos e punidos como adultos. Por isso, continuam a cometer crimes. Um detalhe que chama a atenção é que os 12 entrevistados pelo JU foram vítimas de criminosos que eram menores de 18 anos.
O acadêmico do curso de Direito Darci Vieira da Silva pondera que o Estado se esquiva de sua verdadeira obrigação na ressocialização e cuidado com o cidadão, dentro ou fora das cadeias. “Quando cria mais e mais leis, devolve o problema à sociedade. Na verdade, temos um emaranhado de inofensivas leis que gera desconforto e cria um ambiente tenso nas relações sem propósitos. Esta proposta de redução da maioridade será uma destas leis, que não conseguirá atingir a finalidade real. Daqui a pouco, virá o Estado propondo impostos para a manutenção de mais e mais presídios precários e investimento na segurança”, explanou.



João Roberto Pazzeto – “A redução da maioridade penal iria proteger os jovens do aliciamento feito pelo crime organizado, que tem recrutado menores de 18 anos para atividades criminosas, sobretudo, relacionadas ao tráfico de drogas. Na minha opinião, dependendo do crime que o menor de 18 anos cometer, deve ser responsabilizado sim”.



Rony Rodrigues – “Sou totalmente a favor que aprovem a redução da maioridade penal para 16 anos. Fui vítima de assalto e, para minha surpresa, o criminoso tinha 16 anos”.



João Batista Ribeiro – “Se os menores são capazes de cometer crimes, eles têm que pagar pelo erro. Hoje em dia, eles desrespeitam os pais e os policiais. A lei tem que mudar”.



Renata Luciana das Neves – “Sou a favor. Tenho um estabelecimento comercial e já fui assaltada várias vezes e, sempre, os envolvidos eram menores de 18 anos. O pior é que eles ficam soltos e não se ressocializam”.



Carlos Eduardo Silva – “Os adolescentes aproveitam a impunidade e participam dos crimes. Hoje, a delinquência juvenil prevalece. Geralmente, dois criminosos realizam o crime e, com certeza, um é menor de 18 anos. Esse menor assume o crime, ficando ileso da prisão, e comete mais crimes”.



Gilberto Luiz Pazzeto – “Hoje, o menor assume o crime dos bandidos que são velhos conhecidos da Polícia Militar. Deve haver uma penalização rígida para esses menores, que de inocentes não têm nada”.



Maurício Rosa Silveira – “Sou a favor da redução da maioridade penal para 16 anos. Antigamente, os menores podiam trabalhar e era raro ter notícias de que estavam envolvidos em crimes. Hoje, eles não podem trabalhar, mas podem roubar, estuprar e matar, pois essa lei falida motiva mais ainda a criminalidade”.



Sônia Aparecida Mota – “Na minha opinião, deveria ser aos 10 anos. O adolescente com 14 anos tem a cabeça feita para o lado da crueldade, do que não presta”.



Zuleimar Antônio de Souza Pereira – “Sou a favor. Esses ‘meninos’ são homens da criminalidade. O número de menores envolvidos na criminalidade aumentou consideravelmente”.



Aline Arado de André – “Eles têm capacidade para pagar pelos erros, pois têm consciência do fazem. Eles têm a cabeça evoluída para o mal”.



Maria de Lourdes – “Sou favor que fiquem presos, caso cometam crimes. Passou da hora de reduzir a maioridade para 14 anos. Aliás, no Brasil, também tem que existir pena de morte, pois essa pena já existe há anos, mas para as pessoas honestas”.



Via
Jornal de Uberaba


PMDB já articula candidatura própria para presidente em 2018

O maior aliado do governo petista já está pensando no futuro, mesmo com apenas alguns meses de segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.

O PMDB, que não tem candidato próprio a presidente da República desde 1984, está se articulando para 2018. Para muitas figuras do partido, isso seria essencial para a vitalidade da sigla.

Entre os nomes que aparecem, o prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes, o vice-presidente Michel Temer e o presidente da Câmara Eduardo Cunha.

