sábado, 31 de maio de 2014

Clipe de 'Gangnam Style' supera 2 bilhões de visualizações no YouTube

O clipe de "Gangnam Style", música que se tornou fenômeno mundial em 2012 e alçou o cantor sul-coreano Psy ao estrelato, superou neste fim de semana os 2 bilhões de visualizações no YouTube, se tornando o primeiro vídeo a atingir a marca no site.

O novo recorde foi alcançado 17 meses depois do primeiro bilhão de acessos, em dezembro de 2012. "Baby", de Justin Bieber, aparece em segundo lugar na lista de mais vistos com pouco mais de 1 bilhão de reproduções.

"Dois bilhões é um número honroso e demolidor", comentou Psy em um comunicado. "Animado com este êxito, voltarei muito em breve com novos conteúdos super-alegres", acrescentou.

"Gangnam Style" se tornou um fenômeno mundial em julho de 2012, chamando a atenção para o gênero musical sul-coreano conhecido como "K-Pop". Somente 3% das visualizações do vídeo no YouTube, entretanto, vieram do país natal do cantor.

Além de tornar Psy mundialmente conhecido, seu estilo de dança (semelhante a uma pessoa cavalgando) foi imitado e parodiado à exaustão.

O "Gangnam" no título da música se refere ao bairro mais rico de Seul, rodeado de estabelecimentos luxuosos e frequentado por celebridades. Muitos veem a canção como uma crítica ao estilo de vida dos moradores do local.


G1


Apresentador do "Esporte Fantástico", Maurício Torres morre aos 43 anos

O apresentador e narrador esportivo Mauricio Torres morreu neste sábado (31) em São Paulo. Internado desde o dia 1º de maio no hospital Sírio Libanês depois de passar mal durante um voo entre Rio de Janeiro e São Paulo, Torres teve
complicações médicas e morreu no início da noite.

Torres chegou a Record em 2005 para as transmissões de futebol. No mesmo ano, participou dos programas "Terceiro Tempo" e "Debate Bola". O narrador também esteve na equipe olímpica da Record nos Jogos de Inverno de Vancouver (2010), nos Jogos Pan-americanos de Guadalajara (2011), na Olimpíada de Londres (2012) e nos Jogos de Inverno de Sochi (2014).

Atualmente apresentava o "Esporte Fantástico" ao lado de Mylena Ciribelli e Cláudia Reis.

R7



Estupro coletivo e enforcamento de duas adolescentes revolta indianas

A polícia prendeu, neste sábado (31), um terceiro suspeito de ter participado do estupro coletivo e assassinato de duas primas adolescentes, que foram encontradas penduradas em uma árvore no norte da Índia, segundo informações de um oficial do estado. Um caso que provocou indignação nacional.

Os três suspeitos detidos no estado de Uttar Pradesh são primos e tem cerca de 20 anos. Eles enfrentam acusações de assassinato e estupro, crimes puníveis com pena de morte, disse o policial N. Malik. Dois outros suspeitos da mesma aldeia estão sendo procurados, disse ele.

Enfrentando crescentes críticas por uma série de estupros, as autoridades de Uttar Pradesh, que tem uma terrível reputação com relação à ilegalidade, também prenderam dois policiais por conspiração no crime ao terem se recusado a buscar pelas adolescentes, quando o pai de uma das vítimas relatou o desaparecimento no início da semana.



A Índia tem uma longa história de tolerância à violência sexual. Mas o estupro coletivo e morte das meninas de 14 e 15 anos de idade causou indignação em todo o país. O pai de uma das vítimas, Sohan Lal, exigiu uma investigação federal.

"Eu não espero justiça do governo do estado, cujos policiais são suspeitos", disse Lal, um pobre lavrador, que se recusou a aceitar um pagamento de 500 mil rúpias (8500 dólares) oferecido pelo governo do estado como ajuda financeira. Ele disse aos jornalistas, no sábado, que não aceitaria nenhuma assistência financeira até que o Departamento Central de Investigação, o FBI da Índia, assuma o caso.

Tais pagamentos do governo são comuns na Índia, quando as famílias pobres enfrentam calamidades de alto teor, e a recusa de Lal é vista como uma atitude incomum - especialmente para um homem que vive em situação de extrema pobreza.
O caso estimulou dezenas de membros da All India Democratic Women's Association a protestarem nas ruas de Nova Deli, capital da Índia, exigindo a prisão imediata dos dois suspeitos fugitivos e justiça para as vítimas. "Basta. As mulheres não irão tolerar mais tais atrocidades", os manifestantes gritavam, pedindo que as autoridades estaduais levem a sério os crimes contra mulheres.

O ministro-chefe de Uttar Pradesh, Akhilesh Yadav, zombou dos jornalistas ao ser questionado sobre o crescente número de casos deste tipo de crime.

"Você não vai enfrentar qualquer perigo, vai?" ele disse em Lucknow, a capital do estado. "Então por que está preocupado? O que significa isso para você?"

Ashish Gupta, um inspetor-geral do estado de polícia, disse aos jornalistas que 10 estupros são relatados todos os dias em Uttar Pradesh, que tem 200 milhões de pessoas e é o estado mais populoso da Índia. Gupta disse ainda que 60% destes crimes acontecem quando as mulheres vão para os campos, porque suas casas não têm banheiros.

As meninas do último incidente foram atacadas na pequena aldeia de Katra, que fica cerca de 300 quilômetros (180 milhas) de Lucknow. Eles desapareceram na noite de terça depois de entrar nos campos perto de sua casa para se aliviar.

As estatísticas oficiais mostram que cerca de 25 mil estupros são cometidos todos os anos na Índia, uma nação de 1,2 bilhão de pessoas. Ativistas, porém, dizem que esse número é apenas uma pequena percentagem do número real, uma vez que as vítimas são muitas vezes pressionadas pela família ou pela polícia a ficarem quietas.


As autoridades indianas, que durante décadas fizeram pouco com relação à violência sexual, têm enfrentado crescente indignação pública desde dezembro de 2012, quando uma mulher foi estuprada e assassinada em um ônibus de Nova Deli, um ataque que provocou indignação nacional.

Os protestos em todo o país levaram o governo federal a apressar a aprovação de uma legislação que dobra a pena de prisão dos violadores para 20 anos e criminaliza o voyeurismo, a perseguição e o tráfico de mulheres. Ela também considera crime a recusa de oficiais em abrir investigação em casos de reclamação.

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Governo proíbe fumo em locais fechados e amplia alerta nos maços

Com dois anos de atraso, o governo anunciou neste sábado (31) a regulamentação da lei antifumo nacional, que proíbe o fumo em ambientes fechados de acesso público em todo o país.

A norma estabelece regras para o uso de cigarros e outros produtos com tabaco em "recinto coletivo fechado", acaba com a possibilidade de propaganda comercial de cigarros, sendo permitida somente a exposição dos produtos no ponto de venda, além de ampliar as advertências exibidas nos maços sobre o mal à saúde.

Também foi fixada uma multa de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão para o estabelecimento que desrespeitar as regras.

As medidas passam a valer a partir de dezembro. A lei foi aprovada no fim de 2011 e comemorada pelo governo, mas as discussões com os vários setores e o lobby da indústria atrasaram a regulamentação. A norma vinha sendo driblada pela falta de definições claras do que podia ou não ser feito, e das punições envolvidas.

As regras do governo vão se sobrepor às legislações estaduais, como de São Paulo e do Rio de Janeiro, que terão que se adaptar.

Segundo dados do Ministério da Saúde, 200 mil pessoas morrem por ano no Brasil por doenças ligadas ao tabagismo. O SUS (Sistema Único de Saúde) teve no ano passado um gasto de mais de R$1 bilhão com 1,4 milhão de internações motivadas por doenças com vínculos com o tabagismo.

Fica proibido o uso de cigarros, cigarrilha, charutos, cachimbos e outros produtos do gênero em locais de uso coletivo - público ou privado. Isso incluiu hall e corredores de condomínio, restaurantes e clubes. Estão vetados inclusive os narguilés. Segundo o governo, fica vetado o uso em ambientes parcialmente fechados por uma parede, teto e até mesmo toldo.

A medida vale para qualquer ambiente que tenha algum tipo de parede que impeça a fumaça de se dissipar. Com isso, até fumar em pontos de ônibus seria vedado. Mas como não há punição para o fumante, seria preciso acionar a polícia para retirar a pessoa do ambiente.

A norma também extingue os fumódromos e acaba com a possibilidade de propaganda comercial de cigarros até mesmo nos pontos de venda, permitindo somente a exposição dos produtos, acompanhada por mensagens sobre os malefícios provocados pelo fumo. A legislação anterior permitia as propagandas no display.

Outra obrigatoriedade prevista é o aumento dos espaços para os avisos sobre os danos causados pelo tabaco, que deverão aparecer em 100% da face posterior das embalagens e de uma de suas laterais. A partir de 2016, deverá ser incluído ainda texto de advertência adicional em 30% da parte frontal dos maços dos cigarros.

A norma também extingue os fumódromos e acaba com a possibilidade de propaganda comercial de cigarros até mesmo nos pontos de venda, permitindo somente a exposição dos produtos, acompanhada por mensagens sobre os malefícios provocados pelo fumo. A legislação anterior permitia as propagandas no display.

A lei não restringe o uso do cigarro em vias públicas, nas residências ou em áreas ao ar livre. No caso de bares e restaurantes, em mesas na calçada, o cigarro será permitido, desde que a área seja aberta e haja algum tipo de barreira, como janelas fechadas ou parede, que impeça a fumaça de entrar no estabelecimento.

Os fumantes não serão alvo de fiscalização. São os estabelecimentos comerciais os responsáveis por garantir o ambiente livre do tabaco. Eles precisam orientar seus clientes sobre a lei e pedir para que não fumem, podendo chamar a polícia quando o cliente se recusar a apagar o cigarro.

Em casos de desrespeito à lei, o estabelecimento pode receber advertência, multa, ser interditado e ter a autorização cancelada para funcionamento, com o alvará de licenciamento suspenso. As multas variam de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão, dependendo da natureza da infração, que pode ser leve, grave ou gravíssima, ou de reincidências. As vigilâncias sanitárias dos estados e municípios ficarão encarregadas de fiscalizar o cumprimento da legislação.

Onde fica proibido fumar

Interior de bares, boates, restaurantes, lanchonetes, escolas, universidades, museus, bibliotecas, espaços de exposições, áreas comuns de condomínios, casas de espetáculo, teatros, cinemas, hotéis, pousadas, casas de shows, açougues, padarias, farmácias e drogarias, supermercados, shoppings, praças de alimentação, centros comerciais, bancos e similares, em ambientes de trabalho, estudo, de cultura, de culto religioso, de lazer, de esporte ou entretenimento, repartições públicas, instituições de saúde, hospitais, veículos públicos ou privados de transporte coletivo, viaturas oficiais e táxis.



Onde é permitido fumar

Em casa, em áreas ao ar livre, parques, praças, estádios de futebol (somente em áreas abertas), vias públicas, nas tabacarias e em cultos religiosos, caso isso faça parte do ritual, em estúdios e locais de filmagem quando necessário à produção da obra, em locais destinados à pesquisa e desenvolvimento de produtos fumígenos, e em instituições de tratamento de saúde que tenham pacientes autorizados a fumar pelo médico que os assista. Nesses casos, é necessário adotar condições de isolamento, ventilação e exaustão do ar, bem como outras medidas de proteção dos trabalhadores ao fumo.


http://www.jcnet.com.br/


Igrejas são demolidas em nova onda de perseguição a cristãos na China

Recentes casos de demolição de igrejas e destruição de estátuas que evocavam passagens da vida de Cristo reacenderam o alerta contra a perseguição a cristãos na China. A cidade de Wenzhou, na província de Zhejiang, costa leste do país, é conhecida como ‘Jerusalém da China’, e tem sido o foco das ações. No entanto, cristãos temem que uma campanha nacional esteja sendo preparada, em uma tentativa de barrar o crescimento do cristianismo no país.

“Ainda não está claro se isso é o início de uma campanha mais ampla contra o cristianismo. No entanto, o que aconteceu em Zhejiang deve ter ao menos a aprovação tácita do governo central”, acredita Fenggang Yang, diretor do Centro de Religião e Sociedade Chinesa da Universidade Purdue. “Nos últimos anos, as autoridades comunistas ficaram mais assustadas com o rápido crescimento do cristianismo”.

O professor Yang, autor de Religião na China: Sobrevivência e Ressurgimento sob o Domínio Comunista’, afirma que o crescimento do cristianismo foi rápido nas últimas três décadas, com média de 10% ao ano desde 1980. O número de católicos desde então passou de 3 milhões para 9 a 12 milhões em 2010, enquanto o número de protestantes saltou de 3 milhões para ao menos 58 milhões em 2010, ou 4,3% da população chinesa, segundo o Pew Research Center.

O instituto ressalta que saber com precisão quantos cristãos há na China é tarefa dificultada pelo fato de que muitos frequentam igrejas clandestinas. Por outro lado, acrescenta que até pouco tempo atrás, poucos pesquisadores sabiam se a religião havia sobrevivido à Revolução Cultural desencadeada por Mao Tsé-tung nos anos 60. Agora sabe-se que milhões de chineses têm alguma fé religiosa.

“Nos últimos trinta anos, a sociedade chinesa tem vivenciado um momento de abertura e o governo se deu conta de que teria de tolerar, até certo ponto, a liberdade dos indivíduos”, pontua Feng Wang, professor de sociologia da Universidade de Michigan especializado em China. Essa abertura – iniciada por Deng Xiaoping no final de década de 1970 e ao longo dos nos anos 1980 – propiciou o uso limitado da internet e o abandono do marxismo como ideologia oficial, por exemplo. “Nesse contexto, muitas pessoas na sociedade chinesa decidiram buscar uma zona de conforto espiritual (...) O governo tem consciência que não pode suprimir esse desejo. Contudo, o que o governo não entende, não autoriza e, mais ainda, teme é a criação de organizações religiosas”.

Numa democracia funcional, as religiões também têm um papel de coesão social e são regidas por instituições estruturadas que podem, eventualmente, se contrapor aos governos e criticar os governantes. E isso é tudo que Pequim não deseja. “O Partido Comunista não pode tolerar qualquer outra organização que não seja a do próprio partido. Admitem a prática religiosa, desde que esteja, de alguma forma, atrelada ao Estado. Tanto que a China não reconhece o Vaticano. E, inclusive, é o próprio partido que determina quem serão os bispos e padres”, lembra Wang.

A Associação Católica Patriótica Chinesa, versão da Igreja que segue os preceitos do Partido Comunista, sempre viveu em conflito com o Vaticano, que não reconhece os padres e bispos nomeados pela associação. A Constituição de 1982 permite o culto a cinco religiões, mas proíbe qualquer influência estrangeira.

No caso das recentes ações em Zhejiang, o professor Fenggang Yang aponta uma motivação política para as medidas extremas destinadas a controlar o crescimento do cristianismo: a ânsia dos líderes provinciais em impressionar o presidente Xi Jinping e, desta forma, subir na hierarquia comunista.