A janela em 2018 é óbvia. O PT está extremamente desgastado e pode chegar pior em quatro anos. Se o PMDB, que sempre esteve do lado do partido da posição, não deseja sair do topo do poder, é hora de abandonar o barco e nadar por conta própria.

Membros do partido também acham muito improvável que Lula seja candidato em 2018 e o PT, portanto, não teria nenhum outro nome forte para garantir mais quatro anos no Planalto - e a vice-presidência.

Entre as dificuldades do projeto, estão a difícil missão de unificar o partido (que tem líderes regionais fortes, cada um tentando se projetar mais) e a necessidade de definir uma linha política clara.

Nesse sentido, a dificuldade gira em torno da polaridade vista nas últimas eleições: sempre um partido da posição contra um outro da oposição, sempre PT e PSDB. O PMDB teria problemas em se definir: somos contra o governo? Ou a oposição? Agora somos contra o PT? Por que somos diferentes da oposição tucana?

O líder do partido na Câmara, o deputado Leonardo Picciani (RJ), defendeu a candidatura própria em 2018.

"Todo partido almeja chegar à presidência da República. Sou defensor de que o PMDB possa construir um projeto de candidatura e apresentar ao Brasil", disse.

Em 2014, o líder nacional do partido, Michel Temer, já tinha dito que a intenção da sigla era essa.



Via
Surgiu


sábado, 18 de abril de 2015

O novo tesoureiro nacional do PT recebeu de Vaccari R$ 95.000 de empreiteira do clube do bilhão



O novo tesoureiro nacional do PT, Márcio Macêdo, recebeu no ano passado uma doação de 95.000 reais da Construtora Andrade Gutierrez S/A, uma das empreiteiras que faziam parte do cartel do petrolão. A contribuição foi repassada a Macedo pela Direção Nacional do PT, cujo caixa era comandado por João Vaccari Neto, preso nesta quarta-feira pela Polícia Federal na Operação Lava Jato. Vaccari foi afastado da secretaria de Finanças do partido sob suspeita de ter intermediado junto a empreiteiras fornecedoras da Petrobras pagamentos de propina dissimulados como doações oficiais de campanha, registrados no Tribunal Superior Eleitoral. Em 2014, Macêdo não se reelegeu para seu segundo mandato como deputado federal por Sergipe e atualmente é suplente da bancada. Ele arrecadou ao todo 493.726,94 reais - 25% (123.500 reais) repassados por Vaccari. Além da Andrade Gutierrez, a outra parcela de 28.500 reais era uma doação da Fator Empreendimentos e Participação, do ramo imobiliário paulista.
(Felipe Frazão, de São Paulo)

Via Veja


'Era fácil', diz delator sobre repasse de propinas a diretores da Petrobras



O vice-presidente da empreiteira Camargo Corrêa, Eduardo Hermelino Leite, afirmou ao Ministério Público Federal (MPF) que "era fácil" inserir o valor das propinas pagas a diretores da Petrobras nos contratos firmados entre as duas empresas. O depoimento faz parte do acordo de delação premiada firmado pelo executivo, divulgado na sexta-feira (17).

"Era fácil, porque, em primeiro lugar, os volumes dos contratos junto à Petrobras eram significativos, de muitos milhões ou bilhões de reais", disse o vice-presidente em depoimento.

Além disso, Leite afirmou que a inclusão da propina nas propostas apresentadas pela empreiteira para licitações era possível "por conta da má qualidade dos contratos" da Petrobras. Isso gerava discussões de sobrecustos que as obras exigiriam, nos quais eram incluídos os valores de propina.

Conforme o delator, a estatal aceitava variação de até 20% a mais no valor previsto para a realização das obras. Desta forma, o 1% que era destinado à propina se tornava "insignificante".

Este percentual de 1% do valor contratado destinado à propina, de acordo com o depoimento, valia tanto para a Diretoria de Abastecimento como para a Diretoria de Serviços. Eles eram descritos nos documentos oficiais como reservas para riscos financeiros, como variação de preços dos materiais, atrasos de pagamentos ou possíveis greves.