O governo chinês tenta justificar a recente onda de demolições – que já deixou ao menos seis locais de culto completa ou parcialmente demolidos, segundo o jornal britânico Daily Telegraph– dizendo que os prédios vieram abaixo porque havia irregularidades nas construções. O especialista de Purdue rejeita o argumento: “O fato é que muitos prédios governamentais, comerciais e outras construções religiosas também violaram regras, mas até aqui a maior parte dos grandes prédios demolidos eram igrejas cristãs. Mais do que isso, não há nenhuma justificativa legal para tirar cruzes de igrejas ou cortar a luz de igrejas à noite. Que tipo de regra as cruzes ou as luzes violaram? O alvo claramente são as igrejas cristãs”.

(Com reportagem de Ana Clara Costa)


Invasão ao Itamaraty permitiu que hackers tivessem acesso a documentos da Copa

Uma invasão do sistema de e-mails do Itamaraty resultou no vazamento de quase 300 documentos, entre eles relatórios e telegramas classificados pelo serviço diplomático como "secretos" e com potencial para incomodar o governo brasileiro. Mesmo sem terem acessado o sistema interno de arquivo do Ministério, os hackers conseguiram extrair de computadores do Itamaraty análises para negociações internacionais, textos de subsídios para reuniões bilaterais a serem usados pela presidente Dilma Rousseff e o próprio ministro das Relações Exteriores e até agendas com telefones de autoridades.

O Itamaraty não reconhece a veracidade dos documentos revelados pelo grupo Anonymous, que assumiu ser o autor do ataque aos servidores do Ministério. De acordo com o porta-voz, embaixador Antônio Tabajara, os documentos estão abertos e apresentados em formatos que podem ter sido editados ou alterados de alguma forma. Ainda assim, os textos têm, em sua maioria, o timbre do Itamaraty e o formato tradicional dos chamados telegramas, os textos de comunicação entre o ministério e os diversos postos diplomáticos no Brasil e no exterior.

Entre eles, está o relatório preparado para o então ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, na visita do seu colega americano, o secretário de Estado John Kerry. Em meio à crise com os Estados Unidos pela descoberta do que a National Security Agency (NSA) havia espionado cidadãos e empresas brasileiras - inclusive a própria presidente Dilma - o documento trata apenas brevemente do assunto. Aconselha ao ministro que levante o tema, mas deixe claro que a crise não vai influenciar nas negociações entre os dois países. Recomenda que o pedido de "uma clara manifestação de apoio à candidatura do Brasil a membro permanente do Conselho de Segurança, pelo menos análoga à declaração de apoio à candidatura da Índia" - algo que o Brasil ainda não conseguiu e pede, ainda que os EUA retire Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo.

Também aparece um resumo das conversas entre autoridades brasileiras e o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante uma visita ao Brasil em maio do ano passado e uma lista de ministros do Esporte que planejam vir ao país para a Copa do Mundo. Outros documentos que citavam questões de segurança durante a Copa também foram vazados, mas muitos não seguiam os padrões do Itamaraty.

Leia também:
Itamaraty admite que ciberataque permitiu acesso a e-mails de funcionários
Radar on-line: Hackers no Itamaraty

Um hacker conhecido com AnonManifest usou um ataque com phishing para invadir a base de dados do Itamaraty e acessar o seu sistema de documentação, como noticiou a coluna Radar on-line. O ministério desativou o seu sistema de correio eletrônico depois do ataque e instruiu os usuários das suas três mil contas de e-mail a mudar suas senhas. A Polícia Federal está investigando a invasão.

De acordo com o Itamaraty, já foi feito o mapeamento do que teria sido vazado e não foi identificado nada altamente prejudicial aos interesses do governo. As investigações estão sendo feitas pelo Gabinete de Segurança Institucional e a Polícia Federal, mas o sistema do ministério já voltou ao ar desde a última quarta-feira.

Os hackers usaram o esquema chamado phishing, em que e-mails aparentemente de pessoas conhecidas são enviadas para colegas com inclusão de um link para um documento supostamente importante. Ao abrir o arquivo são instalados no sistema os chamados cavalos de troia, que recolhem informações sigilosas dos usuários, como senhas, e abre acesso para que os hackers possam retirar dali documentos arquivados.

Comércio — Estão na lista, também, todos os documentos para as reuniões do Mercosul de 2011, 2012 e 2013, relatando as posições brasileiras em diversos assuntos e a análise que a diplomacia brasileira faz dos vizinhos, algumas vezes em termos que não seriam usados nas negociações.


Há reclamações, como, por exemplo, dos demais membros não aceitarem reconhecer a cachaça como produto tipicamente brasileiro, ou análise de propostas consideradas irreais, a ponto de o diplomata responsável, dizer, por exemplo, que se os vizinhos - especialmente a Argentina - insistissem em algumas mudanças seria melhor desistir da implementação do código aduaneiro comum. Há, ainda, análises para negociações econômicas em curso e sigilosas, sumários para visitas de Estado - como a do vice-presidente Michel Temer à Rússia - e análises das posições brasileiras em questões como a guerra na Síria e a questão nuclear no Irã. Documentos claramente pessoais, como fotos de uma capa de revista e contratos de empregados domésticos mostram que os textos foram tirados dos HDs de computadores dos servidores do ministério, não apenas no Brasil, mas no exterior.

(com agência Reuters e Estadão Conteúdo)


Aeroportos da Copa: testados e reprovados pela PF

A poucos dias do início da Copa do Mundo, os aeroportos brasileiros já começam a maltratar os turistas que vêm ver os jogos. Mesmo remendados para se adequarem às exigências da Fifa, o que se prevê são filas e a desinformação de sempre — tudo potencializado pela explosão da demanda. Estima-se que 600.000 turistas estrangeiros circulem por esses locais durante o Mundial. Mas, além dos gargalos mais conhecidos por quem costuma percorrer os tortuosos caminhos dos aeroportos brasileiros, há outro, menos visível, que vem afligindo autoridades em Brasília: a falta de segurança nas portas de entrada do país.


Oficialmente, a Polícia Federal garante que está tudo sob controle. Dois relatórios reservados da própria PF, porém, mostram a distância entre a realidade e a versão oficial. Um dos documentos descreve os resultados dos testes de segurança realizados em dezesseis aeroportos. Catorze foram reprovados em mais de 50% dos itens analisados. O segundo relatório trata apenas do Galeão, no Rio de Janeiro, e é bastante didático quanto à extensão do descalabro: não raro, traficantes armados perambulam por ali em áreas restritas, informa o texto.

VEJA teve acesso ao documento de dezembro de 2012 que traz à luz o atoleiro de notas vermelhas na área da segurança. Naquele ano, os aeroportos que pior se saíram na avaliação da PF foram precisamente os que terão maior movimento na Copa: Congonhas foi reprovado em 85% dos itens; Galeão, em 75%; Confins, em 70%; e Guarulhos, em 69%. Em um dos testes, agentes disfarçados conseguiram facilmente embarcar simulacros de artefatos explosivos em bagagens de voos internacionais. Entrar em áreas proibidas com credenciais irregulares tampouco foi um problema.
Uma peneira federal
UMA PENEIRA FEDERAL – Documentos a que VEJA teve acesso expõem a vulnerabilidade dos aeroportos do país: um deles mostra a facilidade com que policiais disfarçados colocaram simulacros de explosivos em bagagens de voos internacionais; outro revela que traficantes chegam a roubar até cabos dentro do Galeão

exercício se repetiu no fim do ano passado, dessa vez em todos os aeroportos da Copa, e só serviu para enfatizar o que já havia sido constatado. “Nada mudou. É uma bagunça generalizada”, afirma um policial que integrou a equipe. Entre as constatações, descobriu-se uma zona de sombra que ameaça um ponto-­chave da segurança: a fiscalização dos passaportes. Faltam agentes para realizar a tarefa e, segundo o relato de mais de uma dezena de policiais ouvidos em quatro grandes aeroportos, o sistema de computadores da imigração, por causa da manutenção precária, funciona com extrema lentidão — quando funciona. “Operamos a maior parte do tempo off-­line, recolhendo apenas o formulário de entrada. Do contrário, as filas seriam intermináveis”, diz um delegado da PF. “É o que chamamos de abrir a porteira.” Sem o sistema, os agentes trabalham no escuro, ignorando se o turista que deixaram entrar é, por exemplo, um terrorista procurado.