Eduardo Leite exemplificou que, se o custo de certo equipamento era de R$ 1 mil, seria previsto um adicional de 1% referente aos riscos financeiros citados. Isso elevaria o orçamento para R$ 1.010, e era deste adicional que o valor da propina era retirado.

Prevenção
Questionado pela Polícia Federal sobre o que poderia ser feito no aspecto preventivo, para evitar essas possibilidades, Eduardo Leite disse que a precisão orçamentária deveria ser aumentada, além da elaboração de projetos de engenharia mais detalhados.

Ele justificou dizendo que um projeto mais bem detalhado evitaria as discussões sobre aumentos de custos das obras, de onde saíam os recursos de propina. Conforme Leite, os projetos da Petrobras eram mal contratados, tinham curto tempo de execução de projetos, e havia "afobação" para contratar antes que os projetos ficassem prontos.

O vice-presidente da empreiteira afirmou acreditar que os erros não eram intencionais por parte da estatal. Para ele, o processo de contratação de empreiteiras era apenas "mal feito".

Montante
Segundo Leite, a Camargo Corrêa pagou R$ 110 milhões em propinas para abastecer o esquema de corrupção. Do total, R$ 63 milhões foram destinados para a área de Serviços da Petrobras, comandada à época por Renato Duque e Pedro Barusco, e outros R$ 47 milhões foram para a Diretoria de Abastecimento, comandada por Paulo Roberto Costa.

Ainda de acordo com o vice-presidente da empresa, os pagamentos se faziam necessários porque a Camargo Corrêa corria o risco de não receber os valores contratados com a
Petrobras ou mesmo quantias de contratos aditivos que fossem realmente necessários.

O advogado de Eduardo Leite foi procurado pela reportagem, mas informou que não vai se manifestar sobre as declarações que seu cliente deu ao MPF.


Via G1


HSBC pode deixar mercado brasileiro e outros emergentes




São Paulo - O HSBC, maior banco europeu em valor de mercado, faz planos de parar de operar no Brasil e em outros países emergentes, segundo reportagem do Financial Times, da última sexta-feira.
De acordo com o jornal, a ideia do banco é retirar suas operações de varejo e operações de investimentos de alguns mercados que não atingem desempenho esperado.

Além do Brasil, a Turquia é outro país que o HSBC avalia retirar seus negócios.

Depois de assumir um prejuízo de mais de meio bilhão de reais em 2014 no Brasil, o HSBC anunciou em fevereiro o fechamento de 21 agências por aqui.

Segundo balanço da companhia, divulgado na ocasião, as agências que encerraram suas operações estavam localizadas "em áreas com menor potencial de crescimento".


Via Exame


Diretor da Globo pode trocar Ana Maria Braga por Xuxa

Mariozinho Vaz, diretor do programa Mais Você, de Ana Maria Braga, pode trocar a companhia do Louro José pelo programa de Xuxa Meneghel, de acordo com reportagem publicada no Portal Uol. Mesmo sem data para estreia, a "rainha dos baixinhos" tem formado a equipe do seu novo programa na Record com alguns profissionais da Rede Globo, emissora em que trabalhou durante 30 anos.

Vaz é um dos diretores mais "cotados" da emissora e terá o contrato encerrado do dia 30 de abril. Entre 2009 e 2012, ele trabalhou no "TV Xuxa". "Tenho contrato com a Globo em vigor e não posso falar nada sobre o meu futuro na emissora. Recebi, sim, um convite da Xuxa para trabalhar com ela na Record e estamos em negociação", contou Mariozinho Vaz ao Portal Uol no início da noite.

O complexo de estúdios da Record em Vargem Grande, no Rio de Janeiro, será a sede do programa da Xuxa. A apresentadora, entre as exigências, não aceita ficar longe da mãe Alda e da filha Sasha. Por isso, o espaço será reformado especificamente para o programa da "rainha". Mariozinho Vaz não é o primeiro a ser convidado por Xuxa para ir para a Record, o também diretor Vagner Meneses (Malhação) e Andressa Cruz (Vídeo Show) também foram sondados.


Via A tarde


Cápsula não tripulada Dragon chegou à Estação Espacial Internacional com provisões


Samanatha Cristoforetti, astronauta da Agência Espacial Europeia (ESA) que integra a atual tripulação da EEI, "apanhou" a cápsula com um braço robótico cerca das 10:55 horas GMT (9:55 em Lisboa), quando a estação espacial se encontrava sobre o norte do Pacífico, segundo a NASA.
"Houston, a captura (da cápsula) foi terminada", declarou Terry Virts, astronauta da NASA, após a operação ser bem-sucedida.

A acoplagem final da Dragon, lançada da Florida na terça-feira, será realizada durante o dia de hoje.

A cápsula vai fornecer à EEI duas toneladas de provisões, uma máquina de café expresso, assim como material destinado a experiências científicas em microgravidade.

Depois de cinco semanas acoplada à EEI, a Dragon deixará a estação espacial e voltará à Terra carregada com material de experiências científicas, resíduos e equipamentos usados.

Esta é a sexta missão de reabastecimento da EEI realizada pela Spacex para a NASA, num total de 12 viagens no quadro de um contrato de 1,6 mil milhões de dólares (1,48 mil milhões de euros).
Fonte : acorianooriental



Mercedes demite 500 em fábrica de caminhões no ABC


Em mais um sinal de que a crise da indústria automobilística deve se prolongar, a Mercedes-Benz anunciou nesta sexta-feira a demissão de 500 trabalhadores da fábrica de caminhões em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Eles fazem parte de um grupo de 750 funcionários que estava em lay-off (contratos suspensos) desde maio do ano passado.
A empresa alega ter ainda 1,2 mil excedentes e, em maio, dará férias coletivas a um grupo da área de produção, mas avalia número de pessoas e período. A fábrica emprega cerca de 10,5 mil pessoas e atualmente opera quatro dias por semana. A unidade também produz ônibus e componentes.

"Diante de um cenário de ociosidade produtiva superior a 40% na fábrica de São Bernardo do Campo, a Mercedes-Benz precisa adotar novas medidas e soluções mais definitivas para continuar a gerenciar o excedente de pessoas na fábrica", informa a montadora em nota.<p>O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC encaminhou aviso de greve à empresa e realizará, na quarta-feira, assembleia na fábrica para votar a paralisação.

O diretor do sindicato, Moisés Selerge Junior, criticou a postura da empresa e também a falta de atitude do governo Dilma Rousseff em não colocar em prática o Plano Nacional de Proteção ao Emprego que vem sendo discutido há mais de dois anos e que ajudaria a manter vagas em épocas de crise.

Os cortes na Mercedes vão ser efetivados em 4 de maio e a empresa oferece aos demitidos o pacote de benefícios do Programa de Demissão Voluntária (PDV) que está aberto até o dia 27, e prevê pagamento de nove salários extras. Os outros 250 trabalhadores do lay-off têm estabilidade e vão voltar à fábrica.

"Somando todo o período que os trabalhadores estão em lay-off e mais esses nove meses de salário, significa que estamos bancando 20 meses de renda sem atividade de trabalho", diz o diretor de Comunicação e Relações Institucionais da Mercedes, Luiz Carlos Gomes de Moraes. "Não sei de nenhuma outra empresa que faça isso".

Só neste ano as montadoras demitiram 3,6 mil trabalhadores, boa parte por meio de PDVs. Em todo o ano de 2014 foram fechadas 12,5 mil vagas. A indústria de autopeças, por sua vez, dispensou 25 mil pessoas no ano passado. O Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) prevê mais 17 mil cortes neste ano.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) não projeta números para empregos no ano. Já para o mercado de caminhões, a previsão é de queda de 32%, para 90 mil unidades. A Mercedes deve acompanhar essa queda, informa Moraes. Para a produção, a Anfavea prevê queda de 22,5% para caminhões e ônibus e de 9,3% para automóveis e comerciais leves. No primeiro trimestre a queda acumulada é de 49,3% só na produção de caminhões.