Com os jatinhos particulares — e milhares deles estão prestes a pousar em terreno brasileiro — a situação se agrava ainda mais. Nesses casos, os viajantes nem sequer costumam passar pelos guichês da imigração. “É o piloto quem informa o número de passageiros pelo rádio e encaminha os passaportes. Se quiser, ele poderá omitir a presença de uma pessoa e ela entrará clandestinamente no país, na maior tranquilidade”, conta um experiente funcionário da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A fiscalização precária não se limita ao espaço aéreo — a peneira furada é a dura realidade também nos portos do país. A Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar) estima que 23 000 turistas desembarcarão no Rio de Janeiro, em Santos e em Salvador por estes dias. No Porto do Rio, a conferência da documentação dos cerca de 3 000 passageiros de cada embarcação caberá a dois ou, no máximo, três agentes. “Entramos no navio e registramos a pilha de passaportes que nos entregam. Não chegamos nem a ver as pessoas, quanto mais saber se todas foram contabilizadas”, relata um agente.

Segundo aeroporto mais movimentado do país, o Galeão mereceu um relatório à parte por causa de uma característica singular: ele está circundado de favelas tomadas por bandidos que agem não só nas suas imediações, mas também no seu interior. O vaivém dos traficantes não se dá nos saguões, mas em áreas menos visíveis, onde praticamente inexiste vigilância. O relatório mapeia oito pontos especialmente vulneráveis. Em alguns deles, os bandos se infiltram para surrupiar cabos, crime contumaz no local e uma das causas dos apagões que a toda hora deixam o Galeão às escuras.

Numa via que leva à área de apoio do aeroporto, a investigação flagrou uma solitária cancela desativada. “Há acesso irrestrito a qualquer veículo, tornand­o-se um potencial alvo de atentados”, conclui o texto. Para reforçar o contingente durante a Copa com policiais de outras cidades, a PF está oferecendo o dobro do valor das diárias. Pode funcionar por ora, mas é solução temporária. Dado o apito final no Maracanã, a segurança nas portas de entrada do país voltará a ser como antes: padrão Brasil.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/aeroportos-da-copa-testados-e-reprovados-pela-pf


Vulcão provoca cancelamento de voos na Austrália e na Indonésia

Vários voos na Austrália e na Indonésia foram cancelados neste sábado por causa do vulcão Sangiang, situado no sudeste da Indonésia, que entrou várias vezes em erupção na sexta-feira. Uma nuvem de fumaça e cinzas obrigou o cancelamento de vários voos na ilha de Darwin, no extremo norte da Austrália, principalmente em direção a outras cidades australianas e à ilha indonésia de Bali. Entre as companhias aéreas afetadas estão: Virgin, Jetstar, Qantas, Emirates e Airnorth, segundo o jornal The Australian.


Tim Birch, do centro de meteorologia de Darwin, afirmou que uma nuvem afetou o Território Norte, o estado setentrional australiano. "A nuvem que afeta Darwin durará pelo menos dezoito horas. Veremos a coluna começar a se movimentar em direção ao leste no Território Norte e seguir de forma contínua até o leste no Monte Issa (Queensland), e depois começará a se dissipar", afirmou o meteorologista.

"O vulcão ainda está entrando em erupção, como durante a maior parte do dia. Não de forma tão violenta como inicialmente, mas há uma coluna densa", acrescentou. As autoridades temem que a fumaça possa afetar voos até a cidade de Brisbane, no sudeste da Austrália, nos próximos dias.

(com agência EFE)


Dormir abraçado faz bem para o relacionamento

Nada de roncar e dormir que nem criança. Os minutos pós-sexo são cruciais para determinar a felicidade no relacionamento. E quanto mais carinho melhor.

É o que diz um estudo de pesquisadores da Universidade de Toronto. Eles entrevistaram 335 pessoas para saber quanto tempo costumavam trocar carinhos após o sexo. A maioria dos entrevistados passava 15 minutos nessa.



Num segundo momento, convidaram outras pessoas e, para metade delas, fizeram um desafio: passar mais tempo do que a média trocando carícias (conversar de conchinha, beijar ou abraçar)com o parceiro depois do sexo. Três meses depois, o grupo dos carinhosos se mostrou mais satisfeito com a vida sexual e com o relacionamento.

“Quando as pessoas pensam em sexo, elas tendem a focar mais no ato em si ou no orgasmo”, dizAmy Muise, autor da pesquisa. “Esse estudo sugere que outros aspectos afetivos do sexo são importantes para a satisfação com o relacionamento e o sexo”.

Alguém discorda?

Crédito da foto: flickr.com/93963757@N05

Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/conchinha-depois-do-sexo-melhora-o-relacionamento/


Instalação de 'Casa na Lua' pode ocorrer em 2015

Você já imaginou uma casa na superfície lunar? Ao que tudo indica, isso já é possível, e pode acontecer no ano que vem!Um projeto artístico de financiamento público visa instalar uma pequena casa vermelha da Lua, criando a primeira instalação na superfície lunar.
O projeto, chamado Moonhouse ( Casa na Lua em português) é de autoria de artistas suecos, entre eles, Mikael Genberg. Eles desejam instalar uma casa vermelha e robótica de auto-montagem, inspirada nas típicas casas suecas. A equipe pretende enviar o projeto até o espaço no final de 2015, utilizando um foguete Falcon 9 da SpaceX com o grupo Astrobotic.


"Mas para que a casa possa ser instalada na Lua, o projeto precisa de ajuda aqui na Terra", diz Mikael. Ele teve a idéia desse projeto há 15 anos, no entanto, foi deixado de lado devido a dificuldades financeiras. Porém, no último dia 28 de maio, Mikael anunciou o renascimento da Casa na Lua, e que agora, trata-se de um projeto de financiamento público.

A equipe do Projeto Moonhouse precisa levantar nada menos do que 15 milhões de dólares nos próximos 185 dias, a fim de financiar a viagem ao espaço. "Cada dólar contribuído faz com que o projeto fique 25 metros mais próximo da Lua", comenta Mikael Genberg.
"É um projeto artístico de alta tecnologia, com o objetivo de inspirar as pessoas neste planeta. Eu diria que é sobre a quebra de fronteiras mentais ", disse Mikael durante uma conferência de imprensa realizada na Suécia no dia 28 de maio. "Nós vamos construir uma casa na Lua, de verdade, mas tudo se baseia na quebra de fronteiras do que nós acreditamos que seja possível fazer. Um trabalho em equipe que seria impossível, será possível. E quando a casa estiver na Lua, teremos feito algo que ninguém poderia esperar que seríamos capazes".
O artista Mikael Genberg segura uma escala em miniatura da Casa na Lua, do Projeto Moonhouse.
Créditos: Moonhouse


Uma casa na Lua
Moonhouse, ou a Casa na Lua, é um projeto que deve ser enviado para a Lua em um espaço muito compacto, dobrado em um pacote do tamanho de uma caixa de sapatos. Depois de pousar na Lua, a instalação de arte vai se desdobrar e se auto-montar. Será uma casa vermelha, de cantos brancos, e com uma altura de 2,5 metros. Espera-se que leve cerca de 15 minutos para que a Casa na Lua se monte sozinha.