Outras fabricantes de caminhões estão adotando medidas de corte de produção. A Volvo colocará em banco de horas 1,5 mil trabalhadores do setor de caminhões de 20 de abril a 4 de maio. A Scania emendou o feriado de Tiradentes e não vai operar na segunda-feira. A empresa avalia medidas para maio. A MAN Latin América opera com jornada e salários reduzidos em 10%. Na Ford, 420 trabalhadores da linha de caminhões e de carros do ABC estão em banco de horas por tempo indeterminado. Na área de automóveis, todas as grandes fabricantes têm medidas de corte.



 As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


sexta-feira, 17 de abril de 2015

Em 2 meses, brasileiros pagaram R$ 1,2 bi com taxa extra na conta de luz

 


Em fevereiro, a arrecadação quase dobrou, chegando a R$ 823,1 milhões. Mesmo assim, não foi suficiente para pagar as despesas atreladas de R$ 1,147 bilhão.

De acordo com o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, o “descasamento” já era esperado pois, em janeiro e fevereiro, o valor cobrado pelas bandeiras foi menor – R$ 3 para cada 100 kWh (quilowatts-hora) de energia consumidos no caso da bandeira vermelha, que vigorou durante todo o período.

A partir de março, houve aumento da taxa, que passou para R$ 5,50 a cada R$ 100 kWh usados, também na bandeira vermelha. O reajuste foi adotado justamente para arrecadar os recursos que vão financiar parte dos gastos extras do setor elétrico ao longo de 2015.

“[O déficit de janeiro e fevereiro] não é nenhuma frustração. Esses valores eram esperados porque a primeira versão das bandeiras tinha uma concepção de arrecadação menor. Em março, os recursos já devem cobrir a conta do mês”, disse Rufino.

A diferença de R$ 1,353 bilhão registrada nos dois primeiros meses do ano está sendo paga, a princípio, pelas próprias distribuidoras. Entretanto, elas vão ser compensadas ao longo do ano, já que com o aumento no valor da taxa a arrecadação com as bandeiras vai aumentar.

Em todo o ano de 2015, a Aneel espera que os consumidores paguem cerca de R$ 17 bilhões apenas via bandeiras tarifárias.

Realismo tarifário
O sistema de bandeiras foi criado para sinalizar aos consumidores o real custo de produção da energia no país, o que é feito por meio da cor da bandeira impresso nos boletos das contas de luz. Se a cor é verde, a situação está normal e não há cobrança de taxa. Amarela, cobra-se R$ 2,50 para cada 100 kWh de energia consumidos. Se vermelha, a taxa sobe para R$ 5,50 para cada 100 kWh.

A bandeira vermelha está em vigor desde o início do ano, devido à falta de chuvas que reduziu o volume dos reservatórios das principais hidrelétricas do país. Essa situação vem obrigando o governo a manter ligadas todas as termelétricas disponíveis.

Termelétricas são usinas que geram energia por meio da queima de combustíveis como óleo e gás. Elas ajudam a poupar água dos reservatórios das hidrelétricas, mas o custo de produzir eletricidade com elas é muito maior.

A custo de operação das termelétricas é um dos itens cobertos pelas bandeiras tarifárias. Outro é a compra, por algumas distribuidoras, de energia no mercado à vista. Essas concessionárias recorrem ao mercado à vista quando precisam de mais eletricidade para atender aos seus consumidores do que aquela que têm sob contratos. O problema é que, no mercado à vista, a energia também é mais cara.

Vantagem
O governo e a Aneel alegam que a aplicação da taxa das bandeiras tarifárias, inclusive reajustada, é vantajosa para os consumidores, que pagariam a conta extra do setor de qualquer maneira. Com as bandeiras, porém, evita-se que as distribuidoras assumam esses custos bilionários agora para depois serem ressarcidas, com juros, no próximo reajuste das contas de luz.