Representantes da Astrobotic estão planejando o mecanismo de montagem da Casa na Lua, usando câmeras de vídeo de alta definição.

Até o momento, acredita-se que o primeiro destino da Casa na Lua será uma região lunar chamadaLacus Mortis. Esta parte da superfície lunar abriga uma característica especial, que pode ser uma entrada para uma rede de cavernas subterrâneas, de acordo com John Thorton, da Astrobotic. Talvez até seja possível que os seres-humanos possam viver na Lua, usando essas cavernas como abrigo para se proteger da radiação, impactos de micrometeoritos e flutuações extremas de temperatura, explica Thorton.
Ilustração artística simula a Casa na Lua do Projeto Moonhouse.
Créditos: Mathias Ohlander


Contribuindo para a construção de uma casa na Lua
Representantes do Projeto Moonhouse separaram alguns prêmios à todos que ajudarem a financiar o projeto.

Contribuidores de 30 dólares ganharão acesso à uma versão em 3D da casa na Lua, que poderá ser impressa em impressoras 3D. As pessoas que colaborarem com 50 dólares terão seus nomes gravados no interior da casa que se auto montará na Lua.

Para conhecer o projeto e obter mais detalhes sobre essa arte inovadora, visite o site oficial do Projeto Moonhouse clicando aqui.


Fonte: Space
Imagens: Moonhouse
Via Galeria do meteorito


Manifestantes fazem 9º ato contra Copa no centro de SP

O 9º ato contra a Copa do Mundo na cidade de São Paulo atraiu cerca de 100 pessoas até 16h40 deste sábado, 31, diante do Teatro Municipal, no centro. O ato foi marcado para as 15h e contava, no início da tarde deste sábado, com 3,6 mil confirmações. Os manifestantes carregavam cartazes contra o Mundial.

Os policiais militares que acompanhavam o ato estreiam neste sábado o uniforme antiprotestos, com capacete e armadura pretas, além dos cassetetes. Alguns deles levavam balas de borracha. Eles pertencem à Companhia de Ação Especial Policial, ligado ao Primeiro Comando de Policiamento de Área, que já participava de manifestações.

Ao chegarem em frente ao Teatro Municipal, foram recebidos com vaias e acusações de "fascistas". Os comentários de pedestres que passavam pelo local é de que os PMs parecem Robocops. Alguns pedem até para tirar fotos ao lado dos policiais.

Paulista

Cerca de 50 pessoas, de acordo a Polícia Militar, protestam na Avenida Paulista, também na região central da cidade. O grupo reivindica a saída da presidente Dilma Rousseff (PT) e bloqueava uma pista da via no sentido Paraíso, na altura da Rua Haddock Lobo por volta das 16h40.

Manhã

Outro grupo de movimentos sociais fez marcha no centro de São Paulo durante a manhã a favor da reforma política. Cerca de 500 pessoas partiram da Praça Ramos de Azevedo, perto do Teatro Municipal, por volta das 9h. O ato terminou na Praça da Sé, às 12h30.

"Nosso objetivo era levar às ruas o tema da reforma política", explicou o coordenador da Central de Movimentos Populares Raimundo Bonfim. A pauta de reforma política ganhou força no ano passado por sugestão da presidente Dilma Rousseff (PT), após as manifestações de junho, mas não foi votada pelo Congresso.

Outra reivindicação do grupo, de acordo com Bonfim, é a extinção do financiamento privado de campanhas eleitorais. "Queremos que o Supremo (Tribunal Federal, o STF) vete isso", afirma ele, que também defende a criação de uma Constituinte exclusiva.

No percurso, os manifestantes também chegaram a bloquear o Viaduto do Chá por mais de meia hora. De acordo com a Polícia Militar, a passeata teve um pico de mil participantes e não houve ocorrências. Já os organizadores afirmam que quase seis mil pessoas participaram do ato.





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Diretor da ONU quer Brasil em mais missões internacionais de paz

As Nações Unidas precisam do Brasil em mais missões internacionais de paz em outros países. A afirmação é do secretário-geral assistente de Operações de Paz da ONU, Edmond Mulet, em entrevista exclusiva à BBC Brasil no Rio de Janeiro durante as comemorações dos dez anos da Minustah, missão de paz no Haiti liderada pelas forças brasileiras.

Nascido na Guatemala, o diplomata participou do seminário "Minustah e o Brasil: Dez anos pela paz no Haiti", na Escola de Guerra Naval da Marinha, na Urca. Para ele, que já atuou duas vezes como chefe da Minustah, o trabalho dos militares brasileiros é "excepcional e admirável".O Brasil já participou de várias missões de paz ao longo dos anos, seja com observadores militares ou de outras maneiras, mas enviou tropas a apenas quatro: a missão de Suez, em 1956, do Timor Leste, em 1999, e atualmente a Unifil, no Líbano, e a Minustah, no Haiti.

Para Mulet, é imprescindível que esta participação continue e se expanda. Prova desta confiança foi a indicação do general brasileiro Carlos Alberto dos Santos Cruz, que esteve à frente das tropas no Haiti, para chefiar a Monusco, missão da ONU na República Democrática do Congo.

Na entrevista, o diplomata, baseado em Nova York, que supervisiona 16 missões de paz da ONU ao redor do mundo falou sobre o trabalho de Santos Cruz, que completa um ano na África, e comentou ainda uma potencial expansão da atuação brasileira no Líbano e a inédita permissão do uso da força aos "capacetes azuis" atuando no Congo.

Confira os principais trechos:

BBC Brasil – O Brasil já participou de várias missões internacionais de paz nas últimas décadas e enviou tropas em quatro ocasiões. Agora que a Minustah completa dez anos, como o senhor avalia esta participação?

Edmond Mulet – Eu posso dizer, com toda certeza, que as tropas brasileiras atuam com profissionalismo, qualidade, e com um nível de comprometimento excepcional e admirável. Tendo servido duas vezes como chefe da missão no Haiti, fui testemunha deste trabalho, e posso dizer que a atuação deles faz uma grande diferença.

E sabendo que eventualmente a Minustah vai começar a ser reduzida e um dia será encerrada, a ONU está tentando motivar o Brasil a olhar além do Haiti, e analisar outras possibilidades em outras partes do mundo.

Em nome do Departamento de Operações de Missões de Paz, posso dizer que as Nações Unidas precisam do Brasil. Eu espero que os líderes políticos e militares do Brasil levem em consideração esta atuação além do Haiti, para que contribuam levando a paz e a estabilidade a outros lugares.

BBC Brasil – O que ainda é necessário fazer no Haiti antes que a Minustah possa ser encerrada e a ONU deixe o país?

Mulet – A ONU sempre terá uma presença no Haiti. Não necessariamente com uma missão de paz, com componentes militares e policiais, mas os programas de desenvolvimento e ajuda internacional continuarão lá, com certeza.

É preciso lembrar que uma missão de paz deveria ter curta duração e que os objetivos são atuar em situações de instabilidade e insegurança. E podemos dizer que no Haiti estas metas foram alcançadas. A capacidade da polícia nacional haitiana é excelente e dentro de dois anos eles devem atingir o número de 15 mil homens.

Sobre o que está pendente, acho que os haitianos precisam começar, sozinhos, a lidar com assuntos como o cumprimento da lei, do Estado de Direito, e o combate à impunidade. É necessário investir em infraestrutura, em desenvolvimento.

O Estado precisa ser reestruturado, as instituições ainda são muito frágeis. É necessário instaurar sistemas de registro civil, registro de propriedades de terra. É preciso convidar investidores internacionais a analisarem oportunidades para gerar renda e empregos.