No ano passado, de eleições presidenciais, o governo optou por fazer empréstimos bancários para cobrir os mesmos gastos extras do setor elétrico, já afetado pela falta de chuvas e queda no nível dos reservatórios das hidrelétricas.

Com essa medida, o governo adiou o repasse desses gastos para as contas de luz. Entretanto, a conta vai sair bem mais cara. O governo tomou R$ 21,176 bilhões dos bancos, que ao final do pagamento, previsto para 2020, vão receber, agora dos consumidores, R$ 34,015 bilhões. Serão R$ 12,838 bilhões, ou 37,7% do valor total da operação, apenas de juros.


Via G1


Reservatórios devem chegar ao fim de abril com nível médio de até 33,8%



Os reservatórios de hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste devem chegar ao final de abril com armazenamento médio de no máximo 33,8%, informa relatório semanal do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgado nesta sexta-feira (17).
Esse índice é inferior ao divulgado pelo ONS na semana passada, quando a previsão era de que, no melhor cenário, essas represas estariam marcando nível médio de 34,4% ao fim do próximo dia 30. Ainda segundo a nova previsão, no pior cenário o armazenamento nas duas regiões deve ser de 32,4%, na média. Na semana passada, a estimativa era de 31,1%.

O relatório prevê ainda que as chuvas devem despejar nos reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste, em abril, entre 83% e 92% de toda a água esperada para o mês. Na semana passada, o ONS estimava que esse índice ficaria entre 78% e 92%.

Apesar da revisão, os números ainda estão dentro do que o ONS considera suficiente para evitar que o país enfrente um novo racionamento de energia em 2015.

Em novembro, o diretor-geral do órgão, Hermes Chipp, disse que o atendimento à demanda por energia no país estaria garantida neste ano se os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste, responsáveis por cerca de 70% da capacidade de geração elétrica do país, chegassem ao fim de abril com nível médio entre 30% e 35%.

Nas últimas semanas, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, tem dito que a possibilidade de faltar energia no Sudeste e Centro-Oeste em 2015 “está cada dia mais distante.” Ele apontou, porém, que o país ainda vive uma crise hídrica.

Período úmido
O final do mês de abril marca o encerramento do chamado período úmido, que tem início em novembro, e quando as chuvas nas duas regiões são mais intensas. Nessa época, os reservatórios normalmente voltam a se encher, depois baixarem no período seco (de maio a outubro).

Desde o final de 2012, porém, tem chovido menos que o esperado nessa época no Sudeste e Centro-Oeste. Isso tem causado preocupação porque as das regiões são responsáveis por gerar a maior parte da energia consumida no Brasil.

O volume de água chegando a esses reservatórios é menor que o verificado em 2001, ano em que o país enfrentou o último racionamento. Os consumidores só não foram submetidos a um novo racionamento ainda porque, hoje, o Brasil tem uma quantidade bem maior de termelétricas, usinas que geram energia por meio da queima de combustíveis como óleo e gás e, assim, ajudam a poupar água das hidrelétricas.

Desde 2012, portanto, o governo vem mantendo ligadas todas as termelétricas disponíveis. Elas são responsáveis atualmente por cerca de 20% de toda a eletricidade consumida no país. O problema é que essa energia é mais cara e vem gerando fortes aumentos nas contas de luz.





Via G1



quinta-feira, 16 de abril de 2015

Botijão de gás ficará 4% mais caro em todo o Estado de São Paulo


Atenção, consumidor! Nessa onda de aumentos que têm sido anunciados, agora é a vez do gás de cozinha. Vai chegar no seu bolso um reajuste de até R$ 5,00. Na prática, isso quer dizer que, em média, você pagará mais de R$ 60,00 para receber o botijão em casa.
Isso tudo porque hoje o gás de botijão de 13 kg terá reajuste nas revendedoras em todo o Estado de São Paulo. O Governo vai alterar a base de cálculo para aplicar a alíquota de 12% do ICMS, um imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviço.

E, segundo o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo, Sergio Bandeira de Mello, esse aumento chegará até você.

O reajuste será de pelo menos 4,13%. Em valores, ficará alto em torno de R$ 4,00 a R$ 5,00 por botijão. Como os estoques são pequenos, logo o repasse será feito aos consumidores, dentro de dias”.

O gerente da fornecedora de gás Toca D'Água, Guilherme Nogueira, confirma o aumento e diz que o reajuste pegou todos de surpresa, já que o aumento de gás é só no final de ano, com o dissídio dos funcionários. “Trabalhamos com Ultragaz, Liquigás e Consigaz. O repasse do imposto será algo entre R$ 2,00 e R$ 3,00. Hoje, retirar o botijão custa R$ 45,00 e a entrega sai por R$ 58,90”.

 


Tesoureiro de Dilma demite-se do Partido dos Trabalhadores


Após ter sido detido na passada quarta-feira pela Polícia Federal por alegado envolvimento nos casos de corrupção na petroleira Petrobras, Vaccari Neto demitiu-se hoje do Partido dos Trabalhadores (PT).
O Partido afirmou, num comunicado citado pela BBC News, que a detenção do tesoureiro de Dilma Rousseff não se justifica, uma vez que este sempre se colocou à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos, e acrescenta ainda que os advogados apresentarão um pedido de «habeas corpus» para que Vaccari seja libertado «no prazo mais curto possível».

No comunicado assinado pelo presidente do PT, Rui Falcão, lê-se que o tesoureiro da presidente do Brasil pediu afastamento por questões «práticas e legais», como a impossibilidade de exercer as tarefas na Secretaria de Finanças do partido enquanto está detido.

Via Abola


Caixa sobe juros de financiamentos habitacionais pela segunda vez no ano


A Caixa Econômica Federal informou nesta quinta-feira (16) que voltou a elevar os juros de financiamentos habitacionais contratados com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE), no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Os juros anuais para operações na modalidade subiram 0,3 ponto percentual. O SFH financia imóveis até R$ 750 mil. Com o reajuste, os juros sobem de 9,15% para 9,45% ao ano para quem não tem conta na Caixa.

Para os correntistas, as taxas sobem de 9% para 9,3% ao ano. No caso de correntistas que recebem o salário pelo banco, servidores que também são correntistas e servidores que recebem salário pela Caixa, os juros passam de 8,7% para 9%. Segundo o banco, as taxas valem para operações contratadas desde segunda-feira (13). Outra alteração foi o percentual máximo financiado, que caiu de 90% para 80% do valor do imóvel. Em nota, a Caixa disse que, mesmo com o ajuste, continuará oferecendo as melhores taxas do mercado.

Segundo a instituição, a nova elevação reflete a alta das taxas básicas de juros. Em sua última reunião, em março, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a Selic, taxa básica de juros da economia, em 0,5 ponto percentual. Atualmente, a Selic está em 12,75% ao ano. É a segunda vez este ano que a Caixa sobe os juros da habitação. Em janeiro, o banco anunciou o aumento das taxas do crédito habitacional também em função das elevações na Selic.

O Banco Central retomou o ciclo de altas da taxa básica em outubro do ano passado. De acordo com a Caixa, os juros e as condições para financiamentos com recursos do Programa Minha Casa, Minha Vida e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) não sofreram alteração.


Via Clic Folha


quarta-feira, 15 de abril de 2015

Britânica faz sexo com 25 homens em festa, engravida e procura pai da criança




Inglaterra - A história de uma britânica chamou atenção dos leitores do jornal londrino "Daily Mirror", neste domingo, quando a mulher escreveu uma carta ao periódico pedindo ajuda. A britânica contou o ocorrido para Coleen Nolan, um especialista do jornal em assuntos que envolvem sexo e família.