O país tem um potencial de turismo enorme, com praias lindas e 1.700 quilômetros de costa, a uma hora apenas de distância dos Estados Unidos.


O seminário "Minustah e o Brasil: Dez anos pela paz no Haiti" aconteceu no Rio de Janeiro

BBC Brasil – Em termos de moradia e segurança, dois assuntos cruciais, já que o terremoto deixou muitos sem casa e vitimou grande parte das forças policiais, o senhor acha que o país realmente já está em condições de caminhar sem a ajuda da ONU?

Mulet – Se você comparar os níveis de violência, em termos de sequestros, homicídios e outros crimes, com outros países do Caribe e América Central, o Haiti é provavelmente neste momento uma das nações mais seguras da região. Acho que os níveis de segurança e estabilidade no Haiti são aceitáveis agora.

BBC Brasil – O Brasil avalia enviar tropas terrestres à Unifil, missão de paz que monitora a costa do Líbano desde 1978, e onde o país mantém uma fragata com mais de 200 marinheiros e fuzileiros navais desde 2011. Houve algum avanço nas negociações?

Mulet – O Brasil tem contribuído com sua embarcação e um almirante brasileiro é o chefe do componente marítimo da Unifil. Eles têm feito um ótimo trabalho e espero que continuem. Quanto às tropas terrestres, há países como a Espanha, que estão reconfigurando seus contingentes na missão.

Eles buscam reduzir o número de homens presentes no Líbano, mas convidando países latino-americanos a enviarem tropas para atuarem dentro de seus batalhões. Ainda não há confirmação oficial de que o Brasil vá enviar tropas terrestres nem de que tenha aceito qualquer convite da Espanha para ter soldados "embedados" nos batalhões espanhóis.

BBC Brasil – Os países emergentes tendem a ter um papel cada vez mais forte em missões de paz da ONU?

Mulet – Sem dúvida. Países como Camboja, Mongólia e Vietnã, que nunca haviam participado de missões de paz, enviaram recentemente seus primeiros observadores militares. Muitas nações da Ásia Central e da Europa Oriental também começam a participar.

Mas também é preciso dizer que os países da Otan, que estiveram no Oriente Médio nos últimos anos, começam a fazer a transição de poder no Afeganistão e com isso poderão voltar a contribuir com as missões de paz da ONU, não só necessariamente com tropas, mas com expertise e equipamentos.

A Holanda, por exemplo, contribuiu com quatro helicópteros de ataque, uma unidade de inteligência e forças especiais para nossa missão no Mali. A Alemanha e os países nórdicos, como Islândia, Dinamarca e Suécia estão contribuindo com aeronaves, e nossa mais nova missão, que será estabelecida no dia 15 de setembro, na República Centro-Africana, também contará com contribuições de muitos países europeus, alguns com tropas.

BBC Brasil – O trabalho dos "capacetes azuis", como são conhecidos os soldados das missões de paz da ONU, sempre foi marcado pela contenção, mas no Congo, pela primeira vez, uma missão da ONU conta com uma brigada de intervenção, com autorização para o combate direto. Como isto pode afetar a visão do mundo sobre as missões de paz?

Mulet – Esta foi uma decisão tomada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, e temos que enxergá-la como parte de um esforço político maior na região. Eu não creio que este seja um modelo a ser replicado em outros países, em outros contextos.

Os 11 países que assinaram o acordo para a atuação da missão de paz na região dos Grandes Lagos aceitaram esta proposta, que na verdade foi sugerida por eles. Esta possibilidade do uso da força é uma ferramenta, um instrumento, para se atingirem os objetivos políticos mais abrangentes da região.

Cada missão de paz é completamente diferente e temos que nos adaptar com flexibilidade aos desafios e riscos de cada lugar onde atuamos.

BBC


Carreira política de Joaquim Barbosa é incerta, dizem analistas

Ao anunciar que deixará o Supremo Tribunal Federal (STF) no próximo mês, o atual presidente da corte, Joaquim Barbosa, voltou a alimentar especulações de que poderá se lançar na política.

Mesmo que opte por este caminho, Barbosa não poderá concorrer nas eleições de outubro, já que o prazo para que juízes deixassem seus postos para se candidatar no próximo pleito se encerrou em abril.Ainda assim, segundo analistas ouvidos pela BBC Brasil, o ministro deixará o Supremo com cacife para tentar cargos eletivos.

Para João Paulo Peixoto, cientista político da Universidade de Brasília (UnB), Barbosa conquistou grande popularidade "não só por sua atuação como juiz, mas pelo incorformismo que revela com o status quo atual das instituições brasileiras".

"Ele personifica esses protestos que estão na rua, é uma espécie de voz para tudo o que está errado", diz Peixoto.

Segundo o professor, caso pudesse disputar as eleições presidenciais em outubro, Barbosa teria boas chances de se eleger.

Seu eventual ingresso na política, porém, enfrentaria um importante obstáculo, segundo Peixoto: “Mesmo que isso não seja verdadeiro, poderia parecer que houve uma utilização política do julgamento do mensalão para projetá-lo".

A atuação de Barbosa no processo do mensalão – ou Ação Penal 470, um dos julgamentos mais emblemáticos na história do STF – dividiu opiniões.

Membros do PT e advogados dos réus disseram que ele conduziu o julgamento de modo autoritário e intransigente. Sua atuação no processo, porém, rendeu-lhe muitos elogios entre parte da opinião pública.
Falta de aptidão

Antonio Carlos Mazzeo, livre docente em Teoria Política pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), diz que, apesar de sua popularidade, Barbosa não parece ter aptidão para a política.

"Em geral, uma das primeiras coisas que políticos precisam aprender é a navegar em águas revoltas, superar dificuldades negociando, flexibilizando posições", afirma Mazzeo.

No entanto, segundo o professor, Barbosa é bastante formal e parece pouco afeito a mediações políticas.

"Acho que ele tem dificuldade de trabalhar com divergências – isso é nítido, ele tem um viés autoritário e caudilhesco que transparece em suas posturas."


Com saída de Barbosa, STF terá novo presidente

Para o cientista político e especialista em marketing eleitoral Antonio Lavareda, embora Barbosa tenha se tornado "uma das figuras políticas mais conhecidas e respeitadas do país com o processo do mensalão", ele não deve tentar uma carreira política tradicional.

"Poderia eventualmente ser candidato em outro contexto, como uma figura emblemática para a Vice-Presidência ou chamado para integrar um minisério, mas não vejo nele vocação para uma carreira política parlamentar ou no Executivo".

Já para Peixoto, da UnB, a "personalidade forte" de Barbosa não impediria seu sucesso na política.

"A própria presidente [Dilma Rousseff] não tem nenhum pendor político, no entanto, convive com a atividade, porque tem interlocutores para fazer isso. O Joaquim Barbosa poderia participar do sistema político sem necessariamente fazer a política miúda, porque teria para isso aliados e assessores".

Peixoto diz ainda que o ministro poderia mudar para se ajustar à política. "As pessoas mudam quando estão ocupando cargos. Ele teria a possibilidade de se adaptar porque demonstra idealismo e vontade de transformação muito grande.”
'Momento mais fecundo'

Barbosa confirmou nesta quinta-feira que deixará o STF no fim de junho para se aposentar.

"Tive a felicidade, a satisfação e alegria de compor esta corte no seu momento mais fecundo, de maior importância no cenário político-institucional do nosso país. Sinto-me deveras honrado de ter feito parte desse colegiado e ter convivido com diversas composições e, evidentente, com a atual composição”, ele disse aos demais ministros, na abertura de sessão da corte.