"Eu fui muito estúpida. Fui recentemente a uma festa, fiquei bêbada e fiz sexo com todos os caras que estavam lá. Havia um filme pornô rolanda na TV e quis imitar. Agora descobri que estou grávida. Nenhum dos caras usou camisinha. Não sei o que fazer em relação ao bebê e acho que não seja razoável continuar com a gravidez. Obviamente, não tenho ideia de quem seja o pai. Pode ser qualquer um dos 25 caras. Estou muito envergonhada."



O especialista surpreso com a história respondeu:



"Sua carta me deixou muito triste. E estou triste porque você pensa tão pouco em você que deixou esses homens a usarem(...) Você não pode mudar o que aconteceu, mas espero que você tenha aprendido uma lição. Fale com o seu médico sobre as opções para essa gravidez, pare de se punir e toque a sua vida."



Via O Dia


Especialistas alertam Microsoft sobre nova falha encontrada no Windows

Empresa de segurança virtual alerta a Microsoft sobre falha encontrada em seu sistema operacional Windows, mas a mesma diz que vulnerabilidade "não é tão perigosa assim".Segundo o site Infomoney, especialistas em segurança virtual, da companhia Cylance, dizem ter encontrado uma falha no Windows; falha essa que permitiria o roubo de nomes de usuários e senha de milhares de computadores através do e-mail.

A falha denominada de "Redirect to SMB", é uma variação de uma fraqueza antiga encontrada no
Windows, nos anos 90, ao qual envolvia o sistema operacional e o navegador Internet Explorer. Na época, falha permitiu que hackers invadissem o sistema operacional da empresa de Redmond, redirecionando o mesmo para a um servidor controlado por eles.
 


De acordo com a companhia de segurança Cylance, a falha caso fosse acessada, com certeza levaria os usuários do sistema da
Microsoft para outro site com servidores controlados por hackers, assim sendo, se um destes cibercriminosos conseguisse manipular um usuário e o mesmo clicasse em um e-mail infectado ou em um site malicioso, o usuário permitiria na hora que o ladrão cibernético invadisse a conexão, roubando informações privadas.



Mesmo reconhecendo a vulnerabilidade, a Microsoft não concorda com a Cylance e diz que o problema não é assim "tão poderoso". Para a empresa de Redmond, seriam necessários vários fatores para criar uma situação adequada para a exploração da falha, uma vez que uma atualização do
Windows combateria essa possibilidade.

A técnica é usada através dos recursos de plano de fundo, utilizado pelo Windows Server Message Block, também conhecido como SMB. A falha foi encontrada pelo pesquisador Brian Wallace, sendo apenas recriada em laboratório e até o momento não sendo encontrada em computadores na rede virtual.

Nesta última segunda-feira, 13 de Abril, a unidade CERT do Instituto de Engenharia de Software, na Carnegie Mellon University, publicou um alerta sobre a referida falha, mas o mesmo não informa nenhuma solução final para o problema, apenas especificava várias medidas de proteção para os usuários do sistema.
 


Governo propõe salário mínimo de R$ 854 em 2016



O salário mínimo no próximo ano será de R$ 854, valor que consta do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016, enviado hoje (15) pelo governo ao Congresso Nacional.
Pela proposta, o salário mínimo terá aumento de 8,37% a partir de 1º de janeiro. O Ministério do Planejamento, responsável pela elaboração da LDO, ainda não explicou como foi calculado o reajuste.

Desde 2011, o salário mínimo é reajustado pela inflação do ano anterior, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) de dois anos antes. A fórmula, no entanto, só vale até este ano. 


O governo, até hoje, não enviou projeto de lei fixando o cálculo dos reajustes do mínimo de 2016 a 2020. Sem uma nova lei sobre o tema, o salário mínimo passa a ser definido exclusivamente pela LDO e pelo Orçamento Geral da União, mas os valores precisam ser negociados com o Congresso Nacional ano a ano.

No início do ano, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, tinha dito que a política de reajustes para o salário mínimo precisaria ser alterada a partir de 2016 para refletir as condições atuais da economia .

No dia seguinte, no entanto, o ministério emitiu nota oficial e negou que o governo pretendia mudar a regra.



Agência Brasil