Marco Aurélio Mello lamentou a saída de Barbosa

O ministro Marco Aurélio Mello, magistrado com mais tempo de casa presente na sessão, lamentou a saída de Barbosa. Disse, porém, compreender a decisão, "tomada pelo estado de saúde", segundo Mello.

Barbosa, de 59 anos, sofre de sacroileíte, uma inflamação nas articulações da região lombar que provoca forte dores e lhe impede de permanecer sentado por horas seguidas.

Pelas regras do STF, ele poderia permanecer no posto por mais 11 anos, até completar 70 anos.

Horas antes de seu anúncio no Supremo, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) havia dito a jornalistas que Barbosa se aposentaria no próximo mês, após receber uma visita do ministro.

Barbosa também se reuniu pela manhã com o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), e com a presidente Dilma Rousseff.

Nomeado para o STF em 2003 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Barbosa foi o primeiro ministro tido como negro do STF e assumiu o comando da corte em novembro de 2012, em votação simbólica.

A tradição do Supremo recomenda que sua Presidência seja exercida pelo ministro que está há mais tempo na casa e que ainda não a tenha ocupado. Os mandatos duram dois anos.

Nascido em Paracatu (MG), Barbosa se formou em direito na Universidade de Brasília e fez mestrado e doutorado na Universidade de Paris-2.

É professor licenciado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e autor de dois livros sobre Direito – um sobre o funcionamento do Supremo, editado na França, e outro sobre o efeito de ações afirmativas nos Estados Unidos.

Antes de ingressar na corte, o ministro ocupou diversos cargos na administração federal, entre os quais procurador da República, chefe da consultoria jurídica do Ministério da Saúde e oficial de chancelaria do Ministério das Relações Exteriores, chegando, inclusive, a servir na embaixada do Brasil na Finlândia.


BBC


Programa Universidade para Todos recebe inscrições a partir de 9 de junho

O Programa Universidade para Todos(ProUni) do Ministério da Educação recebe, de 9 a 11 de junho, em uma única etapa, as inscrições para a edição deste segundo semestre. A partir do dia 5, os candidatos terão acesso on-line à relação de vagas, por curso e instituição.

O cronograma de todo o processo do ProUni relativo a esta segunda edição do ano foi publicado em portaria no Diário Oficial da União desta sexta-feira (30). O programa terá duas chamadas. O resultado da primeira será divulgado em 15 de junho. O da segunda, em 4 de julho, ambos on-line, na página do programa na internet. Acesse o edital.

O ProUni oferece a estudantes brasileiros de baixa renda bolsas de estudos integrais e parciais (50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior que ofereçam cursos de graduação e sequenciais de formação específica.

Para se inscrever na segunda edição de 2014, o candidato deve ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 e obtido no mínimo 450 pontos na média das notas. Além disso, não pode ter tirado nota zero na redação.

O programa também oferece bolsas de estudos a pessoas com deficiência. São atendidos, ainda, professores da rede pública de ensino que estejam no efetivo exercício do magistério da educação básica e integrem o quadro de pessoal permanente de instituição pública.


Fonte:
Portal Brasil com informações do Ministério da Educação


Como se tornar um Microempreendedor Individual

Para ser um empreendedor individual é necessário faturar no máximo até R$ 60.000,00 por ano, não ter participação em outra empresa como sócio ou titular e ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria.

As atividades que se enquadram no MEI são comércio e indústria em geral e serviços de natureza não intelectual sem regulamentação legal – como lavanderia, salão de beleza, lava jato, agência de viagem, entre outros.

O registro é feito totalmente online, via Portal do Empreendedor e o único custo da formalização é o pagamento mensal de 5% do salário mínimo (R$ 33,90), R$ 5 de ISS (Imposto sobre Serviços) e R$ 1 de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços). O MEI é enquadrado no Simples Nacional e fica isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL).



Pagando essas contribuições, o Empreendedor Individual tem acesso a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença e aposentadoria e pode registrar até um empregado com custos mais baixos.

Veja aqui o guia do empreendedor individual.

Consulte a lista das ocupações que podem aderir ao Empreendedor Individual.

Fontes:
Portal do empreendedor
Previdência social
Sebrae


Via Portal Brasil


'Tem que baixar o cacete', diz Ronaldo sobre vândalos em manifestações na Copa

Ex-atacante da seleção brasileira e membro do Comitê Organizador Local (COL), Ronaldo disse nesta quinta-feira que as autoridades devem conter a violência em eventuais protestos na Copa do Mundo e defendeu "baixar o cacete" em vândalos.


"Os protestos são sempre válidos... Mas no momento que tem vândalos mascarados, a polícia tem que conter. Acho que o povo brasileiro está em um momento de exigir coisas em diversos setores. Só que parece que acordou todo mundo e tem muitas opiniões soltas e um pega do outro e ninguém sabe para onde ir. Sobre os vândalos, acho que tem de baixar o cacete neles, tirar da rua", afirmou Ronaldo em sabatina promovida pela Folha de S. Paulo.


sexta-feira, 30 de maio de 2014

MEC autoriza abertura de 30 cursos presenciais de nível superior

O Ministério da Educação (MEC) publicou no Diário Oficial da Uniãodesta sexta-feira (30) portaria que autoriza o funcionamento de 30 cursos superiores em instituições privadas. Os cursos estão distribuídos em faculdades de 11 estados brasileiros.

As novas vagas são em cursos de arquitetura e urbanismo, engenharias civil, mecânica, elétrica e ambiental, administração, teologia, ciências contábeis, gestão de recursos humanos, logística, entre outros. No geral, cada curso tem entre 100 e 200 vagas disponíveis.



Para serem autorizados, os cursos devem preencher uma série de requisitos quanto ao projeto pedagógico, corpo docente e infraestrutura, e ainda passar por uma visita ao local. Após a autorização para oferta de turma, e quando o curso de graduação tiver completado 50% de sua carga horária total, a instituição deve solicitar o seu reconhecimento, que é necessário para a validade nacional dos diplomas dos estudantes.

Novos cursos de medicina


Neste mês, o MEC também autorizou a abertura de 420 vagas para oito novos cursos de medicina em universidades federais. As vagas são para campi das universidades localizados em cidades do interior de seis estados das regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste.

Os estados contemplados são Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rio Grande do Norte e Bahia. A autorização de vagas faz parte da Política Nacional de Expansão das Escolas Médicas das Instituições Federais de Educação Superior, no âmbito do Programa Mais Médicos.

Fonte:
Portal Brasil com informações da Agência Brasil de Comunicação


Correção do FGTS pela inflação: sindicato vence mesmo com bloqueio do STJ

Um juiz de São Paulo furou um bloqueio estabelecido há três meses pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e obrigou a Caixa Econômica Federal (CEF) a corrigir o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) pela inflação, e não pela Taxa Referencial (TR), como manda a lei.


A decisão, que beneficia um conjunto de trabalhadores filiados a um sindicato do interior do Estado, é de 1ª instância. O banco pode recorrer.

Em fevereiro, o ministro Benedito Gonçalves, do STJ, suspendeu o andamento de todos os processos sobre o correção do FGTS pela inflação.O pedido foi feito pela Caixa, que responde a mais de 76,5 mil ações sobre o tema. O banco tem vencido a maioria absoluta.

O juiz Wilson Sauhy Filho, da 13ª Vara Federal de São Paulo, considerou entretanto que esse bloqueio – criticado pelo Ministério Público Federal – não se aplica à ação do sindicato que chegou às suas mãos. O argumento é que o caso trata de questão constitucional, que deverá eventualmente ser julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e não pelo STJ.

Com esse argumento, o juiz determinou que o FGTS dos trabalhadores filiados ao sindicato fosse corrigido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), e não pela TR, para "preservar o valor econômico dos saldos existentes".

O STJ, a Caixa e o escritório responsável pela ação foram procurados, mas não responderam imediatamente aos pedidos de comentário.

Perdas para o trabalhador superam 100%

A partir de 1999, o índice que corrige os saldos do FGTS passou a perder para a inflação – o que significa que o dinheiro dos cotistas foi corroído pela elevação dos preços.

Nas contas do Instituto FGTS Fácil, um trabalhador que tinha saldo em junho de 1999 sofreu perdas de 102,3% até 2014, em razão da aplicação da TR.

Em 2013, a Caixa começou a ser alvo de uma avalanche de ações de trabalhadores e sindicatos que pedem a substituição da TR por um índice que reflita a inflação. O movimento ganhou força porque STF decidiu, em um processo sobre precatórios, que o TR não poderia ser usado como critério para a correção monetária.

Além dessas ações, existem dois processos que podem garantir a correção do FGTS pela inflação para todos os trabalhadores que tiveram saldo a partir de 1999 – cerca de 45 milhões, segundo o banco.

Um desses processos é da Defensoria Pública da União, também bloqueado pela decisão do STJ. O outro é uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) do partido Solidariedade, que faz oposição ao governo federal, ainda não julgada.

Em nota, a Caixa Econômica Federal informou que recorrerá da decisão, e que cumpre integralmente o que determina a legislação.

A Caixa tem argumentado que uma eventual correção do FGTS pela inflação pode levar a quase dobrar os juros de empréstimos habitacionais que usam recursos do fundo. Para o banco, uma decisão favorável à correção cria o risco de quebrar o FGTS.


Fonte: IG


O "asteroide" que causará a próxima grande extinção

A Terra já passou, ao longo de sua história, por vários eventos catastróficos. Cientistas calculam que houve pelo menos cinco grandes extinções em massa. A última aconteceu há 65 milhões de anos, quando o impacto de um asteroide causou a extinção de 75% das espécies
vivas - entre elas os dinossauros. Um estudo publicado na revista Science nesta sexta-feira (30) mostra que nós podemos ter entrado em uma nova era de extinção em massa de espécies. A diferença é que o "asteroide" da vez é a própria humanidade.

Segundo o estudo, liderado por Stuart Pimm, da Universidade de Duke, e com a participação do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPE), de Nazaré Paulista (SP), a ação humana acelera o ritmo de extinções de espécies. Isso ocorre pela destruição do habitat dos animais, com o desmatamento, e pelo aquecimento global causado por emissões de gases de efeito estufa.



Os pesquisadores usaram dados fósseis cara calcular o ritmo de extinções no passado, e compararam com os dados atuais. Os cálculos mostraram que uma espécie em cada dez milhões era extinta por ano antes do surgimento dos humanos. Essa taxa é minúscula comparada aos dados atuais - o estudo defende que, atualmente, 100 espécies em cada milhão entram em extinção a cada ano. Ou seja, o ritmo de extinções é mil vezes maior hoje do que antes do surgimento da humanidade.

Apesar dos resultados, o estudo não é todo pessimista. Segundo Primm, novas tecnologias de comunicação, como bancos de dados online e aplicativos de celular, estão permitindo identificar espécies com mais facilidade e velocidade hoje do que no passado. A informação disponível ajuda a determinar se uma espécie está ameaçada ou não, e é crucial na proteção das espécies.

Apesar de difícil, esforços de governos, ONGs e empresas mostram que é possível proteger espécies ameaçadas. O Brasil tem alguns casos positivos para mostrar, como o sucesso na reabilitação do mico-leão-preto e da baleia jubarte.

Fonte: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2014/05/o-asteroide-que-causara-bproxima-grande-extincaob.html


Campos: sou contra o aborto e à favor de ações para evitar gravidez precoce

O pré-candidato à presidência pelo PSB, Eduardo Campos, falou com exclusividade para o RedeTV News. Ele afirmou que é contra o aborto e a favor de ações de políticas focada no desafio de evitar gravidez precoce. A entrevista completa vai ao ar nesta sexta-feira (30) às 22h20.

Fonte: uol.com.br


Em 15 dias, Cantareira perde quase 10% do 'volume morto'

Quinze dias após o início do bombeamento inédito do chamado "volume morto" dos reservatórios, o Sistema Cantareira já perdeu 17,5 bilhões de litros de água. A quantidade equivale a 9,6% dos 182,5 bilhões de litros que a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) pretende retirar da reserva profunda do manancial para manter o abastecimento da Grande São Paulo sem adotar o racionamento generalizado.

O déficit representa uma queda de 1,7 ponto porcentual no nível do Cantareira em duas semanas. Nesta sexta-feira, 30, o manancial está com 25% da capacidade, de acordo com a Sabesp, já considerando o "volume morto". Sem o acréscimo da água represada abaixo do nível das comportas, o sistema está com 6,4% de armazenamento, segundo o boletim diário do comitê anticrise que monitora o manancial.

Antes do início da utilização do "volume morto", no dia 15 de maio, o Cantareira tinha 8,2% da capacidade, índice mais baixo de sua história. Com o acréscimo de 182,5 bilhões de litros, o índice saltou para 26,7%, ou cerca de 262,6 bilhões de litros. Nesta sexta-feira, porém, a medição aponta que os cinco reservatórios que compõem o manancial têm juntos 245,2 bilhões de litros.

Segundo a Sabesp, esse volume será suficiente para manter o abastecimento de água na Grande São Paulo até o "início das próximas chuvas", em outubro. Hoje, o Cantareira ainda fornece água para cerca de 7,2 milhões de pessoas na Região Metropolitana, além de mais de 5 milhões de pessoas na região de Campinas. Até setembro, mais 500 mil pessoas devem deixar de receber água do manancial em crise, com a reversão de água de outros sistemas, como Alto Tietê, Guarapiranga, Rio Claro e Rio Grande.

Etapas

A captação do "volume morto" começou no dia 15 de maio nas represas Jaguari-Jacareí, em Joanópolis, que correspondem a cerca de 80% do Cantareira, mas estão com apenas 0,4% da capacidade nesta sexta-feira. De lá serão retirados 105 bilhões de litros da reserva profunda. Entre agosto e setembro, a Sabesp deve iniciar a captação de outros 77 bilhões de litros da Represa Atibainha, em Nazaré Paulista.


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Geisy Arruda perde o bebê após briga com ex

Geisy Arruda usou seu perfil do Instagram para anunciar que perdeu o bebê que esperava, nesta quinta-feira (30). Ela estava grávida de 11 semanas e esperava uma menina.

Na publicação que fez na rede social, Geisy desabafa e fala da dor que está sentindo após sofrer um aborto espontâneo. A modelo contou que, antes de ir para o hospital com muitas dores, ela teve uma grave discussão com seu ex-namorado.

"Meu coração esta despedaçado, posso dizer com toda precisão que hoje é o dia mais triste e miserável da minha vida... Estou deitada em uma cama, me recuperando de um Curetagem, e a ultima coisa que ouvi da enfermeira foi 'Você esperava uma menina', isso eu tinha certeza, era a minha Helena... Ontem à noite meu ex-namorado invadiu meu prédio, havíamos discutido feio pelo telefone já duas vezes, isso mesmo, ele entrou junto com um morador e despistou o porteiro... E ao tentar invadir o meu apartamento, eu fiquei muito nervosa... Isso passou...Eu fui dormir e acordei com dores e muita cólica, e sangramento... Cheguei tarde demais no hospital, eu perdi a minha Helena... Mais não foi só isso, eu perdi um pedaço de mim, um pedaço do minha alma se foi!", publicou a modelo.

Redação RedeTV!